O dólar hoje fechou em queda de 0,39%, aos R$ 6,04. Nesta segunda-feira (20), o Banco Central (BC) realizou dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra, os chamados “leilões de linha”, no valor total de US$ 2 bilhão na modalidade pós-fixado Selic.
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“A experiência recente do BC com intervenções do gênero sugere que a medida visa evitar oscilações abruptas, mas seu impacto pode ser limitado, dado o cenário doméstico e externo ainda incerto”, diz Diego Costa, head de câmbio para o Norte e Nordeste da B&T Câmbio. Em dezembro de 2024, a autoridade monetária injetou US$ 32,575 bilhões no mercado de câmbio por meio de leilões à vista de dólares e leilões de linha, em meio à forte saída de dólares do País.
Nesta segunda-feira (20), o mercado também ficou atento à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O olhar dos investidores ficará direcionado para as primeiras medidas do novo governo americano, especialmente as relacionadas às tarifas comerciais e regulações. “Isso pode redefinir o patamar do dólar frente às principais moedas”, acrescenta Costa.
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Como mostramos aqui, a promessa do republicano para o seu novo governo deve aumentar a inflação no país e criar um ambiente propício para o fortalecimento do câmbio. O Goldman Sachs, por exemplo, acredita que essa dinâmica pode ajudar na alta do dólar em torno de 5% em 2025.
*Com colaboração de Jenne Andrade