• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Educação Financeira

Vale a pena comprar um imóvel na nova faixa do Minha Casa, Minha Vida? Veja simulação

A nova modalidade, voltada para a classe média, trabalha com prazos de pagamento de até 420 meses e juros nominais de 10,5% ao ano

Por Beatriz Rocha

03/05/2025 | 3:00 Atualização: 30/04/2025 | 20:12

Nova faixa do Minha Casa, Minha Vida deve entrar em vigor em maio. Foto: Adobe Stock
Nova faixa do Minha Casa, Minha Vida deve entrar em vigor em maio. Foto: Adobe Stock

A nova faixa do Minha Casa, Minha Vida, voltada para a classe média, deve começar a valer a partir deste mês. A modalidade, que beneficia famílias com renda mensal de até R$ 12 mil, foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aprovada pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) em abril.

Leia mais:
  • Minha Casa, Minha Vida amplia acesso para famílias com renda maior; veja o que muda
  • Financiamento imobiliário: entenda a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida
  • Minha Casa, Minha Vida terá faixa para classe média: veja as novas regras para financiamento com FGTS
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A linha de financiamento, nomeada como Faixa 4, prevê prazos de pagamento de até 420 meses (35 anos) e juros nominais em torno de 10% ao ano. A proposta é válida para a aquisição de imóveis de até R$ 500 mil.

  • Confira perguntas e respostas sobre as novas regras do Minha Casa, Minha Vida

Para quem busca comprar a primeira casa e não tem acesso às melhores condições de crédito tradicional, a novidade pode ser uma alternativa interessante, segundo especialistas em mercado imobiliário consultados pelo E-Investidor. O entendimento é de que os juros de 10% ao ano são atrativos quando comparados com outras opções de financiamento.

Daniele Akamine, advogada especialista em crédito imobiliário, diz que a opção é positiva, principalmente em um momento em que as taxas do mercado estão altas. “Isso faz toda a diferença num cenário em que a taxa Selic continua elevada, tornando mais caro financiar um imóvel fora do programa”, afirma.

Publicidade

Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A pedido do E-Investidor, a advogada também realizou uma simulação comparando as condições de financiamento na Faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida com as oferecidas pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), da Caixa Econômica Federal, que trabalha com taxas de juros de 11,49% ao ano.

O levantamento considerou um prazo de 420 meses e limitou o valor financiado ao teto de renda de R$ 12 mil. Vale lembrar ainda que foi usado o Sistema de Amortização Constante (SAC), modalidade que reduz as parcelas de um financiamento ao longo do tempo:

Banco Linha de financiamento Valor máximo de financiamento Primeira prestação Última prestação Renda Entrada
Caixa SBPE R$ 301.551,73 R$ 3.600,00 R$ 749,52 R$ 12.000,00 R$ 198.448,27
Caixa Novo Minha Casa, Minha Vida R$ 322.619,00 R$ 3.600,00 R$ 748,31 R$ 12.000,00 R$ 177.381,00

“Uma família com esse nível de renda pode financiar um valor maior na Faixa 4 do que conseguiria pelo SBPE, sistema tradicional de financiamento habitacional”, destaca a advogada.

Segundo Harion Camargo, consultor de investimentos, outro fator que contribui para a atratividade do Minha Casa, Minha Vida são os benefícios indiretos que variam conforme cada região. Em alguns casos, o programa oferece isenção de Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) – tributo cobrado na compra e venda de imóvel –, além de descontos nos custos cartoriais, o que reduz a despesa de entrada.

“No entanto, tais vantagens vêm acompanhadas de limitações: o imóvel deve estar dentro do valor permitido pelo programa e o comprador não pode ter outro bem em seu nome. Por sua vez, o SBPE permite maior liberdade na escolha do imóvel, seja novo ou usado, em qualquer localização”, pondera Camargo.

Publicidade

O consultor enxerga que o financiamento pela Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida tende a ser mais vantajoso para quem se enquadra nos critérios do programa e busca reduzir o custo total do financiamento. Por outro lado, para imóveis fora dos limites estabelecidos ou em situações em que se deseja maior flexibilidade na escolha do bem, o SBPE permanece como uma alternativa viável, embora financeiramente mais onerosa ao longo do tempo.

O que ver antes de entrar na faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida

Para Akamine, a nova faixa representa um avanço importante e oferece condições reais para que mais famílias realizem o sonho da casa própria. “Como todo contrato de longo prazo, é fundamental entender os prós e contras, planejar e tomar a decisão com consciência”, recomenda.

O primeiro ponto é olhar para as condições da modalidade. O teto de R$ 500 mil, por exemplo, pode ser limitador em algumas regiões metropolitanas, então o comprador deve verificar se o imóvel desejado está dentro do valor permitido.

Guilherme Ribeiro, professor da FIA Business School, ressalta que o consumidor também precisa levar em conta a estabilidade do seu emprego ou fonte de renda antes de assumir um financiamento de muitos anos. “Prazo longo significa parcelas menores, mas também maior custo total da dívida. O comprador deve considerar estabilidade de renda e possíveis mudanças de vida nas próximas décadas, em especial no atual cenário de alta de inflação e comprometimento de salário”, diz.

Outro ponto que deve ser observado: o tamanho das parcelas da operação. “O ideal é que a prestação não ultrapasse 30% da sua renda familiar. Mais do que isso pode comprometer sua estabilidade financeira. Também vale avaliar se existe a possibilidade de dar uma entrada maior, reduzindo o montante financiado”, sinaliza Henrique Soares, planejador financeiro CFP pela Planejar.

Publicidade

Na avaliação do especialista, enquanto a Selic se mantiver em dois dígitos, a taxa oferecida pelo Minha Casa, Minha Vida continuará competitiva, por ficar abaixo das praticadas pelo mercado. “Se a Selic cair para 8% ou menos, os juros dos financiamentos bancários podem recuar para a faixa de 10% a 12% ao ano, o que tende a reduzir a atratividade da nova faixa do programa”, afirma.

Na prática, porém, o mercado ainda projeta uma Selic elevada em 2025 e 2026. Segundo a última edição do Boletim Focus, a expectativa é que a taxa básica de juros brasileira encerre este ano em 15%. Para 2026, a mediana das estimativas aponta para 12,5% – cenário que mantém a nova faixa do Minha Casa, Minha Vida como uma alternativa competitiva para a classe média.

Com Selic elevada, consórcio também é opção

Além do financiamento, especialistas destacam que outra alternativa para a compra do imóvel é o consórcio. Nessa modalidade, um grupo de pessoas se organiza para adquirir o mesmo tipo de bem dentro de um prazo pré-definido em contrato. Cada participante contribui com parcelas mensais, e ao longo do tempo, os imóveis são entregues por meio de sorteios ou lances oferecidos pelos integrantes.

“Nesse modelo, você não tem taxa de juros, mas uma taxa de administração fixada na contratação diluída no prazo total do consórcio. Atualmente, a taxa de administração média mensal de um consórcio imobiliário fica em torno de 0,10%”, diz Robson Barbosa, especialista em Consórcio da OnField Investimentos.

De acordo com os cálculos do analista, para um imóvel de R$ 500 mil, um consórcio com prazo de 210 meses (17 anos e meio) e taxa total de 21,5% – somando a taxa administrativa e o fundo de reserva (destinado a cobrir eventuais imprevistos) – teria parcelas mensais de R$ 2.892,86.

Publicidade

Na hora de optar por consórcio ou financiamento, a escolha deve considerar o perfil e a urgência de quem pretende adquirir o imóvel. “O consórcio exige planejamento financeiro para ofertar lances e antecipar a aquisição do bem. Pode ser uma alternativa com menor custo total no longo prazo, desde que haja disciplina”, explica Soares, da Planejar.

Embora seja uma boa opção para quem quer evitar os juros, o consórcio pode não atender quem precisa do imóvel de forma imediata, pois corre o risco de o comprador demorar para ser contemplado. “O financiamento é mais indicado para quem precisa do imóvel com urgência, tem estabilidade financeira, reserva para a operação e, preferencialmente, acesso a condições subsidiadas, como no Minha Casa, Minha Vida“, destaca Ribeiro, da FIA.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • consórcio
  • Conteúdo E-Investidor
  • financiamento imobiliário
  • imóvel
  • minha casa minha vida
Cotações
01/12/2025 18h26 (delay 15min)
Câmbio
01/12/2025 18h26 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Tecnologia cripto vai salvar o dólar do ataque dos BRICs – e Trump sabe disso, diz CEO da Hashdex

  • 2

    Conheça o investimento sustentável que lidera o ranking de rentabilidade em 2025; só 425 cotistas investem nele

  • 3

    Black Friday 2025: comprou e se arrependeu? Veja como recuperar o dinheiro

  • 4

    Ibovespa hoje: Natura (NATU3) salta 4,5%; Hapvida (HAPV3) tomba 6% e cai 19% na semana

  • 5

    Ibovespa hoje inicia dezembro em baixa com cautela global; Galípolo, Powell e Focus ditam rumo dos negócios

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Se você ficou milionário, ter orientação profissional é essencial; entenda
Logo E-Investidor
Se você ficou milionário, ter orientação profissional é essencial; entenda
Imagem principal sobre o CPF na Nota: como se cadastrar? Veja passo a passo
Logo E-Investidor
CPF na Nota: como se cadastrar? Veja passo a passo
Imagem principal sobre o 13º salário do INSS: veja dígito final do cartão que recebe hoje (01)
Logo E-Investidor
13º salário do INSS: veja dígito final do cartão que recebe hoje (01)
Imagem principal sobre o Nasdaq: o que é o índice?
Logo E-Investidor
Nasdaq: o que é o índice?
Imagem principal sobre o PIS/PASEP: como consultar número pelo app do FGTS
Logo E-Investidor
PIS/PASEP: como consultar número pelo app do FGTS
Imagem principal sobre o Este é um dos conselhos de Warren Buffett para a Geração Z
Logo E-Investidor
Este é um dos conselhos de Warren Buffett para a Geração Z
Imagem principal sobre o S&P 500: o que é o índice?
Logo E-Investidor
S&P 500: o que é o índice?
Imagem principal sobre o Resultado da Mega-Sena 2945: HORÁRIO ALTERADO; veja quando saem números
Logo E-Investidor
Resultado da Mega-Sena 2945: HORÁRIO ALTERADO; veja quando saem números
Últimas: Educação Financeira
O que é uma bolha de investimentos? Relembre os últimos crashs do mercado
Educação Financeira
O que é uma bolha de investimentos? Relembre os últimos crashs do mercado

Conceito é usado para descrever movimentos de valorização expressiva de alguns ativos; alta das ações ligadas a inteligência artificial fez a pauta voltar à mesa

01/12/2025 | 07h57 | Por Luíza Lanza
Black Friday 2025: comprou e se arrependeu? Veja como recuperar o dinheiro
Educação Financeira
Black Friday 2025: comprou e se arrependeu? Veja como recuperar o dinheiro

Pressão por consumo pode levar a compras impulsivas, mas Código de Defesa do Consumidor garante o direito de reembolso; entenda como

29/11/2025 | 05h30 | Por Guilherme Matos
Green November: Ágora Investimentos oferece cursos sobre mercado financeiro com 80% off
CONTEÚDO PATROCINADO

Green November: Ágora Investimentos oferece cursos sobre mercado financeiro com 80% off

Patrocinado por
Ágora Investimentos
13º salário: como usar o benefício para quitar dívidas e começar 2026 com o nome limpo
Educação Financeira
13º salário: como usar o benefício para quitar dívidas e começar 2026 com o nome limpo

Com o pagamento do 13º, número de cancelamentos de dívidas em cartório dispara no fim do ano e reforça a busca por fôlego financeiro

28/11/2025 | 12h37 | Por Camilly Rosaboni

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador