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CDB: dá para perder dinheiro investindo nesse ativo?

Existem três modalidades disponíveis e a chance de ter prejuízo em cada uma delas é diferente

CDB: dá para perder dinheiro investindo nesse ativo?
Manter o CDB até o vencimento é uma forma de evitar prejuízos. (Foto: Envato)

Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos títulos de renda fixa mais populares do mercado, oferecido em três formatos e condições variadas. Por atenderem necessidades de investidores diferentes, costumam ser atrativos. Mas, como todo ativo apresenta riscos, é preciso ficar atento a certos pontos, antes de adquiri-los.

Quem quiser comprar um CDB, logo encontrará os seguintes produtos: prefixado, pós-fixado e híbrido. Cada modalidade modifica as condições em que eles são negociados. Se não houver planejamento, é possível ter prejuízo.

O CDB prefixado, como o nome sugere, prevê qual será o rendimento do título antes da compra. Isso significa que se o investidor mantiver o ativo até o vencimento do contrato, o retorno previsto está garantido. Parece simples, mas ninguém está livre de imprevistos.

Curva de juros maior que o previsto, grandes variações da inflação e mudanças abruptas no câmbio são algumas variáveis que impactam ativos de renda fixa ao longo do tempo. Caso o titular se veja obrigado a vender o título antes da hora, a conjuntura atual pode levar o papel a uma desvalorização.

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Também vale mencionar que a venda de um CDB prefixado antes do vencimento, via de regra, se dá no mercado secundário. Ou seja, é uma negociação direta entre investidores que pode (ou não) ser mediada por seus assessores de investimentos.

No caso dos títulos pós-fixados e híbridos, o risco de prejuízo é diferente em relação aos produtos prefixados, mas parecidos entre si. Ambos contam com graus de variação no tempo por estarem vinculados a uma taxa de juros flutuante — pode ser a inflação nacional ou a taxa Selic, por exemplo.

Se as variações no tempo forem muito diferentes daquilo que estava projetado, é possível que o investidor veja seu CDB se desvalorizar. No caso dos títulos híbridos, uma parte do rendimento fica pré-estabelecida como nos prefixados, podendo mitigar as perdas pela flutuação do índice de referência.

Os títulos pós-fixados são vendidos com liquidez diária (e não no vencimento, como os prefixados), mas isso quase sempre é precificado de antemão, oferecendo rentabilidade inferior à dos outros CDBs. De modo que o mais importante é se planejar para cumprir o acordo firmado com o banco ou corretora de finanças contratado.

Vale lembrar que o CDB possui cobertura de R$ 250 mil pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), fator que aumenta a segurança de quem investe. Dessa forma, caso a instituição escolhida para aplicação não possa arcar com seus débitos, o investidor recebe o dinheiro de volta, até esse limite.

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Procurar profissionais capacitados do ramo das finanças é sempre recomendado. Um assessor de investimentos pode ajudar a definir os objetivos de seu cliente e escolher o produto que melhor lhe atende, como com o CDB, evitando riscos e prejuízos desnecessários.