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- Enquanto o mercado discute a possibilidade de que a maior economia do mundo entre em recessão, pairam também algumas dúvidas sobre como o banco central americano, o Federal Reserve, permitiu que a situação chegasse a esse ponto
- Para James Gulbrandsen, CIO da NCH Capital, o grande culpado da inflação por lá é o governo de Joe Biden, disse nesta sexta-feira (3) no Smart Summit 2023
Enquanto o mercado discute a possibilidade de que a maior economia do mundo entre em recessão, pairam também algumas dúvidas sobre como o banco central americano, o Federal Reserve, permitiu que a situação chegasse a esse ponto. Para James Gulbrandsen, CIO da NCH Capital, o grande culpado da inflação por lá é o governo de Joe Biden, disse.
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“Um dos desafios dos Estados Unidos é que os níveis de produtividade estão caindo; e produtividade menor significa mais inflação. Mas o maior culpado, mais do que a situação de produtividade e mão de obra, é o governo Biden”, afirmou Gulbrandsen, na última sexta-feira (3), durante o evento Smart Summit 2023.
O especialista defendeu que a gestão do democrata, eleito em novembro de 2020, colocou estímulos fiscais “completamente desnecessários” a uma economia que ficou muito pouco tempo paralisada por causa da pandemia da Covid-19. “Quando ele assumiu, em 2021, a economia norte-americana já estava reabrindo. Na minha opinião, foram as políticas erradas do Partido Democrata que criaram essa inflação”, disse.
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Foram divulgados nesta sexta-feira (3) os dados do mercado de trabalho americano, o payroll. Muito acima da expectativa de 185 mil vagas, em janeiro, foram criadas 517 mil oportunidades de emprego nos Estados Unidos. A taxa de desemprego ficou em 3,4% no mês. Um ritmo ainda bastante aquecido para uma economia que desde 2022 está passando por um aperto monetário para conter a maior inflação dos últimos 40 anos no país.
A respeito dos dados do Payroll, o CIO da NCH disse ainda que por mais que os dados de emprego do país tenham vindo acima do esperado, o que pode fazer o Fed subir o tom nas próximas reuniões, ele não acredita na possibilidade de recessão nos EUA. Menos ainda no cenário de crise severa. “É muito difícil ter uma recessão com a situação atual de desemprego por lá. Seria preciso choque enorme nesse momento para criar uma recessão mais forte do que alguma coisa técnica”, afirmou.