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Educação Financeira

Geração Z não quer só poupar: veja o que motiva os jovens a investir – e como começar

Com tempo a favor, os mais novos têm vantagens ao começar a investir seu dinheiro desde cedo

Por Beatriz Rocha

03/05/2025 | 6:00 Atualização: 30/04/2025 | 17:15

Geração Z também está investindo. Foto: Adobe Stock
Geração Z também está investindo. Foto: Adobe Stock

Uma pesquisa divulgada pela Serasa no começo de abril e realizada pelo Instituto Opinion Box mostrou que a Geração Z, nascida entre 1996 e 2007, tem adotado uma postura responsável quando o assunto são suas finanças pessoais. O estudo, que ouviu 2.923 jovens de 18 a 29 anos de todo o País, indicou que 55% dos entrevistados já assumiram a responsabilidade dos seus próprios gastos mensais e 39% contribuem ou dividem as despesas da casa.

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Com o dinheiro que guardam, 51% dos jovens pretendem comprar um imóvel, um carro ou outro bem, enquanto 34% utilizam o valor para o pagamento de contas básicas. Mas a Geração Z não quer apenas poupar dinheiro: 33% dos entrevistados também desejam investir.

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Rafael Válio, fundador da Z Invest, empresa que busca aproximar os jovens do mundo dos investimentos, enxerga que a maior vantagem dos mais novos é o tempo. “Considerando o horizonte de mais de 40 anos que os jovens têm para investir, existe um fator diluidor de risco muito grande. O ideal é que todo mês a pessoa poupe um pouco e invista. Com isso, ela vai ver que os juros compostos vão fazer seu patrimônio crescer de uma maneira exponencial ao longo do tempo”, afirma.

Outra vantagem da Geração Z, em sua visão, é a ampla variedade de opções de investimento disponíveis no mercado atualmente, além da maior facilidade para acessar esses ativos. “Quando os nossos pais tinham a nossa idade, eles não contavam com muitas alternativas. Hoje é possível ter exposição a inúmeras classes de ativos, incluindo fundos com gestores profissionais, ETFs (fundos de índice) que nos dão exposição a mercados internacionais, além de moedas diferentes. Por isso, o jovem também não deve se restringir ao Brasil”, avalia.

Válio teve seu primeiro contato com o universo dos investimentos ainda na infância, incentivado pela mãe, que atua no mercado financeiro e o estimulava a realizar pequenas tarefas relacionadas à área. Aos 12 anos, ele já acompanhava fatos relevantes sobre ações e produzia relatórios – muitas vezes, durante as aulas que menos lhe interessavam no Ensino Fundamental. Três anos depois, no ensino médio, surgiu a oportunidade de fundar um clube de investimentos na escola, experiência que reforçou ainda mais seu interesse pelo setor.

O clube foi encerrado alguns anos depois, mas a vontade de Válio de seguir no mercado financeiro não cessou. Quando iniciou a faculdade, em um momento em que o mundo ainda enfrentava a pandemia de Covid-19, o jovem teve a ideia de criar a Z Invest, que atualmente se intitula como uma empresa de consultoria para o mercado financeiro e de capacitação para escolas.

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“Acho que hoje a Z Invest é bem diferente do que era quando começou. No início, eu acreditava que o jovem seria o nosso cliente direto. Ou seja, que iríamos prestar serviços para os mais novos que queriam aprender sobre investimentos. Mas atualmente atendemos o mercado financeiro, como uma espécie de ‘ponte’ entre bancos, corretoras, instituições financeiras e os jovens”, explica.

Uma das iniciativas da empresa é o Z Summit, congresso que busca disponibilizar uma variedade de atividades e conteúdos para ajudar os mais novos a se conectar com as tendências do mercado financeiro e a desenvolver suas habilidades profissionais. Neste ano, o evento ocorreu na sede da Amcham Brasil no começo de abril. Para Válio, o grande destaque desta edição foi ver a seriedade com que o mercado financeiro está tratando o púbico jovem.

Um dos participantes que esteve presente no evento em 2025 foi Gabriel Pablo Garcia, de 23 anos. Quebrando estereótipos, o jovem, que é professor de Filosofia, entrou no congresso como um “filósofo no meio de investidores”, em suas próprias palavras. “Não fazia ideia de como era nem de como seria a recepção. Quando cheguei, todo o pessoal usava terno”, brinca. “Mas foi muito legal, me acolheram muito bem. Pude conhecer novas pessoas, realizar networking e aprender mais sobre o processo de investimento“, conta.

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Garcia se interessou por esse universo após uma aula de educação financeira na escola. Começou aplicando na renda fixa e, com o tempo, passou a diversificar o portfólio, incluindo até ETFs. Ele conta que uma das principais dificuldades no início foram os diferentes termos técnicos do mercado. Agora tem buscado aprender mais assistindo a vídeos no YouTube. Recentemente, também recorreu a um amigo para tirar dúvidas sobre Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs).

Outro jovem que tem buscado investir desde cedo é João Pedro Ferreira Oliveira, estudante de medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF). Assim como Válio, da Z Invest, o universitário começou a aplicar seu dinheiro por influência da mãe, que trabalhava como gerente de banco. O primeiro ativo escolhido foi a ação da Petrobras (PETR3;PETR4). Ele conta que, no início, cometeu um erro: quis montar sua carteira toda de uma vez só. “Ao comprar tudo em um único dia, você pode perder algumas oportunidades que vão surgir nos próximos meses”, diz.

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Oliveira conta ainda que, quando começou a investir, recorria a vídeos no YouTube para aprender mais sobre a área. Ao longo dos anos, também passou a acompanhar os cursos gratuitos disponíveis no site da B3 – reunimos nesta reportagem algumas opções de conteúdos da Bolsa brasileira para os investidores.

Hoje, o estudante de 21 anos usa suas redes sociais para compartilhar o que aprendeu. No TikTok, já reúne 46,5 mil seguidores, com quem divide tanto a rotina como aluno de medicina quanto sua trajetória como investidor. A vontade de gravar os vídeos surgiu quando percebeu que muitos amigos compartilhavam dúvidas com ele sobre o tema. “Gosto de falar sobre isso porque sei que educação financeira pode salvar um futuro. Para quem faz medicina, por exemplo, entender sobre investimentos abre a possibilidade de, mais para frente, não depender apenas de uma rotina pesada de plantões para juntar dinheiro”, afirma.

Como os jovens podem começar a investir?

João Marcos Vicente de Souza, líder de operações na Blue3 Investimentos, destaca que o primeiro passo para qualquer jovem é entender os seus gastos. “Coloque em uma planilha todas as despesas mensais – seja com educação ou lazer, por exemplo – e determine seu custo fixo”, recomenda.

Os recursos que estiverem disponíveis podem ser aplicados inicialmente em opções indexadas à Selic com liquidez diária, como em Certificados de Depósito Bancário (CDBs) ou no Tesouro Selic, que ajudam o investidor a formar a sua reserva de emergência – o dinheiro guardado para imprevistos.

De acordo com Sarai Molina, head da área educacional da Ágora Investimentos, não é preciso ter muito dinheiro para começar a investir. “Busque uma aplicação em que você possa colocar uma quantia mensal que caiba no bolso, como R$ 30, R$ 100 ou R$ 200. Comece com pouco, mas comece. Sempre falo: não espere sobrar dinheiro para investir – invista para sobrar no futuro.”

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Molina destaca que, mesmo com poucos recursos, é possível criar o hábito de investir, ganhar disciplina e crescer passo a passo. Essa consistência, em sua opinião, é mais valiosa do que a quantidade total de valores aplicados.

Ela também enxerga que os jovens têm uma vantagem extra para aprender sobre o mercado: o tempo. “Mesmo que o investidor erre, haverá espaço para corrigir, diversificar e buscar rentabilidades maiores. Ao longo dos anos, será possível ver o resultado dos juros compostos nos investimentos”, diz.

Justamente por isso, Válio, da Z Invest, recomenda que o jovem desenvolva uma carteira balanceada. “Eu acho que a gente não deve ficar só no mais seguro. É necessário também aprender a montar um portfólio adequado ao nosso perfil e às nossas necessidades, pensando numa posição estratégica de longo prazo e considerando que o tempo é um fator diluidor de risco”, afirma.

Souza, da Blue3, no entanto, reforça a necessidade de cautela, mesmo com o horizonte estendido. “O jovem está começando a vida e percalços são normais. Se ele for obrigado a vender um ativo num momento ruim, pode amargar prejuízos.”

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Entre os erros mais comuns, o especialista aponta o entusiasmo com retornos rápidos e promessas de ganhos expressivos. “A pessoa vê uma ação que subiu 300% em um ano e resolve colocar 20% da carteira ali. Isso pode ser muito arriscado”, alerta.

Outra falha constante é se confundir com a ampla gama de opções disponíveis no mercado. “Existe investidor que quer colocar mais de 10 classes ativos no portfólio, sendo que, por vezes, pode ser uma melhor opção ter apenas cinco classes mais sólidas”, avalia.

Ao procurar diversificar a carteira, o estudo também representa um passo essencial para a Geração Z. “O conhecimento precisa entrar na vida como um custo fixo. Invista tempo em entender os ativos nos quais você quer aplicar para tomar decisões com segurança”, recomenda Souza.

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