• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Selic de volta aos dois dígitos: como fica o mercado imobiliário?

Especialistas analisam as perspectivas para financiamento de imóveis e ações do setor na bolsa

Por Isaac de Oliveira

07/02/2022 | 3:00 Atualização: 07/02/2022 | 8:04

Parcelar o IPTU pode compensar, dependendo do seu planejamento( Foto: Envato Elements)
Parcelar o IPTU pode compensar, dependendo do seu planejamento( Foto: Envato Elements)

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic para 10,75% ao ano na última quarta-feira (2). Esta é a primeira vez, desde julho de 2017, que a taxa básica de juros do Brasil retoma o patamar de dois dígitos. Mas o que isso representa para o mercado imobiliário em termos de impacto?

Leia mais:
  • Financiamento imobiliário vai desacelerar em 2022, prevê Abecip
  • Caixa Econômica prevê alta de 10% do crédito imobiliário em 2022
  • Os setores da Bolsa que ganham com a Selic a 10,75%
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Especialistas ouvidos pelo E-Investidor reconhecem que a alta da Selic tende a encarecer as taxas praticadas nos negócios imobiliários, mas estimam que a elevação dos juros não deverá causar estragos na concessão de crédito e nas ações ligadas ao setor negociadas na bolsa de valores.

“A tendência é de desacelerar o ritmo do financiamento imobiliário. Não tem muito jeito”, avalia Pedro Tenório, economista da DataZAP+. Para ele, embora a Selic não seja o único componente na equação do crédito imobiliário, influenciado também por outros fatores macroeconômicos, o arrefecimento na concessão de crédito é natural com a subida da taxa, do mesmo modo que a queda gera um estímulo positivo.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A leitura de Tenório vai de encontro às expectativas da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que espera uma desaceleração dos volumes de financiamentos imobiliários neste ano. A entidade estima alta de 2% nos financiamentos em 2022. No ano passado, período em que a Selic saiu de 2% para 9,25%, a alta dos volumes foi de 46%, em relação ao apurado de 2020 (R$ 175 bilhões).

Mesmo crescendo em ritmo menor neste ano, caso se confirme a projeção da Abecip, o setor atingiria o seu recorde histórico, de R$ 260 bilhões, superando o volume registrado em 2021 (R$ 255 bilhões). É daí que vem o otimismo da entidade, apesar do quadro que se desenha, de elevação dos juros ao longo de 2022.

“É um volume expressivo, apenas um pouco menor do que o de 2021. Mas, diante do cenário de incertezas e aumento da taxa de juros, esse número nos dá conforto de que teremos financiamento à vontade para todo o setor”, afirma José Ramos Rocha Neto, presidente da Abecip.

Vale ressaltar que as cifras acima consideram os financiamentos feitos tanto com os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como os do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o qual responde pela maior parcela. Vistas isoladamente, em 2022, as projeções da Abecip são de um avanço de 30% (R$ 64 bilhões), no caso do FGTS, e de um recuo de 5% (R$ 195 bilhões), no caso do SBPE.

Publicidade

Segundo o presidente da entidade, em anos passados, quando também vigoravam taxas de crédito imobiliário de dois dígitos, não houve arrefecimento dos volumes de financiamento. “Entre 2010 e 2014, a Selic teve trajetória ascendente e, mesmo assim, os volumes financiados continuaram crescendo”, diz Rocha Neto, referindo-se aos recursos do SBPE no período.

[—#{“ESTADAO-CONTEUDO-INFOGRAFICO”:[{“ID”:”zwBle2″,”PROVIDER”:”UVA”}]}#—]

O financiamento de imóveis fica mais caro?

Embora a Selic não seja a taxa praticada nos financiamentos de imóveis, ela influencia os juros cobrados pelas instituições financeiras neste tipo de operação. Portanto, quando aumenta ou diminui, ela tende a influenciar os preços dos contratos.

O economista da DataZAP+ não arrisca cravar o quão mais caros podem ficar os financiamentos, mas deixa algumas sinalizações.

No caso das taxas de crédito imobiliário concedido por bancos e fintechs, por exemplo, Tenório acredita que elas devem ultrapassar a Selic ainda neste ano. Já sobre as taxas dos financiamentos intermediados pela Caixa, que são reguladas, ele evita fazer projeções devido ao fator político, que costuma ficar mais latente em anos eleitorais.

Publicidade

“É muito difícil imaginar taxas de mercado operando abaixo da Selic por muito tempo. O setor já está reajustando e vai continuar”, avalia Tenório. “Do lado regulado, é difícil projetar porque esse é o segmento que tem a discricionariedade do governo. Se olhar para um horizonte mais longo, vai acompanhando a Selic, não tem muito jeito. Por outro lado, em um ano eleitoral conturbado, as taxas praticadas pela Caixa podem andar bem mais devagar e até cair, se for em um ritmo político de curto prazo”, completa o economista.

No último dia 19 de janeiro, ao comentar os resultados no segmento imobiliário, o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, garantiu que juros cobrados pelo banco não vão acompanhar os reajustes da Selic.

“Não estamos precificando mais aumento nos juros do crédito imobiliário, já aconteceu”, disse Guimarães durante transmissão ao vivo. Segundo ele, os reajustes que precisavam ser feitos já ocorreram em 2021. Além disso, as condições de mercado também permitiriam manter a estabilidade das taxas. Atualmente, o banco público é líder no financiamento habitacional, respondendo por mais de 66% do mercado.

Mas o banco público começou a avisar agentes imobiliários que sua taxa de juro do crédito com recursos da poupança (SBPE) para financiar a compra de imóveis vai subir em fevereiro, passando dos atuais 8,3% ao ano para 8,7% anuais, acrescidos da Taxa Referencial (TR).

Publicidade

O presidente da Abecip também diz que não há como estimar em quanto os financiamentos podem ficar mais caros, assim como não há como ter certeza de que os volumes poderiam cair. Ele frisa que, embora a Selic impacte os juros dos financiamentos, a alta das taxas do setor se dá de forma menos expressiva.

“Continuamos vendo uma forte demanda em 2022, mas, devido ao cenário mais desafiador de conjuntura econômica, a Abecip trabalha com um pequeno ajuste no volume de financiamento imobiliário, ainda em patamar elevado, mas podendo ficar até 5% menor do que em 2021. Ainda assim, deverá ser o segundo melhor ano da história”, afirma Rocha Neto.

Como ficam as ações na bolsa

Quando o olhar se volta para as ações ligadas ao setor imobiliário, a alta da Selic tende a ser negativa, uma vez que a compra de imóveis pode ficar mais cara, diz Matheus Jaconeli, analista de investimentos da Nova Futura.

Mas ele lembra que o mercado costuma antecipar eventos, como a subida ou queda dos juros, nos preços das ações. Logo, essa alta já estava precificada. Isso significa que os ativos em bolsa não deverão sofrer um grande abalo.

“Veio um fluxo bem grande de investidores estrangeiros para o Brasil e esse fluxo veio para ativos descontados. Por isso que o setor imobiliário, no mês de janeiro, foi um dos destaques da bolsa”, observa Jaconeli.

Publicidade

Até a última sexta-feira (4), o índice do setor na bolsa, o IMOB, tem alta de 4,25% no acumulado de 2022. Esse avanço, vem ajudando o índice a reduzir as perdas acumuladas nos últimos 12 meses – atualmente, negativas em 26,33.

Embora haja muitos lançamentos e a alta do juro básico esteja no preço dos ativos, Jaconeli frisa que as perspectivas para o setor não estão boas devido ao cenário macroeconômico. “Por mais que a inadimplência não esteja aumentando, a renda e o consumo estão menores. O desemprego diminui, mas as pessoas estão entrando no mercado de trabalho com uma renda menor do que a anterior e isso pode sim afetar as receitas dessas empresas”, diz.

Na visão dos especialistas, as empresas maiores tendem a sofrer um pouco menos neste cenário. A atenção e cautela dos investidores, portanto, devem se voltar para empresas mais jovens ou de menor tamanho, bem como para aquelas voltadas para o público de baixa renda, que estão com as finanças mais comprometidas.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Conteúdo E-Investidor
  • Financiamento
  • Imóveis
  • Taxa Selic
Cotações
19/11/2025 8h43 (delay 15min)
Câmbio
19/11/2025 8h43 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Banco Master sofre liquidação e Daniel Vorcaro é preso: como reaver o dinheiro aplicado em CDBs?

  • 2

    Investia em CDB do Master? Veja o passo a passo para acionar o FGC e recuperar o seu dinheiro

  • 3

    Liquidação do Banco Master: como o mercado interpretou a decisão do Banco Central

  • 4

    Master pressiona CDBs e crédito. Veja por que os spreads devem subir no curto prazo após a liquidação

  • 5

    O que é e como funciona o FGC? Veja as principais perguntas e respostas

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega-Sena de hoje (18): NOVO HORÁRIO! Confira quando será realizada a extração
Logo E-Investidor
Mega-Sena de hoje (18): NOVO HORÁRIO! Confira quando será realizada a extração
Imagem principal sobre o Banco Master: a linha do tempo completa do sucesso à liquidação pelo Banco Central
Logo E-Investidor
Banco Master: a linha do tempo completa do sucesso à liquidação pelo Banco Central
Imagem principal sobre o Homens também têm direito à pensão alimentícia paga pela ex-mulher?
Logo E-Investidor
Homens também têm direito à pensão alimentícia paga pela ex-mulher?
Imagem principal sobre o Abono de permanência: como fazer a solicitação do benefício?
Logo E-Investidor
Abono de permanência: como fazer a solicitação do benefício?
Imagem principal sobre o Herança: o que acontece quando a pessoa não tem herdeiros?
Logo E-Investidor
Herança: o que acontece quando a pessoa não tem herdeiros?
Imagem principal sobre o 13º salário 2025: veja datas de pagamento, como calcular, regras na demissão e cuidados na Black Friday
Logo E-Investidor
13º salário 2025: veja datas de pagamento, como calcular, regras na demissão e cuidados na Black Friday
Imagem principal sobre o Qual o consumo médio de uma geladeira ao longo do mês?
Logo E-Investidor
Qual o consumo médio de uma geladeira ao longo do mês?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: quem recebe nesta semana?
Logo E-Investidor
Bolsa Família: quem recebe nesta semana?
Últimas: Investimentos
“Se quebrar outro banco, fica difícil do FGC honrar com as garantias”, diz Marília Fontes sobre Master
Investimentos
“Se quebrar outro banco, fica difícil do FGC honrar com as garantias”, diz Marília Fontes sobre Master

Liquidação do Master pelo Banco Central (BC) deve comprometer cerca de 30% do colchão de liquidez do FGC; entenda o impacto para o mercado financeiro

19/11/2025 | 05h30 | Por Daniel Rocha
CDBs do Banco Pleno disparam no mercado a 165% do CDI; sócio foi preso junto a Vorcaro, do Master
Investimentos
CDBs do Banco Pleno disparam no mercado a 165% do CDI; sócio foi preso junto a Vorcaro, do Master

Liquidação do Master não afeta os CDBs do Pleno, ex banco-Voiter, que tem operação independente há alguns meses; ainda assim, especialistas alertam para riscos de títulos com taxas tão elevadas

18/11/2025 | 17h50 | Por Luíza Lanza
Master pressiona CDBs e crédito. Veja por que os spreads devem subir no curto prazo após a liquidação
Investimentos
Master pressiona CDBs e crédito. Veja por que os spreads devem subir no curto prazo após a liquidação

Mercado deverá passar a exigir prêmio adicional em CDBs de bancos médios e no crédito privado

18/11/2025 | 12h38 | Por Leo Guimarães
Investia em CDB do Master? Veja o passo a passo para acionar o FGC e recuperar o seu dinheiro
Investimentos
Investia em CDB do Master? Veja o passo a passo para acionar o FGC e recuperar o seu dinheiro

Investidores precisam fazer cadastro no FGC e aguardar lista de credores do Master; limite para ressarcimento é de R$ 250 mil, incluindo rendimentos

18/11/2025 | 12h23 | Por Luíza Lanza

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador