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- Apesar de ser uma ferramenta de "segurança" para muitas pessoas, é arriscado usá-la em excesso
- Para que a dívida seja quitada sem acréscimo de juros, deve-se retornar o dinheiro em um prazo de 10 dias, na maior parte das vezes
Imprevistos com as contas a pagar não são incomuns. Pode acontecer do aluguel do apartamento ficar mais caro ou surgir alguma multa inesperada. Muitas vezes, o dinheiro da conta corrente não é suficiente para cobrir todos os gastos ao longo do mês, e é por isso que tantas pessoas recorrem ao cheque especial.
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O cheque especial pode ser definido como um tipo de crédito oferecido pelos bancos, que fica disponível para ser usado a qualquer momento, podendo ser utilizado para saques, transferências ou compras no cartão de débito. Quando o salário cai na conta, o valor pego anteriormente do cheque especial é descontado automaticamente.
Apesar de ser uma ferramenta de “segurança” para muitas pessoas, é arriscado usá-la em excesso. O cheque especial possui juros altos, já que o banco empresta esse dinheiro sem pedir nenhuma garantia. Mas é importante lembrar que essa facilidade tem um preço alto, pois “compensa” a falta de segurança que o banco tem se você irá “pagar o montante de volta”.
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Para que a dívida seja quitada sem acréscimo de juros, deve-se retornar o dinheiro em um prazo de 10 dias, na maior parte das vezes. Segundo o Banco Central (BC), a média de juros cobrada no cheque especial é de 128,8% ao ano e, assim, os bancos não podem impor juros maiores que 8% ao mês, o que equivale a 151,8% ao ano.
Além disso, desde 2018 os bancos oferecem um parcelamento para dívidas no cheque especial, que vale para débitos superiores a R$ 200.