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- Busca e efetivações de crédito por home equity cresceram 600% entre maio e junho
- Modalidade permite imóvel como garantia para diminuir os juros da operação
- Planejador financeiro alerta cautela antes de aderir ao home equity
(Jenne Andrade e Mateus Apud) – A crise causada pela pandemia da covid-19 afetou a renda de milhares de brasileiros e, consequentemente, dificultou a busca por crédito. O que acontece é que, quanto maior o risco de calote, maior o juros cobrado, o que praticamente acaba com a atratividade da operação para o consumidor, pois a dívida inicial só tende a aumentar.
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Neste cenário, uma das soluções encontradas por pessoas físicas é a busca por crédito com garantia de imóvel, também conhecido como home equity. Segundo dados da Pontte, fintech brasileira de crédito, houve aumento de 600% em buscas e também em efetivações deste tipo de crédito entre maio e julho de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Na modalidade de crédito, o tomador coloca o imóvel como garantia de pagamento de uma dívida. Dessa forma, as taxas são menores e variam de 20% a 25% ao ano. “Essa é uma opção muito comum nos EUA e está crescendo no Brasil”, diz Marcelo Milech, planejador financeiro CFP pela Planejar.
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Nesta opção, o valor do crédito não pode ser usado para compra de um segundo imóvel. E, caso o tomador fique inadimplente, o banco poderá se apropriar do imóvel.
Cautela
Apesar de julgar uma boa alternativa a modalidade, o planejador financeiro alerta que cuidados devem ser tomados antes de aderir ao home equity. Para ele, o crédito deve ser buscado quando há um objetivo real para ele, se não a pessoa pode se complicar com empréstimo.
“Só se para tapar buraco no orçamento, porque a chance de se enrolar e não conseguir pagar é muito grande”, diz Milech.