• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Trégua instável de Trump expõe Brasil ao risco da fuga de capitais, dizem analistas

País está exposto aos piores desdobramentos frente à nova ordem comercial. Mas há oportunidades

Por Leo Guimarães

23/04/2025 | 3:00 Atualização: 22/04/2025 | 21:36

Volatilidade dos mercados vem de temores de novas tensões, especialmente com a China. Foto: AdobeStock
Volatilidade dos mercados vem de temores de novas tensões, especialmente com a China. Foto: AdobeStock

Mesmo após um alívio momentâneo nos mercados com a pausa de 90 dias nas tarifas anunciada por Donald Trump, as indefinições continuam com a guerra tarifária focada na China. A princípio beneficiado por uma nova ordem comercial que se aproxima, o Brasil, no entanto, está exposto aos piores desdobramentos, numa combinação de inflação pressionada pela disparada do dólar, fuga de capitais e estagnação econômica.

Leia mais:
  • Reviravolta histórica: a reação imediata dos mercados após Trump brecar tarifas por 90 dias
  • “Não estou muito animado com a Bolsa”, diz ex-BC e chairman da JiveMauá
  • O impacto da guerra tarifária no PIB brasileiro, segundo o JP Morgan
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“No pior cenário, o dólar pode ultrapassar R$ 6, forçando o Banco Central a manter a Selic elevada mesmo com a economia fraca”, alerta Pedro Ros, CEO da Referência Capital. Em recente relatório, o JPMorgan revisou suas projeções para o Brasil, prevendo uma recessão para o país no segundo semestre de 2025.

Num aspecto global, as medidas de Trump têm o poder de frear o comércio, o que pode pressionar os preços das commodities e gerar volatilidade cambial, que dificulta o trabalho dos bancos centrais, aponta Gustavo Sung, economista chefe da Suno Research. “Se o mundo cresce menos, a demanda por commodities tende a ser menor. Então, empresas que trabalham com commodities no Brasil poderão ser prejudicadas”, diz.

Brasil, beta global

O analista da Empiricus Research Matheus Spiess lembra que ativos brasileiros como ações, câmbio e juros são altamente sensíveis aos movimentos globais. No jargão do mercado, Spiess diz que o Brasil é visto como um “high beta global”. Ou seja, o desempenho da Bolsa brasileira tende a amplificar os ciclos globais. Se houver recessão, os ativos locais sofrerão mais; se ocorrer alívio, podem se recuperar com força.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Foi o que aconteceu nos mercados após o recuo de Trump sobre as tarifas em 9 de abril. Uma forte recuperação, sentida também no Brasil, num primeiro momento, mas que ainda passa por volatilidade. O Ibovespa oscila devido a incertezas sobre a duração da trégua tarifária e temores de novas tensões, especialmente com a China, principal alvo das tarifas de Trump, cujas taxas foram elevadas para 145%.

Como resposta, Pequim também aumentou suas tarifas sobre bens americanos de 84% para 125%, a partir de 12 de abril. O Ministério das Finanças chinês afirmou que não responderia a novas escaladas com aumentos equivalentes, sugerindo outras formas de retaliação.

Spiess comenta que a crise global tirou o foco das turbulências internas do governo brasileiro, o que, no curto prazo, ajudou o ambiente político local. Mas após o pico de tensão global, a curva de juros brasileira voltou a mirar o risco fiscal doméstico.

A trégua de 90 dias anunciada por Trump acalmou os mercados, com os juros DI passando a embutir novamente prêmios mais altos, refletindo preocupações internas com inflação, câmbio e desequilíbrio nas contas públicas. As DI são taxas usadas nos empréstimos entre bancos e influenciam os rendimentos de investimentos.

Publicidade

Na quarta-feira (9), o prefixado 2028 havia tocado 13,95%. Um dia depois, já pagava 14,33%, segundo o Tesouro Direto. “Se não houver novos choques externos, o que está pesando agora é o risco Brasil”, resumiu Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos, nesta entrevista ao E-Investidor.

Problemas internos persistem

Isso não quer dizer que os problemas externos ficaram para trás. O especialista da Empiricus diz que o real deve seguir pressionado caso o medo de recessão global continue. “O dólar se fortalece tanto em momentos de ‘excepcionalismo’ americano quanto em colapsos, pela busca de segurança”, resume Spiess fazendo referência ao chamado “dollar smile”. “O que acontece é fuga de capitais para ativos seguros.”

Com um dólar pressionado, o resultado é aumento da inflação decorrente da desvalorização do real e do encarecimento das importações, o que poderia levar o Banco Central a considerar elevações na taxa Selic para conter as pressões inflacionárias. “Contudo, juros mais altos podem desacelerar ainda mais a economia, já fragilizada por um ambiente externo adverso”, observa Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio.

Para Monteiro, o pior cenário seria uma combinação de estagnação econômica com inflação elevada, conhecida como estagflação. “Isso tornaria o manejo da política monetária particularmente desafiador.”

Possíveis oportunidades

Apesar de um cenário sombrio pela frente, os fatos ainda estão se desenrolando e os desdobramentos desses efeitos ainda serão sentidos, comenta Sung, da Suno. “No médio prazo, depois que todo esse ruído se dissipar, a gente vai ter mais certezas do que incertezas. É possível que o Brasil tenha uma janela de oportunidades”, comenta. Na visão dele, poderão ser abertos espaços em novos mercados, como houve entre China e Brasil no primeiro mandato de Trump, diante da primeira guerra comercial contra os asiáticos.

Durante seu primeiro mandato (2017-2021), Trump impôs tarifas sobre bilhões em produtos chineses, alegando práticas comerciais desleais. A China retaliou com tarifas próprias, afetando bens dos EUA, numa disputa que ajudou a inflacionar os preços da economia americana, o que acabou sendo notado mais durante o governo de Joe Biden (2021-2025).

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
Cotações
22/10/2025 15h58 (delay 15min)
Câmbio
22/10/2025 15h58 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Distribuidora de Valores Vórtx acusa empresário Nelson Tanure de esvaziar caixa da Emae depois da privatização

  • 2

    Vale (VALE3) deve ter alta na produção de minério no 3T25; veja o que esperar dos dividendos

  • 3

    Ouro dispara 59,5% em 2025: por que o metal bate recordes e como montar hoje posição com 5% a 10% da carteira

  • 4

    WEG (WEGE3): Tarifas de Trump pressionam resultados, mas lucro deve permanecer estável no 3T25

  • 5

    BBAS3 dividendos hoje: calendário do Banco do Brasil, valores por ação, payout 2025/2026 e projeções de yield

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Veja nova linha de crédito do governo para reformas residenciais
Logo E-Investidor
Veja nova linha de crédito do governo para reformas residenciais
Imagem principal sobre o Enteados têm direito à pensão do INSS?
Logo E-Investidor
Enteados têm direito à pensão do INSS?
Imagem principal sobre o O que é Dow Jones e como ele se diferencia de outros índices do mercado
Logo E-Investidor
O que é Dow Jones e como ele se diferencia de outros índices do mercado
Imagem principal sobre o BPC: qual o prazo para resolver pendências sobre o benefício?
Logo E-Investidor
BPC: qual o prazo para resolver pendências sobre o benefício?
Imagem principal sobre o Lotofácil: saiba como fazer um bolão e ter mais chances de levar o prêmio
Logo E-Investidor
Lotofácil: saiba como fazer um bolão e ter mais chances de levar o prêmio
Imagem principal sobre o Passo a passo para fazer prova de vida pelo app “Meu gov.br”
Logo E-Investidor
Passo a passo para fazer prova de vida pelo app “Meu gov.br”
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na “Quartou”?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na “Quartou”?
Imagem principal sobre o 3 requisitos para você conseguir o auxílio-doença
Logo E-Investidor
3 requisitos para você conseguir o auxílio-doença
Últimas: Investimentos
É seguro comprar imóvel em leilão? Veja como aproveitar oportunidades sem dor de cabeça
Investimentos
É seguro comprar imóvel em leilão? Veja como aproveitar oportunidades sem dor de cabeça

Mercado de leilões imobiliários cresce, mas exige estratégia, assessoria e atenção a dívidas, ocupação e documentos antes de dar um lance

22/10/2025 | 09h47 | Por Murilo Melo
Crédito privado: prejuízo de Ambipar e Braskem vai se repetir se essa condição não mudar, diz Nord
Investimentos
Crédito privado: prejuízo de Ambipar e Braskem vai se repetir se essa condição não mudar, diz Nord

Casa vê janela negativa para o crédito privado e diz não encontrar emissões de dívida a bons preços

21/10/2025 | 17h51 | Por Beatriz Rocha
Nord vê Faria Lima menos confiante na vitória da direita em 2026: “Trade Tarcísio é pior agora”, diz; veja o que a casa está comprando
Investimentos
Nord vê Faria Lima menos confiante na vitória da direita em 2026: “Trade Tarcísio é pior agora”, diz; veja o que a casa está comprando

Renato Breia, sócio-fundador da Nord, acredita que o próximo ano pode reservar surpresas tanto para a direita quanto para a esquerda

21/10/2025 | 15h07 | Por Beatriz Rocha
BBAS3 dividendos hoje: calendário do Banco do Brasil, valores por ação, payout 2025/2026 e projeções de yield
Investimentos
BBAS3 dividendos hoje: calendário do Banco do Brasil, valores por ação, payout 2025/2026 e projeções de yield

Estatal divulga calendário com oito fluxos de pagamentos entre 2025 e 2026 e reforça payout entre 40% e 45% do lucro líquido; projeções apontam retomada de dividendos mais fortes a partir de 2027

21/10/2025 | 14h48 | Por Isabela Ortiz

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador