- O modelo deve chegar ao mercado em 2023 e é esperado que o utilitário desembarque no País no próximo ano
- Para comprar o veículo, Caio Alverne recomenda a aplicação única de aproximadamente R$ 4,950 milhões em títulos pós-fixados de CDI atrelados à Selic
Embora não admita a classificação publicamente, a Ferrari não resistiu à tendência do mercado e anunciou o primeiro SUV da marca: Purosangue. O modelo deve chegar ao mercado em 2023 e é esperado que o utilitário desembarque no País no próximo ano, segundo reportagem do Estadão.
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A faixa de preço parte de 390 mil euros na Europa. Na conversão para o real, a cifra fica na casa dos R$ 2 milhões.
E você já se perguntou sobre o tempo e o dinheiro necessários para adquirir um veículo desse porte? O consultor de investimentos Caio Mont’Alverne, da Aplix Advisory, afirma que o Purosangue deve custar entre R$ 5,3 e 5,7 milhões, se seguir a linha de preço da empresa no Brasil.
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Para calcular o valor, ele levou em consideração o valor da Ferrari F8 por estar no mercado brasileiro desde 2020 e ser um modelo mais recente.
Segundo Mont’Alverne, se a F8 tem um custo entre 270 a 290 mil euros, a depender da configuração, e chega ao Brasil ao preço de R$ 4 milhões, é provável que o novo modelo ultrapasse a casa dos R$ 5 milhões.
Vale ressaltar que não é recomendado considerar o valor do veículo pela conversão direta em euro, já que a formação do preço envolve custos com impostos e logística, por exemplo. Além disso, o custo também pode subir como reflexo de um mercado consumidor mais restrito em relação a outros países, como os Estados Unidos.
Simulação
Os especialista definiu um valor intermediário para a simulação de R$ 5,5 milhões.
Ele recomenda a aplicação única de aproximadamente R$ 4,9 milhões em títulos pós-fixados de CDI atrelados à Selic para alcançar R$ 5,5 milhões, considerando taxa líquida de 11% ao ano, e realizar o resgate após um ano – o período esperado de estreia no mercado interno.
Investimento | Aplicação | Rentabilidade |
R$ 4,9 milhões | CDI | 11% a.a |
Como o investimento é para 12 meses, o consultor destaca que a opção mais viável é a renda fixa, diante da expectativa de elevação da taxa de juros. “Considerando a estimativa de mercado, pode ser que a Selic fique num patamar de cerca de 11% em 2023. Portanto, a renda fixa pós-fixada pode ser uma opção muito válida para esse negócio”, diz Mont’Alverne.
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