Investimentos

CDB e poupança são os preferidos das classes A e B, diz pesquisa

Pesquisa da C6 Bank/Ipec ouviu mil brasileiros das classes A e B

CDB e poupança são os preferidos das classes A e B, diz pesquisa
Os investimentos em renda fixa são modalidades em que o rendimento é previsível e mais seguro do que os de renda variável. (Foto: Envato Elements)

A caderneta de poupança ganhou um adversário para dividir a atenção dos investidores brasileiros das classes mais altas. Segundo pesquisa do C6 Bank/Ipec, realizada entre agosto e setembro deste ano com mil brasileiros das classes A e B, 22% dos participantes afirmaram que possuem algum recurso aplicado em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). O número chega próximo ao da poupança, que é de 28%.

Ambos são investimentos em renda fixa e possuem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que tem como objetivo proteger o capital e a rentabilidade dos investidores. Ainda segundo o estudo, os outros investimentos que contam como favoritos dos mais ricos são, na sequência, fundos de investimentos (16%), ações (14%), Tesouro Direto (13%) e LCI/LCA (letra de crédito imobiliário e letra de crédito do agronegócio, respectivamente), com 9%.

Os investimentos em renda fixa são modalidades em que o rendimento é previsível e mais seguro do que os de renda variável. A poupança, por exemplo, é uma reserva financeira com rentabilidade que varia de acordo com a Taxa Selic, a taxa de juros básica do Brasil. Se a Selic está fixada acima de 8,5% ao ano, como neste momento, o rendimento da poupança é de 0,5% somado à TR (taxa referencial, que serve para o controle da inflação).

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Já os créditos bancários (CDBs) são títulos emitidos pelos bancos, e funcionam como um tipo de “empréstimo” realizado pelo cliente à instituição. Em troca, o dinheiro é devolvido com juros que foram definidos no momento da aplicação. O rendimento dos CDBs são calculados com base na taxa DI (Depósito Interbancário), que acompanha a Selic.

A Taxa Selic foi mantida em 13,75% ao ano na última quarta (21) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o que pode indicar uma boa fase para os investidores em renda fixa.