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- O dólar comercial vem operando há alguns dias cotado abaixo dos R$ 5 e muitas pessoas começam a se questionar se esse seria o momento certo para uma viagem internacional
- Planejar a viagem com antecedência, acompanhar a cotação do dólar, comprar moeda as poucos e escolher o meio de pagamento adequado são algumas dicas para lidar com a questão
O dólar comercial vem operando há alguns dias cotado abaixo dos R$ 5. O dólar comercial vem operando há alguns dias cotado abaixo dos R$ 5. Nesta quinta-feira (15), O dólar à vista encerrou a sessão em baixa de 0,09%, cotado a R$ 4,8025, com mínima a R$ 4,7953. Esse é o menor valor de fechamento desde junho de 2022, a R$ 4,7962. Com esta onda de enfraquecimento, muitas pessoas começam a se questionar se esse seria o momento certo para uma viagem internacional.
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Para quem deseja viajar, organizar as finanças é um trabalho essencial. E para os que planejam ir para o exterior, acompanhar o dólar é ainda mais necessário. Desta forma, o passo inicial para os viajantes é a programação da viagem com um intervalo grande de antecedência.
Para especialistas, o essencial é comprar a moeda aos poucos, especialmente, para aqueles que possuem um objetivo específico, como viajar para o exterior. Isto porque ainda se tem o risco do dólar sofrer novas quedas, uma vez que o câmbio é uma variável difícil de se prever. Comprar a moeda de forma gradual possibilita a realização de um preço médio ainda mais baixo.
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A dúvida entre o uso do cartão de crédito ou o dinheiro em espécie também pode assombrar muitas pessoas que planejam uma viagem internacional. Apesar da compra do papel-moeda possa aparentar ser mais vantajosa, a falta de segurança em carregar dinheiro em espécie ainda existe. Desta forma, a alternativa é levar, pelo menos, uma parte em dinheiro, para utilizar em locais que só utilizam este método de pagamento.
O cartão de crédito é uma boa reserva de emergência para os viajantes. Isso ocorre porque, ao usar este procedimento, é cobrado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Enquanto no papel a cobrança chega a 1,10%, na bandeira de cartão, seja débito ou crédito, vai a 6,38%. Com isso, abrir uma conta internacional pode ser uma saída, já que as contas globais usam como base a cotação comercial das moedas estrangeiras sob as transações de compra da moeda.
Mesmo sendo uma boa opção o uso do cartão através de uma conta internacional, também é preciso planejamento. Ao falar da melhor forma de levar a moeda durante uma viagem para o E-Investidor, o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, já havia alertado para os riscos que dependem do tempo que o viajante tem até a data do embarque. “As pessoas ficarão dependentes da chegada do cartão em suas casas [e, caso não dê tempo, terão que procurar outra saída]”.
Por que o dólar está caindo?
Por trás da queda, não há uma única resposta, mas uma conjunção de fatores que contribuem para a baixa da moeda norte-americana e o fortalecimento do real. Dentre elas, a taxa Selic pode ser uma das motivadoras. Isto porque, uma vez com o arrefecimento da inflação, há uma expectativa de queda dos juros. Com isso, setores como varejo, viagens, créditos e financiamentos podem ser aquecidos.
Além disso, com a aprovação do arcabouço fiscal, há uma sinalização positiva sobre a disciplina fiscal do governo. A volta de investidores estrangeiros também dá perspectiva positivas de algumas companhias e setores na Bolsa, junto de preços descontrolados.
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A retomada econômica da China também deve ser vista como um impulsionamento da queda da moeda. Isto porque a intensificação dos preços acelera a procura por itens brasileiros de exportação, como soja, minério de ferro, papel, celulose e grãos.