Veja quais ações comprar agora para superar a turbulência das tarifas de Donald Trump (Foto: Adobe Stock)
O Itaú BBA fez três trocas em sua carteira recomendada de ações para o mês de junho. Os analistas retiraram os papéis da Eletrobras (ELET3), Caixa Seguridade (CXSE3), Cury (CURY3) para dar espaço para os ativos da Copel (CPLE6), Vibra (VVBR3) e Marcopolo (POMO4), mostra relatório enviado à imprensa nesta segunda-feira (2).
Para os analistas, a Copel está em um bom momento operacional combinado a uma taxa interna de retorno (TIR) real de cerca de 10%. Ao mesmo tempo, a companhia recentemente anunciou uma nova política de dividendos, que deve garantir proventos generosos aos seus acionistas.
“Estimamos rendimento de dividendos da Copel de cerca de 9% este ano e de mais de 10% a partir do próximo ano. Gostamos do modelo de negócios defensivo do papel, exposto principalmente à geração hídrica”, dizem Victor Natal e Mathias Dabdab Venosa, que assinam o relatório.
Para a Vibra, a dupla pontua que uma maior fiscalização sobre as misturas obrigatórias de biocombustíveis na gasolina e no diesel deve garantir a redução de práticas irregulares de parte da concorrência do setor de distribuição, o que será positivo para a empresa. Além disso, a economia aquecida e a safra forte de grãos, em especial no Centro-Oeste, devem garantir boa demanda por combustíveis, reforçando a presença da empresa na carteira de ações do Itaú BBA.
No caso da Marcopolo, os analistas têm uma visão construtiva para a companhia, baseada principalmente nas perspectivas interessantes de demanda tanto no mercado externo, quanto no doméstico. “Além disso, entendemos que o carrego do papel nos atuais níveis de preço é atrativo, considerando o retorno esperado em dividendos de cerca de 8% para este ano”, argumentam Victor Natal e Mathias Dabdab Venosa.
A dupla de especialistas do Itaú BBA manteve as ações da PRIO (PRIO3) e Equatorial (EQTL3) em sua carteira recomendada de ações para junho. Em maio, as recomendações do Itaú BBA tiveram uma alta de 2,1%, ante crescimento de 1,5% do Ibovespa. Já a valorização acumulada desde o início do ano é de 20,5%, superando o retorno de 13,9% do índice por 6,6 pontos percentuais.