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Educação Financeira

Como se programar para viajar mais em 2025

Planejar bem e ter metas claras sobre as viagens pode te ajudar a gastar menos com viagens ao longo de 2025

Como se programar para viajar mais em 2025
Saiba viajar mais em 2025 com essas dicas. Imagem: Adobe Stock

O ano-novo traz diversas resoluções e, para muitos, viajar mais é algo que estão dispostos a planejar. No entanto, os passeios podem custar caro e o ideal é não comprometer as finanças. Afinal, fazer novas viagens deve estar incluso nos planos financeiros e não atropelar suas contas a pagar ou adiar outros sonhos e objetivos.

Para começar a se programar para viajar mais em 2025, Carlos Castro, CEO e planejador financeiro da SuperRico, afirmou a esta matéria do Bora Investir que o primeiro passo é ter metas claras, principalmente decidindo quais são os destinos de viagens que se deseja fazer.

Em seguida, para que não seja apenas um desejo, mas de fato um objetivo, é preciso determinar com precisão a viagem. “Com esse objetivo definido de forma clara, faça um planejamento antecipado, porque se você pesquisar com antecedência os custos são mais baixos”, apontou Castro.

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Identificar a melhor época do ano para viajar ao destino e quanto custa cada categoria de uma viagem, como hospedagem, passagens aéreas, alimentação e passeios são os principais pontos a serem considerados, segundo o CEO.

Ele ainda alerta sobre ter flexibilidade, visto que com o câmbio desfavorável – altas de dólar e euro – os custos podem aumentar muito. “Alguns países inclusive também têm questões de inflação, por isso podem ter custos mais altos. Então é importante considerar destinos que sejam menos populares, tanto nas viagens nacionais quanto internacionais”, indicou.

Como organizar as finanças para viajar

O CEO e planejador financeiro da SuperRico aponta que o ideal é criar um “pote”, ou seja, uma reserva do orçamento só para esse fim. Para ajudar no comportamento, é possível inclusive abrir uma conta específica ou um fundo de investimento – no caso, deve ser renda fixa com liquidez – para depositar regularmente o valor da viagem.

Outro ponto importante é fazer um balanço, entender como está o comportamento dos seus gastos e identificar aqueles que de repente podem ser substituídos para permitirem separar o valor que vai ser destinado à viagem.

Ele indica ainda otimizar o orçamento ao acompanhar programas de fidelidade, fazer contas para analisar se determinado trecho vale a pena, se você tem milhas acumuladas ou pontos, e se vale a pena você fazer essa troca. “Por exemplo, os pontos que você acumula no cartão de crédito podem ser usados para comprar passagens ou mesmo hospedagem. Inclusive, há aplicativos que possibilitam essa compra”, contou.

Devo tomar cuidado com o quê?

Além do planejamento bem feito, alguns cuidados podem ser tomados para que o objetivo de viajar mais não acabe por atrapalhar sua vida ou até mesmo não saia do papel.

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A primeira dica é usar preferencialmente o dinheiro que foi separado para a viagem. “Não financie essa viagem principalmente no cartão de crédito ou cheque especial, porque são juros realmente muito altos. Se você fez a reserva, prefira pagar à vista com a poupança que foi planejada”, disse o CEO da SuperRico.

Em viagens internacionais, ele recomenda procurar usar cartões de débitos internacionais, em que se pode reduzir o custo com o imposto sobre operações financeiras (IOF). Castro defende que o ideal é evitar o uso do cartão de crédito, especialmente em compras parceladas.

“Você tem um IOF acima de 6%, e se você tiver um cartão de débitos internacionais o IOF cai para 1,1%, e com dinheiro à vista você realmente evita esses custos altos com tarifas e impostos”, frisou.

Castro destacou ainda a importância de um seguro-viagem, pois podem ocorrer alguns imprevistos, principalmente em relação à saúde. Esse seguro pode evitar gastos altos com emergências médicas, cancelamentos e outros imprevistos na viagem, especialmente em viagens internacionais.

Na viagem nacional, vale olhar se o plano de saúde cobre a região. “Muitos dos planos de saúde são regionais: se você faz uma viagem que está fora da área de cobertura do seu plano de saúde, ter esse seguro pode ser importante”, alertou. Ele recomenda separar de 15% a 20% sobre o valor do passeio ao seguro-viagem.

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Outro cuidado que merece atenção é em relação a golpes nos momentos de compras de viagens. Avaliar se a plataforma que você está usando para fazer a compra é confiável já faz toda a diferença. O CEO da SuperRico ainda reforçou a necessidade de verificar a procedência das ofertas e da plataforma.