• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

“É quase impossível o Brasil conseguir um grau de investimento até 2026”, diz CEO da Austin Rating

Erivelto Rodrigues avalia que as taxas de 50% sobre os itens brasileiros podem piorar o risco soberano do País

Por Daniel Rocha

28/07/2025 | 10:22 Atualização: 28/07/2025 | 14:23

Erivelto Rodrigues é CEO da Austin Rating, agência brasileira de classificação de risco (Foto: Austin Rating)
Erivelto Rodrigues é CEO da Austin Rating, agência brasileira de classificação de risco (Foto: Austin Rating)

Leia mais:
  • Apetite do Patria acabou? Veja os próximos passos da gestora com R$ 28 bi sob gestão
  • Com Selic a 15%, investidor não vai abrir mão da renda fixa mesmo se IR mudar, diz CEO da SulAmérica Investimentos
  • Tarifa de Trump entra em vigor nesta sexta: "Vai estressar o mercado", diz economista
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A partir da próxima sexta-feira (1º), todos os produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos serão taxados em 50% pelo governo americano. Caso não haja uma reviravolta na relação comercial entre os dois países nos próximos dias, Erivelto Rodrigues, CEO da agência de classificação de risco Austin Rating, estima que as medidas impostas pelo presidente Donald Trump devem causar um impacto de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

No entanto, os prejuízos podem ser maiores se o governo brasileiro escolher retaliar as ações do republicano, como tem sinalizado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Há uma semana, o petista negou a existência de uma guerra tarifária com os EUA, mas alertou que isso poderia se tornar realidade caso Trump não mudasse de ideia sobre suas medidas. Veja os detalhes nesta reportagem do Estadão.

Desde o dia 9 de julho, quando as tarifas foram anunciadas, o governo brasileiro recorre à diplomacia para tentar reduzir as taxas. Mas diante da ausência de diálogo com o republicano que mantém apoio expresso ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o Poder Executivo conta com uma carta na manga: a Lei da Reciprocidade que foi regulamentada no dia 15 de julho.

A legislação, aprovada pelo Congresso Nacional, prevê retaliações e a suspensão de acordos comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual. No entanto, para o executivo, a alternativa possui efeitos limitados e pode piorar o cenário doméstico.

“Vejo que o Brasil tem poucas ferramentas de retaliação. E não vejo possibilidade desse ano a Selic ser reduzida por causa dos efeitos das tarifas na inflação”, afirma Rodrigues.

A disputa comercial também adicionaria pressão sobre a atual nota de crédito do País.

Em julho de 2023, a Austin manteve o rating BB+ para o Brasil, mas alterou a perspectiva de “estável” para “positiva” em moeda local. Na época, os motivos estavam relacionados  à aprovação do novo arcabouço fiscal e ao texto base da reforma tributária.

Dois anos depois, o cenário não é mais o mesmo. Segundo Rodrigues, o Brasil ficou mais distante dessa classificação por causa da escalada do risco fiscal e, por isso, deve ser revista em agosto. “É quase impossível o Brasil conseguir um grau de investimento até 2026. Nenhuma agência de classificação deve conceder essa nota de crédito até o fim do governo pelo menos”, afirma o CEO da Austin.

E-Investidor – Em julho de 2023, a Austin Rating alterou a perspectiva do Brasil para positiva. Hoje, mesmo com a escalada do risco fiscal, essa avaliação se sustenta?

Erivelto Rodrigues – A perspectiva positiva permanece, mas com ressalvas. Observamos que o País ficou mais distante dessa classificação. O grande responsável por isso é o risco fiscal. Em meados de agosto, devemos convocar um comitê para avaliar se mantemos ou alteramos essa visão para o Brasil.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

20Os membros estão bem divididos. Uma metade quer manter, enquanto a outra quer reduzir. Em maio, uma das agências de ratings internacionais reduziu a perspectiva.

Diria que é quase impossível o Brasil conseguir um grau de investimento até 2026. Nenhuma agência de classificação deve conceder essa nota de crédito até o fim do governo pelo menos.

Se o Brasil resolver o problema fiscal, voltaremos ao grau de investimentos?

Se o governo conseguir resolver o problema do aumento das despesas, especialmente as primárias, e reduzir a taxa de juros para níveis mais próximos dos países em desenvolvimento, acredito que isso abre uma possibilidade de aumento do rating no futuro. Mas esse conjunto de medidas sozinho não será o bastante para que se torne possível o aumento da nota de crédito.

Para o Brasil alcançar um nível de grau de investimentos, vamos precisar enfrentar um período ainda mais longo.

Como o Sr. avalia o impacto das tarifas de Trump para o Brasil?

Acredito que teremos uma negociação diferente dos 50%. Se continuarmos desse jeito, estimamos um decréscimo de 0,3% do PIB e os desdobramentos desse impacto podem aumentar o risco soberano do Brasil. Mas é prematuro fazer essa análise. O que eu percebo é que as empresas, com algumas exceções, como a Embraer (EMBR3), vão conseguir mercados alternativos.

Vejo que o Brasil tem poucas ferramentas de retaliação. E não vejo possibilidade desse ano a Selic ser reduzida por causa dos efeitos das tarifas na inflação. Essa briga comercial com os EUA coloca mais ‘lenha na fogueira’.

Publicidade

Com as recentes movimentações de Trump, qual o risco de Austin rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos?

Trump é um trator na forma como governa, querendo passar por cima de tudo. Ele deveria fazer política de forma mais suave. O dólar se desvalorizou em torno de 10% em relação a outras moedas sob o seu governo. Com as suas medidas alopradas, o presidente americano causou uma balbúrdia no mundo.

Essa bagunça fez os investidores reduzirem sua exposição nos EUA em busca de outro investimentos. O euro, franco suíço e o ouro, por exemplo, estão se valorizando. Quem tinha 30% de exposição em ativos dolarizados, agora está reduzindo para 25%. 

Não dá para dizer que os EUA deixaram de ser o porto seguro do mundo, mas essa política econômica de Trump bagunçou os mercados. 

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Brasil
  • Conteúdo E-Investidor
  • Donald Trump
  • mercado
  • nota de crédito
Cotações
01/11/2025 5h18 (delay 15min)
Câmbio
01/11/2025 5h18 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Vale vai pagar dividendos extraordinários em 2025? Lucro forte e dívida em queda no 3T25 animam investidor

  • 2

    Investiu o FGTS na Eletrobras? Fundos sobem 53% em 12 meses, mas ações ainda vencem; vale mudar para ELET6?

  • 3

    Como a reforma tributária vai atrapalhar a venda do seu imóvel?

  • 4

    Ações do Bradesco (BBDC4) caem forte na Bolsa após resultados do 3T25 e presidente do banco diz: “Não é retrato do balanço”; veja a explicação

  • 5

    Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Imagem principal sobre o 4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Logo E-Investidor
4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Imagem principal sobre o Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Logo E-Investidor
Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Imagem principal sobre o O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Logo E-Investidor
O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Imagem principal sobre o Bancos podem começar a encerrar várias contas; entenda o motivo
Logo E-Investidor
Bancos podem começar a encerrar várias contas; entenda o motivo
Imagem principal sobre o Como sacar o benefício com o cartão do INSS em agências e correspondentes
Logo E-Investidor
Como sacar o benefício com o cartão do INSS em agências e correspondentes
Imagem principal sobre o Como vai funcionar o novo modelo de rateio da Mega da Virada?
Logo E-Investidor
Como vai funcionar o novo modelo de rateio da Mega da Virada?
Imagem principal sobre o Cartão do INSS: veja os limites de saque para aposentados
Logo E-Investidor
Cartão do INSS: veja os limites de saque para aposentados
Últimas: Investimentos
Ibovespa reage e fecha outubro nas máximas do ano. Veja as melhores ações e as perspectivas para novembro
Investimentos
Ibovespa reage e fecha outubro nas máximas do ano. Veja as melhores ações e as perspectivas para novembro

Índice teve duas fases no mês. Queda na primeira quinzena e recuperação na segunda

31/10/2025 | 18h20 | Por Leo Guimarães
Dólar fecha outubro com ganhos de 1,08% e chega a novembro sob impacto de juros dos EUA e contas do governo Lula; veja o que esperar
Investimentos
Dólar fecha outubro com ganhos de 1,08% e chega a novembro sob impacto de juros dos EUA e contas do governo Lula; veja o que esperar

Investidores estarão atentos aos dados de inflação e emprego neste novo mês, que definem o rumo dos juros no Brasil e nos EUA

31/10/2025 | 17h51 | Por Leo Guimarães
“Rebranding” dos BDRs de ETF e novas medidas buscam aproximar fundos de investidores
Investimentos
“Rebranding” dos BDRs de ETF e novas medidas buscam aproximar fundos de investidores

O mercado tem buscado tornar os ETFs mais acessíveis, com mudanças de nomenclatura e ações educativas

30/10/2025 | 20h25 | Por Beatriz Rocha
Novo ETF estreia na B3 com ações globais e dividendos no estilo dos FIIs; conheça estratégia
Investimentos
Novo ETF estreia na B3 com ações globais e dividendos no estilo dos FIIs; conheça estratégia

Com aplicação mínima de R$ 100, o GDIV11 investe em mais de 2,6 mil ações globais e busca gerar um DY anual de até 9%

30/10/2025 | 09h24 | Por Daniel Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador