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Veja alguns dos CDBs com as maiores taxas atuais

Para obter as taxas mais atrativas, investidor precisa recorrer aos bancos com classificação de crédito mais baixa

Veja alguns dos CDBs com as maiores taxas atuais
Ativos atrelados ao CDI podem sofrer um pouco mais com a queda de taxa de juros. Foto: Romain TALON Adobe Stock
  • O Banco BMG oferece 118,75% do CDI e vence em 2029
  • Prazo de investimento também influencia diretamente na taxa oferecida

Para conseguir obter as taxas mais atrativas em Certificados de Depósito Bancário (CDBs), geralmente o investidor precisa recorrer aos títulos de bancos com classificação de crédito mais baixa. A lógica é justamente essa. Como essas instituições são menores, precisam pagar mais para chamar a atenção.

O prazo de investimento também influencia diretamente na taxa oferecida. Na plataforma do BTG Pactual, por exemplo, é possível observar as seguintes opções:

  • CDB Banco BMG: Oferece 118,75% do CDI e vence em 2029.
  • CDB Voiter: Oferece 117% do CDI e vence em 2026.
  • CDB BTG Pactual: Oferece 105% do CDI e vence em 2025.

Ao considerarmos adquirir um título de uma instituição financeira, é importante avaliar a sua solidez financeira, para não ter que acionar o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O fundo é uma entidade que protege o investidor de CDB, até o valor de R$ 250 mil por CPF, em caso de falência da instituição financeira.

Mas os riscos vão além do crédito. A volatilidade das taxas também representam problemas para uma carteira de investimentos em renda fixa mal gerida. Por isso, alertam os especialistas, também é prudente manter a diversificação nas três classes de títulos, prefixados, pós-fixados e híbridos.

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“Considerando que a taxa de juros está em queda, uma boa taxa prefixada pode fazer muito sentido no futuro pois seu papel estará valendo mais do que o mercado está oferecendo”, explica Andressa Bergamo, sócia-fundadora da AVG Capital.

Cenário de queda de juros

Os ativos atrelados ao CDI podem sofrer um pouco mais com a queda de taxa de juros, uma vez que o retorno depende da oscilação da Selic, hoje em 10,75% ao ano e com perspectivas de chegar aos 9% até o final de 2024.

Os CDBs pós-fixados acompanham geralmente o CDI e acabam sentindo a diminuição da rentabilidade à medida que a Selic vai caindo também. “Por isso que a gente fala bastante nesse momento de títulos pré-fixados”, aponta Larissa Frias, planejadora financeira do C6 Bank.

Os papéis atrelados à inflação, por outro lado, protegem o poder de compra, já que o investidor tem o retorno de inflação somado a uma taxa pré-fixada. “É uma forma de estar sempre protegido das altas inflações no Brasil”, comenta. É possível encontrar nas plataformas CDBs pagando IPCA + 7%.

É válido lembrar que as emissões bancárias são apenas uma das opções dentro do mercado de renda fixa. Os títulos públicos federais também oferecem oportunidades. No mercado de crédito privado, os títulos isentos de Imposto de Renda emitido por bancos, as  Letra de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCAs) também entram na lista de bons rendimentos. “Mas os CDBs acabam sendo bem acessíveis e bem comuns nesse mercado de renda fixa”, pondera Larissa.

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