O Certificado de Depósito Bancário (CDB) possui ao menos três modalidades: a prefixada, a pós-fixada e a híbrida. As diferenças entre CDBs impactam a rentabilidade do título e foram abordadas nesta matéria de forma mais detalhada. Mas não são apenas as modalidades que influenciam no rendimento: as condições previstas no contrato do ativo também podem impactar seus retornos.
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Entre as variáveis, presentes no contrato, está a liquidez do CDB. Isso porque ela se relaciona com o prazo de vencimento e o período pelo qual o dinheiro ficará em posse da instituição financeira. Mas antes, é preciso dar um passo atrás e entender como esse contrato funciona.
Na prática, quando o investidor vai até um banco e assina um contrato de CDB, ele realiza um empréstimo: em troca de remuneração a juros, deixa seu dinheiro sob a tutela da instituição financeira. Essa é uma das formas que bancos e corretoras financiam suas atividades e viabilizam o empréstimo (também a juros) de valores monetários a outros clientes.
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Considerando que cada instituição financeira tem autonomia para estipular as condições do contrato, é possível encontrar CDBs com liquidez diária, com liquidez no vencimento ou ainda com uma período de carência (tempo em que o título não pode ser liquidado). Via de regra, passada a carência, passa-se a valer a regra da liquidez diária.
No entanto, é preciso atenção aos termos acertados, visto que os títulos com liquidez diária, com prazos mais curtos ou resgates antecipados, tendem a diminuir o retorno que o investidor terá no final. Ao passo que quando tem certeza de que vai ficar em posse do dinheiro por mais tempo, o banco ou a corretora tendem a ser mais “generosos” na hora de remunerar o contratante.
É sempre recomendada a busca por profissionais de finanças antes da aquisição de quaisquer produtos no mercado de ativos, como um CDB. Além de definir o perfil do investidor, um especialista também pode ajudar a entender quais as necessidades do cliente, na hora de escolher o melhor produto.
