A agenda econômica do mês de julho promete uma série de eventos ligados ao mercado financeiro nacional e internacional que os investidores devem ficar de olho. A divulgação de relatórios, por exemplo, pode movimentar o câmbio, títulos dos governos, taxas e até mesmo as Bolsas de Valores.
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Para esse mês, o mercado monitora a publicação de diversos índices, decisões sobre juros e declarações de dirigentes de Bancos Centrais (BCs). Além do Brasil, Alemanha, Zona do Euro, Estados Unidos, Reino Unido e China são os países e regiões que estarão em destaque.
Um dos eventos mais importantes para o mês é o anúncio da taxa de juros Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), no dia 31 de julho. A última reunião ocorreu em 19 de junho, quando o colegiado anunciou que iria manter a Selic “estacionada” em 10,5% ao ano. Sendo assim, existe atualmente a expectativa de que a taxa continue nesse patamar até dezembro.
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Confira aqui mais 12 eventos econômicos do Brasil e do mundo que devem estar no radar do investidor em julho.
Federal Reserve
O Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) é uma das autoridades monetárias cujas decisões mais impactam o mercado global. Para este mês, é aguardado o discurso do presidente da entidade, Jerome Powell, o relatório de política monetária e os resultados do Índice de Atividade Industrial Fed Filadélfia de julho. Esse último determina a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito do país.
Os eventos estão marcados para as seguintes datas:
- Discurso de Powell: 2 de julho;
- Relatório de Política Monetária: 5 de julho;
- Índice de Atividade Industrial Fed Filadélfia (Jul): 18 de julho.
Banco Central Europeu
O Banco Central Europeu (BCE) regula as atividades financeiras da Zona do Euro. Em julho, será realizada a reunião de política não monetária, que ocorre uma vez por mês. O mercado monitora esse evento para avaliar a atual situação política e econômica.
Apesar da reunião ter um impacto menor do que o anúncio da taxa de juros, ela pode afetar indiretamente as cotações do euro, a depender das decisões tomadas.
Além disso, entram no radar dos investidores os discursos de Christine Lagarde, presidente do BCE, e a publicação das atas da reunião de política monetária. Confira as datas:
- Reunião de política não monetária do BCE: 1 de julho;
- Discurso de Christine Lagarde: 1, 2, 3 e 5 de julho;
- Publicação atas da reunião de política monetária do BCE: 4 de julho.
PMI industrial
O PMI Industrial nada mais é do que a sigla para o Índice de Gerente de Compras Industrial. Ele mede a saúde e o nível de atividade do setor da construção.
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Em julho, os países que se destacam ao trazer o PMI industrial com os resultados referentes a junho e suas respectivas datas de divulgação são:
- Alemanha: 1 de julho;
- Zona do Euro: 1 de julho;
- Reino Unido: 1 de julho;
- Brasil (S&P Global): 1 de julho;
- EUA: 1 de julho;
- México: 2 de julho.
PMI Composto e PMI ISM Não-Manufatura
O Índice de Gerentes de Compras Composto, ou PMI Composto, calcula as atividades de manufatura e serviços de um país. No caso do PMI do Institute of Supply Management (ISM) Não-Manufatura, que será divulgado nos EUA, é medida a quantidade de atividade não-industrial do mês anterior, nesse caso, em junho.
Confira as datas e locais de publicação:
- Zona do Euro, Alemanha, Reino Unido, Brasil – PMI Composto: 3 de julho;
- EUA – PMI ISM Não-Manufatura (Jun): 3 de julho.
IPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPC) é um indicador da inflação e em julho, poderemos ver o dado em países da América, Ásia e da Europa referente ao mês anterior. No caso do Brasil, ele será divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que traz o resultado sobre a cidade de São Paulo.
Confira as datas e locais de destaque:
- Alemanha: 1 de julho;
- Brasil: 2 de julho;
- EUA: 11 de julho;
- China: 9 de julho;
- Reino Unido: 17 de julho.
IPCA
Diferente do IPC, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) contempla todas as regiões do Brasil e é a medição oficial da inflação no País. Em julho, ele será publicado no dia 10.
IPP
O Índice de Preços ao Produtor (IPP ou PPI) é um indicador de inflação que mede a variação nos preços médios recebidos pelos produtores nacionais de bens e serviços. Em julho, veremos a divulgação desse dado referente ao mês de junho sendo destaque em três países. Os locais e as datas são:
- China: 9 de julho;
- EUA: 12 de julho;
- Alemanha: 19 de julho.
IGP
O Índice Geral de Preços (IGP) é um indicador brasileiro e neste mês, dois dados relacionado a ele serão publicados. O primeiro é o IGP-D (Disponibilidade Interna), que registra a alta de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços ao consumidor final. Ele é medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e será divulgado em 9 de julho.
O segundo é o IGP– 10, que registra a inflação no período compreendido entre o dia 11 do mês anterior e o dia 10 do atual. O seu lançamento será no dia 17 de julho.
IBC-BR
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No dia 15 de julho, será publicado o resultado referente ao mês de maio.
Decisão da Taxa de Juros do Japão
O Banco do Japão (BOJ) tem marcado para o dia 31 de julho o anúncio sobre a taxa de juros. A decisão depende principalmente da perspectiva de crescimento e inflação do país asiático.
Payroll
O relatório de emprego (Payroll) não-agrícola é um dos mais importantes relatórios econômicos mundiais. Por apresentar indicadores da economia dos Estados Unidos, seu impacto atinge os mercados financeiros globais.
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O documento é elaborado pelo Fed e contém dados de geração de emprego, balança comercial e salário médio por hora no país norte-americano. No dia 5 de julho, os investidores poderão ver os resultados de junho.
Com informações da Investing e do Broadcast.