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Nesta quinta-feira (30), estreia na bolsa de valores um novo ETF (Exchange Traded Fund, fundo atrelado a uma carteira de ativos que busca um retorno semelhante a um índice de referência) que oferece aos investidores brasileiros acesso a ações internacionais com direto a pagamentos mensais de dividendos, como ocorre com os fundos imobiliários (FIIs). Lançado pela gestora Buena Vista Capital, o GDIV11 investe em mais de 2,6 mil ações internacionais de 21 países desenvolvidos, exceto os Estados Unidos.
Segundo Renato Nobile, Gestor e Analista da Buena Vista Capital, o objetivo do fundo é aproveitar as oportunidades de investimento dos mercados desenvolvidos que ficaram mais atrativos em termos de preço e potencial de retorno após a guinada das ações americanas nos últimos anos. Para isso, a carteira do GDIV11 abrange setores, como financeiro, industrial, saúde, tecnologia e consumo, com exposição relevante a economias como Japão, Reino Unido, França, Alemanha, Suíça e Austrália.
“O GDIV11 permite ao investidor local acessar essa oportunidade com distribuição mensal de proventos e proteção cambial natural”, explica Nobile.
Com essa estratégia, o novo ETF busca gerar um dividend yield anual de até 9% ao combinar distribuição mensal de dividendos e potencial de valorização de longo prazo. Esta estrutura, segundo a Buena Vista Capital, é inspirada no iShares Core MSCI EAFE ETF (IEFA), ETF da BlackRock que também investe em companhias de economias desenvolvidas, exceto os Estados Unidos.
Segundo Nobile, o movimento de diversificação internacional é cada vez mais relevante em um cenário de juros e inflação globais em transição. “O GDIV11 é uma forma eficiente de internacionalizar a renda. O investidor pode se expor a diferentes moedas, setores e ciclos econômicos, equilibrando crescimento e estabilidade dentro do portfólio”, acrescenta.
O fundo replica o índice de referência DEXGDIV e tem aplicação mínima de R$ 100. Além disso, possui taxa de administração total de 0,83% ao ano, não possui come-cotas e é tributado em 15% na fonte sobre proventos e 15% via DARF sobre o ganho de capital em vendas de cotas.
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