- O Tesouro Selic permite um bom rendimento sem riscos
- A sua reserva de emergência precisa de planejamento
- O período mínimo de permanência da aplicação é de 5 anos
Assim como diz o nome, a reserva de emergência é uma quantia de dinheiro separada para imprevistos que demandam dinheiro imediato. Portanto, ela precisa estar locada em ativos que mantenham o poder de compra do investidor sem grandes riscos de perder a quantia aplicada.
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O Tesouro Selic se apresenta, então, como um das formas mais recomendadas para a reserva de emergência. O investimento possui segurança oferecida pelos títulos de dívida pública e o rendimento está vinculado à taxa de juros básica da economia.
A aplicação da reserva de emergência neste título envolve a cobrança de uma taxa de custódia de 0,2% sobre o saldo total para quantias acima de R$10 mil – apenas a taxa de instituição que varia de cada corretora. Esse título também é tributado pelo Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), caso seja resgatado em menos de 30 dias.
Além disso, é importante considerar o Imposto de Renda regressivo, pelo qual incide apenas sobre os rendimentos e uma porcentagem é descontada conforme o tempo de investimento, como informado na tabela:
- 22,5%, em investimentos com prazo de até 180 dias
- 20%, em investimentos com prazo de 181 dias até 360 dias
- 17,5%, em investimentos com prazo de 361 dias até 720 dias
- 15%, em investimentos com prazo acima de 720 dias
Liquidez
Outra variável importante para definir se o Tesouro Selic vale a pena como reserva de emergência diz respeito à liquidez do ativo, ou seja, em quanto tempo é possível transformar o título em dinheiro na mão. Para a reserva, o Tesouro Selic pode ser resgatado imediatamente porque tem liquidez diária e oferece a possibilidade de revender o título pelo valor de mercado.
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Entretanto, nas vendas antecipadas, a quantia pode ser afetada por algum valor adicional (ágio) ou inferior (deságio), de acordo com a demanda pelo título no momento da retirada.