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Educação Financeira

Vale a pena comprar um imóvel na nova faixa do Minha Casa, Minha Vida? Veja simulação

A nova modalidade, voltada para a classe média, trabalha com prazos de pagamento de até 420 meses e juros nominais de 10,5% ao ano

Por Beatriz Rocha

03/05/2025 | 3:00 Atualização: 30/04/2025 | 20:12

Nova faixa do Minha Casa, Minha Vida deve entrar em vigor em maio. Foto: Adobe Stock
Nova faixa do Minha Casa, Minha Vida deve entrar em vigor em maio. Foto: Adobe Stock

A nova faixa do Minha Casa, Minha Vida, voltada para a classe média, deve começar a valer a partir deste mês. A modalidade, que beneficia famílias com renda mensal de até R$ 12 mil, foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aprovada pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) em abril.

Leia mais:
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  • Minha Casa, Minha Vida terá faixa para classe média: veja as novas regras para financiamento com FGTS
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A linha de financiamento, nomeada como Faixa 4, prevê prazos de pagamento de até 420 meses (35 anos) e juros nominais em torno de 10% ao ano. A proposta é válida para a aquisição de imóveis de até R$ 500 mil.

  • Confira perguntas e respostas sobre as novas regras do Minha Casa, Minha Vida

Para quem busca comprar a primeira casa e não tem acesso às melhores condições de crédito tradicional, a novidade pode ser uma alternativa interessante, segundo especialistas em mercado imobiliário consultados pelo E-Investidor. O entendimento é de que os juros de 10% ao ano são atrativos quando comparados com outras opções de financiamento.

Daniele Akamine, advogada especialista em crédito imobiliário, diz que a opção é positiva, principalmente em um momento em que as taxas do mercado estão altas. “Isso faz toda a diferença num cenário em que a taxa Selic continua elevada, tornando mais caro financiar um imóvel fora do programa”, afirma.

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A pedido do E-Investidor, a advogada também realizou uma simulação comparando as condições de financiamento na Faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida com as oferecidas pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), da Caixa Econômica Federal, que trabalha com taxas de juros de 11,49% ao ano.

O levantamento considerou um prazo de 420 meses e limitou o valor financiado ao teto de renda de R$ 12 mil. Vale lembrar ainda que foi usado o Sistema de Amortização Constante (SAC), modalidade que reduz as parcelas de um financiamento ao longo do tempo:

Banco Linha de financiamento Valor máximo de financiamento Primeira prestação Última prestação Renda Entrada
Caixa SBPE R$ 301.551,73 R$ 3.600,00 R$ 749,52 R$ 12.000,00 R$ 198.448,27
Caixa Novo Minha Casa, Minha Vida R$ 322.619,00 R$ 3.600,00 R$ 748,31 R$ 12.000,00 R$ 177.381,00

“Uma família com esse nível de renda pode financiar um valor maior na Faixa 4 do que conseguiria pelo SBPE, sistema tradicional de financiamento habitacional”, destaca a advogada.

Segundo Harion Camargo, consultor de investimentos, outro fator que contribui para a atratividade do Minha Casa, Minha Vida são os benefícios indiretos que variam conforme cada região. Em alguns casos, o programa oferece isenção de Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) – tributo cobrado na compra e venda de imóvel –, além de descontos nos custos cartoriais, o que reduz a despesa de entrada.

“No entanto, tais vantagens vêm acompanhadas de limitações: o imóvel deve estar dentro do valor permitido pelo programa e o comprador não pode ter outro bem em seu nome. Por sua vez, o SBPE permite maior liberdade na escolha do imóvel, seja novo ou usado, em qualquer localização”, pondera Camargo.

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O consultor enxerga que o financiamento pela Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida tende a ser mais vantajoso para quem se enquadra nos critérios do programa e busca reduzir o custo total do financiamento. Por outro lado, para imóveis fora dos limites estabelecidos ou em situações em que se deseja maior flexibilidade na escolha do bem, o SBPE permanece como uma alternativa viável, embora financeiramente mais onerosa ao longo do tempo.

O que ver antes de entrar na faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida

Para Akamine, a nova faixa representa um avanço importante e oferece condições reais para que mais famílias realizem o sonho da casa própria. “Como todo contrato de longo prazo, é fundamental entender os prós e contras, planejar e tomar a decisão com consciência”, recomenda.

O primeiro ponto é olhar para as condições da modalidade. O teto de R$ 500 mil, por exemplo, pode ser limitador em algumas regiões metropolitanas, então o comprador deve verificar se o imóvel desejado está dentro do valor permitido.

Guilherme Ribeiro, professor da FIA Business School, ressalta que o consumidor também precisa levar em conta a estabilidade do seu emprego ou fonte de renda antes de assumir um financiamento de muitos anos. “Prazo longo significa parcelas menores, mas também maior custo total da dívida. O comprador deve considerar estabilidade de renda e possíveis mudanças de vida nas próximas décadas, em especial no atual cenário de alta de inflação e comprometimento de salário”, diz.

Outro ponto que deve ser observado: o tamanho das parcelas da operação. “O ideal é que a prestação não ultrapasse 30% da sua renda familiar. Mais do que isso pode comprometer sua estabilidade financeira. Também vale avaliar se existe a possibilidade de dar uma entrada maior, reduzindo o montante financiado”, sinaliza Henrique Soares, planejador financeiro CFP pela Planejar.

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Na avaliação do especialista, enquanto a Selic se mantiver em dois dígitos, a taxa oferecida pelo Minha Casa, Minha Vida continuará competitiva, por ficar abaixo das praticadas pelo mercado. “Se a Selic cair para 8% ou menos, os juros dos financiamentos bancários podem recuar para a faixa de 10% a 12% ao ano, o que tende a reduzir a atratividade da nova faixa do programa”, afirma.

Na prática, porém, o mercado ainda projeta uma Selic elevada em 2025 e 2026. Segundo a última edição do Boletim Focus, a expectativa é que a taxa básica de juros brasileira encerre este ano em 15%. Para 2026, a mediana das estimativas aponta para 12,5% – cenário que mantém a nova faixa do Minha Casa, Minha Vida como uma alternativa competitiva para a classe média.

Com Selic elevada, consórcio também é opção

Além do financiamento, especialistas destacam que outra alternativa para a compra do imóvel é o consórcio. Nessa modalidade, um grupo de pessoas se organiza para adquirir o mesmo tipo de bem dentro de um prazo pré-definido em contrato. Cada participante contribui com parcelas mensais, e ao longo do tempo, os imóveis são entregues por meio de sorteios ou lances oferecidos pelos integrantes.

“Nesse modelo, você não tem taxa de juros, mas uma taxa de administração fixada na contratação diluída no prazo total do consórcio. Atualmente, a taxa de administração média mensal de um consórcio imobiliário fica em torno de 0,10%”, diz Robson Barbosa, especialista em Consórcio da OnField Investimentos.

De acordo com os cálculos do analista, para um imóvel de R$ 500 mil, um consórcio com prazo de 210 meses (17 anos e meio) e taxa total de 21,5% – somando a taxa administrativa e o fundo de reserva (destinado a cobrir eventuais imprevistos) – teria parcelas mensais de R$ 2.892,86.

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Na hora de optar por consórcio ou financiamento, a escolha deve considerar o perfil e a urgência de quem pretende adquirir o imóvel. “O consórcio exige planejamento financeiro para ofertar lances e antecipar a aquisição do bem. Pode ser uma alternativa com menor custo total no longo prazo, desde que haja disciplina”, explica Soares, da Planejar.

Embora seja uma boa opção para quem quer evitar os juros, o consórcio pode não atender quem precisa do imóvel de forma imediata, pois corre o risco de o comprador demorar para ser contemplado. “O financiamento é mais indicado para quem precisa do imóvel com urgência, tem estabilidade financeira, reserva para a operação e, preferencialmente, acesso a condições subsidiadas, como no Minha Casa, Minha Vida“, destaca Ribeiro, da FIA.

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