- Ao buscar um novo celular, vale a pena considerar formas de investimento para alcançar os recursos necessários para a compra
- Com a Selic atualmente no patamar de 10,75% ao ano, a renda fixa segue oferecendo uma boa oportunidade de retorno aos investidores e uma previsão maior de ganhos
- Vale ressaltar que não há uma formula mágica na hora de escolher um título para a aplicação, já que tudo depende do risco que cada pessoa está disposta a correr
O celular se tornou um objeto essencial na vida de muitas pessoas, sendo não só uma ferramenta de entretenimento, como também de trabalho. Ao buscar um novo aparelho, vale a pena considerar formas de investimento para alcançar o valor necessário para a compra. Nessa hora, as opções de renda fixa podem ser alternativas interessantes, oferecendo segurança e bons retornos.
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Pensando nos consumidores que desejam se planejar financeiramente para comprar um celular, o Bora Investir, portal da B3, conversou nesta reportagem com Filipe Arend, head de renda fixa da Faz Capital. O especialista deu dicas para os investidores selecionarem os títulos que irão compor sua carteira de investimentos. Vale ressaltar que não há uma formula mágica, já que tudo depende do risco que cada pessoa está disposta a correr.
Mesmo na renda fixa, existem ativos mais arrojados, que podem operar com oscilações de preços relevantes. Por isso, o investidor deve analisar o seu perfil antes de tomar a decisão. No momento de realizar a aplicação, também é importante considerar as expectativas quanto à trajetória dos principais indicadores econômicos à frente.
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“A precificação dos títulos de renda fixa depende em grande parte do comportamento de taxas de juros e inflação ao longo do tempo, os quais, por sua vez, dependem de uma série de fatores associados à atividade econômica”, afirma Arend.
Com a Selic atualmente no patamar de 10,75% ao ano, a renda fixa segue oferecendo uma boa oportunidade de retorno aos investidores e uma previsão maior de ganhos. Para o especialista, em meio ao ciclo de afrouxamento monetário no Brasil, as opções prefixadas ganham notoriedade, já que preservam taxas atraentes. Além disso, ao aplicar em títulos como esse tipo de rentabilidade, é possível saber de antemão o quanto é necessário investir para se alcançar um determinado objetivo.
No entanto, caso queira adquirir os modelos de celular mais atualizados no mercado, o consumidor vai precisar desembolsar uma boa quantia, independentemente do investimento que escolher. Um celular novo e de última geração, como iPhone 15 Pro Max, somado aos valores de entrega, impostos, carregador, fone de ouvido e outros possíveis imprevistos, pode custar até R$ 12 mil, por exemplo.
Segundo cálculos de Arend, no prazo de um ano, considerando um Certificado de Depósito Bancário (CDB) prefixado com taxa de 11,50% ao ano, é necessária uma aplicação de cerca de R$ 126,6 mil para que o investidor consiga comprar um celular de R$ 12 mil apenas com o rendimento de sua aplicação em renda fixa, já levando em conta a incidência de Imposto de Renda (IR).
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Vale lembrar que CDBs, títulos do Tesouro Direto, Letras Financeiras (LFs), Letras de Câmbio (LCs) e debêntures comuns são tributadas seguindo uma tabela regressiva. Ou seja, as alíquotas diminuem conforme o prazo da aplicação. A taxa mais alta aplicada é de 22,5%, para investimentos mantidos por até seis meses. Para os que ficam mais tempo, de 181 a 360 dias, a alíquota cai para 20% e, se o investimento for de um a dois anos, a taxa vai para 17,5%. A menor alíquota, de 15%, vale para investimentos mantidos por mais de 720 dias. Veja abaixo:
Já as opções de renda fixa isentas de IR, que também podem ser interessantes para a compra de um celular, são as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e as debêntures incentivadas. Nesta reportagem, é possível verificar como estão as rentabilidades de diferentes aplicações com a Selic em 10,75% ao ano.
Quem quiser conferir mais dicas sobre investimentos e planejamento financeiro para adquirir um novo celular, pode conferir esta reportagem do Bora Investir, portal da B3.
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