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Investimentos

Como ficam os seus investimentos com a manutenção da taxa Selic em 15%

Especialistas recomendam foco em renda fixa, análise cuidadosa de crédito privado e aproveitamento de oportunidades na renda variável e no exterior

Por Murilo Melo

30/07/2025 | 18:37 Atualização: 30/07/2025 | 19:02

 (Foto: Adobe Stock)
(Foto: Adobe Stock)

Sem surpresa para o mercado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu colocar um ponto final no ciclo de aperto monetário depois de dez meses de alta e optou por manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. Trata-se do maior nível de juros em quase duas décadas. Agora, com a porcentagem definida pela equipe do Banco Central (BC) liderada por Gabriel Galípolo, investidores começam a reavaliar seus investimentos em busca de alocações mais seguras e rentáveis.

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Qualquer movimento do BC fora desse script seria visto como inesperado por economistas e gestores, que já vinham precificando a manutenção dos juros desde o encontro anterior, em 18 de junho. O JPMorgan observa que a taxa em patamar elevado deve ser mantida enquanto o processo de queda da inflação não estiver claramente consolidado. O Goldman Sachs sinaliza que as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permanecem acima da meta de 3% para o início de 2027, o que justifica a manutenção dos juros altos sem indicações de redução no curto prazo.

Desde a reunião anterior do Copom, as estimativas do boletim Focus para o IPCA de 2025 e 2026 caíram levemente, de 5,25% para 5,09% e de 4,50% para 4,44%, respectivamente.  No campo da atividade econômica interna, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou queda de 0,74% em maio, resultado abaixo do intervalo esperado pelos analistas. Para o Copom, a desaceleração da economia contribui para o controle dos preços.

Renda fixa continua sendo protagonista com alta da Selic

Diante deste cenário, a recomendação predominante dos especialistas é que os investidores mantenham o foco na renda fixa. Os títulos pós-fixados vinculados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e ao Tesouro Selic seguem como opções atrativas, já que a alta da taxa básica oferece rendimentos reais interessantes, combinados com baixa volatilidade e segurança de crédito. O Tesouro Selic, em particular, dispõe de liquidez diária e não sofre marcação a mercado, o que o torna uma alternativa acessível e conservadora.

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Para quem busca proteção no longo prazo, papéis prefixados ou indexados à inflação podem ser vantajosos, desde que o investidor esteja preparado para lidar com oscilações de preço no curto prazo. Em geral, a renda fixa nesse nível de juros tem proporcionado retornos difíceis de serem superados por outras classes de ativos. Além disso, títulos de crédito privado e públicos de prazos intermediários possibilitam remunerações atraentes quando se consideram estratégias focadas na qualidade do emissor.

Leandro Ormond, analista da gestora de patrimônio Aware Investments, diz que debêntures e fundos de crédito privado apresentam taxas mais elevadas e spreads atraentes, especialmente quando emitidos por empresas sólidas. Ele também cita emissores bancários, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que também se beneficiam do atual patamar elevado de juros.

Além disso, Danilo Coelho, economista e especialista em investimentos, afirma que clientes dispostos a assumir um pouco mais de risco podem considerar a parcela em renda variável, pois existem ações descontadas no mercado. Ele avalia que as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, têm gerado grande preocupação entre os investidores em relação a diversos setores de exportação no Brasil, fator que deve ser levado em conta ao balancear a carteira. Segundo Coelho, no geral, o investidor que observa a renda variável encontra uma janela de oportunidade ampla para aproveitar o momento atual, já que os preços das ações estão bastante baixos.

Além disso, faz sentido alocar parte dos recursos no exterior, sobretudo para preservar o patrimônio e proteger contra oscilações cambiais, segundo Jeff Patzlaff, planejador financeiro e especialista em investimentos. Na visão dele, investir em renda fixa em mercados desenvolvidos, como o dos Estados Unidos, permite acesso a títulos considerados seguros, respaldados por mecanismos regulatórios como o Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), reduzindo o risco de crédito. “Ainda que as taxas sejam inferiores às brasileiras, essa exposição compensa em termos de diversificação de risco, estabilidade institucional e crescimento global”, diz.

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Ormond acrescenta que a diversificação internacional é recomendada para a composição de portfólios com visão de médio e longo prazo, mesmo diante da atratividade da renda fixa local. Ele afirma que a exposição ao dólar, a ativos globais e a mercados com baixa correlação ao Brasil ajuda a proteger o patrimônio contra riscos internos, como instabilidade política, fiscal ou cambial. Além disso, essa estratégia possibilita capturar oportunidades em diferentes ciclos econômicos que nem sempre acompanham o ritmo da economia brasileira.

Cuidados que o investidor deve ter com os juros altos

O investidor deve adotar uma postura mais criteriosa na hora de compor a carteira após a decisão do BC de manter a Selic elevada. Entre as principais recomendações de Patzlaff estão evitar a concentração excessiva em ativos domésticos, sobretudo aqueles que não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores acima de R$ 250 mil por instituição, além de diversificar entre diferentes indexadores e prazos.

Alguns papéis, como os prefixados e certos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (Fidcs), por exemplo, também podem ter liquidez limitada.

Por outro lado, Coelho recomenda que o investidor evite empresas altamente alavancadas. Ele explica que qualquer oscilação relevante nos resultados, como uma queda no consumo, pode afetar negativamente o desempenho dessas companhias. Segundo o especialista em investimentos, isso vale tanto para quem investe em ações quanto para quem aloca recursos em títulos de crédito privado dessas empresas.

Como ficam os seus investimentos com a taxa Selic em 15%

A pedido do E-Investidor, Fabio Gallo, colunista do Estadão e professor de finanças na Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), realizou uma simulação para analisar o desempenho de investimentos em renda fixa, levando em conta a manutenção da taxa Selic em 15%.

O estudo utiliza uma previsão de 5,09% para o IPCA, conforme o Boletim Focus, e considera uma rentabilidade anual da poupança de 8,3%. A simulação abrange cálculos de rentabilidade bruta, líquida (após dedução de impostos e taxas) e real (ajustada pela inflação) para aplicações de R$ 1 mil em diferentes tipos de títulos. Veja os resultados a seguir:

Investimento Rentabilidade bruta em 1 ano Taxa administrativa IR% em reais Rentabilidade líquida em reais Valor real (descontada a inflação)
LCA 97% 14,55% 0                    145,50 87,19
LCI 97% 14,55% 0                    145,50 87,19
CDB 116% 16,50%               33,00                    132,00 74,38
Tesouro Selic + 0,01%aa 15,01% 0,25%               29,44                    117,78 60,88
Fundo DI 15,00% 0,50%               28,85                    115,40 58,63
Poupança Nova 8,30% 0                      83,00 27,88
Poupança antiga 8,30% 0                      83,00 27,88
Fundo DI2 15,00% 1%               27,70                    110,80 54,26
Fundo DI3 15,00% 2%               25,40                    101,60 45,53

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