- Tesouro Direto é uma porta de entrada ideal para quem deseja iniciar no mundo dos investimentos
- o Tesouro Direto oferece uma série de benefícios que o tornam uma escolha atrativa para diferentes perfis
- A rentabilidade é outro ponto positivo, com opções que permitem tanto previsibilidade quanto proteção contra a inflação
O Tesouro Direto é uma porta de entrada ideal para quem deseja iniciar no mundo dos investimentos. Seguro, acessível e com opções para diferentes perfis, ele permite que a pessoa empreste dinheiro ao governo e receba uma rentabilidade atrativa em troca.
Passo a passo para investir no Tesouro Direto
1. Acesse o site oficial do Tesouro Direto e clique na opção “Cadastro”;
2. Preencha seus dados pessoais para criar sua conta no sistema;
3. Escolha o título público que deseja adquirir, com base em seus objetivos financeiros e perfil de investidor;
4. Selecione o valor e a forma de pagamento, que pode ser feita via Pix ou transferência bancária;
5. Confirme a transação revisando todas as informações e enviando a ordem de compra;
6. Aguarde a emissão do título, que será disponibilizado em sua conta no prazo informado.
Para simplificar ainda mais, é possível optar pelo cadastro simplificado Cad&Pag, usando apenas sua conta no Gov.br. Outra alternativa é utilizar o fluxo tradicional, via corretoras ou bancos habilitados.
O que é o Tesouro Direto e como funciona?
Criado em 2002, o Tesouro Direto é um programa que democratizou o acesso aos títulos públicos no Brasil. Ao adquirir um desses papéis, o investidor está, na prática, emprestando dinheiro ao governo para financiar projetos e despesas públicas. Em troca, recebe o valor investido acrescido de juros.
Os títulos do Tesouro Direto funcionam de forma simples: o investidor escolhe o tipo de papel que deseja comprar, define o valor e, no vencimento, recebe seu dinheiro com os rendimentos. Caso precise, é possível resgatar a aplicação antes do prazo, graças à liquidez diária, mas produtos vinculados a inflação ou prefixados sofrem influencia de marcação a mercado e, dependendo do contexto, o investidor pode ter prejuízo.
Vantagens do Tesouro Direto
O Tesouro Direto oferece uma série de benefícios que o tornam uma escolha atrativa para diferentes perfis de investidores. Uma de suas principais vantagens é a acessibilidade: com apenas R$ 30 já é possível começar a investir.
Além disso, o programa é considerado extremamente seguro, já que os títulos são garantidos pelo governo, reduzindo o risco de perda em comparação com outros tipos de investimentos.
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A rentabilidade é outro ponto positivo, com opções que permitem tanto previsibilidade quanto proteção contra a inflação, dependendo do tipo de título escolhido.
Por fim, o produto permite diversificação de estratégias, atendendo tanto objetivos de curto prazo, como a formação de uma reserva de emergência, quanto metas de longo prazo, como a aposentadoria.
Tipos de títulos do Tesouro Direto
Os títulos públicos disponíveis no Tesouro Direto são divididos em três categorias principais, cada uma com características específicas. Os títulos prefixados possuem uma rentabilidade fixa, definida no momento da compra, garantindo previsibilidade para quem deseja saber exatamente quanto irá receber no vencimento. No entanto, esses papéis podem gerar perdas em caso de resgate antecipado, caso o mercado não esteja favorável.
Já o Tesouro Selic, que é pós-fixado, tem sua rentabilidade atrelada à taxa básica de juros da economia, a Selic. Por essa característica, é indicado para quem busca mais segurança e liquidez no curto prazo, uma vez que o risco de perdas em resgates antecipados é menor.
Por fim, o Tesouro IPCA+, uma modalidade híbrida, combina uma taxa fixa com a variação da inflação, medida pelo IPCA. Esse título é ideal para quem deseja proteger o poder de compra ao longo do tempo e tem objetivos de longo prazo, como a construção de patrimônio ou a aposentadoria. Cada um desses títulos oferece oportunidades específicas, dependendo das metas e do perfil do investidor.
Rentabilidade, riscos e taxas
A rentabilidade do Tesouro Direto depende do tipo de título escolhido. Em títulos prefixados, o retorno é fixo e conhecido desde o início. Já nos pós-fixados e híbridos, os rendimentos estão atrelados a índices como Selic ou IPCA, garantindo proteção contra inflação ou mudanças nos juros.
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No entanto, é importante destacar que o rendimento máximo é garantido apenas se o título for mantido até o vencimento. Resgates antecipados podem acarretar variações, tanto positivas quanto negativas, devido às condições de mercado.
Os investimentos no Tesouro Direto estão sujeitos a taxas e impostos. O IR é regressivo e cobrado sobre rendimentos no resgate, variando de 22,5% a 15% conforme o prazo. O IOF incide apenas nos primeiros 30 dias, começando em 96% e zerando no 30º dia. Já a taxa de custódia da B3 é de 0,2% ao ano para valores acima de R$ 10 mil.