

A energia elétrica vai permanecer mais cara em julho, com a vigência da bandeira vermelha patamar 1. Assim como ocorreu em junho, as contas de luz vão receber um adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
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A energia elétrica vai permanecer mais cara em julho, com a vigência da bandeira vermelha patamar 1. Assim como ocorreu em junho, as contas de luz vão receber um adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
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O encarecimento da energia elétrica em julho advém da continuidade do cenário de chuvas abaixo da média em todo o país, o que reduz a geração de energia por hidrelétricas. Esse quadro tende a elevar os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais onerosas para geração, como as usinas termelétricas.
Desde 2015, a Agência Naional de Energia Elétrica (ANEEL) impõe o sistema de bandeiras tarifárias para indicar os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
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Segundo a ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias permite dar um papel mais ativo aos consumidores na definição de sua conta de energia. Isso porque, ao saber que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta.
Com a manutenção da bandeira vermelha em julho, que torna a conta de luz mais cara, consumidores precisam adotar estratégias de economia de energia para aliviar o peso no orçamento ao fim do mês.
Aparelhos com a certificação Selo Procel de Economia de Energia garantem maior eficiência energética, reduzindo o consumo sem comprometer o desempenho. Ao trocar equipamentos antigos, priorize aqueles que possuem essa classificação.
As lâmpadas LED consomem até 80% menos energia e possuem vida útil muito maior. Elas consomem menos energia e duram muito mais, o que significa economia dupla para o seu bolso.
Manter janelas abertas durante o dia permite iluminar os ambientes sem precisar acionar as lâmpadas. Além disso, essa prática melhora a ventilação da casa, reduzindo a necessidade de ventiladores e ar-condicionado.
Paredes e telhados com isolamento adequado ajudam a manter a temperatura interna, diminuindo a necessidade do uso de aquecedores ou aparelhos de ar-condicionado. Cortinas blackout e tapetes também contribuem para conservar a temperatura do ambiente.
O ventilador de teto consome bem menos energia do que o ar-condicionado. Sempre que possível, opte por esse equipamento, que ajuda a refrescar o ambiente sem pesar tanto na conta de luz.
Apesar do investimento inicial, a energia solar pode gerar uma economia de até 95% a longo prazo na sua conta de luz. Com os incentivos governamentais e a possibilidade de reduzir a dependência da rede elétrica, esse sistema se torna uma alternativa vantajosa.
Aparelhos conectados na tomada, mesmo sem uso, continuam consumindo energia. Tire carregadores, televisores e micro-ondas da tomada quando não estiverem em funcionamento para evitar gastos desnecessários.
Ao adotar essas práticas, você pode reduzir seu consumo de energia elétrica e, consequentemente, sua conta de luz. Pequenas mudanças no dia a dia fazem a diferença para o bolso e para o meio ambiente.
Colaboraram: Gabrielly Bento e Jessica Anjos
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