A Itaú Asset está lançando seu 28º Exchange Traded Fund (ETF). O lançamento aumenta a prateleira de renda fixa da gestora, pioneira no mercado de ETFs no Brasil. É o LFTI11, um produto com exposição às Letras Financeiras do Tesouro Nacional, que segue o índice Teva Tesouro Selic.
Os ETFs de Tesouro Selic são instrumentos populares para uma reserva de emergência ou liquidez, já que mimetizam o desempenho dos títulos públicos pós-fixados, mas sem a cobrança de IOF ou come-cotas, como os fundos DI. Servem para investidores de varejo, mas também institucionais.
“O LFTI11 foi desenvolvido com um olhar de gestor para entregar eficiência máxima na gestão de liquidez, combinando menor prazo médio, risco minimizado e capacity otimizado”, diz Renato Eid Tucci, Superintendente de Estratégias Indexadas e Investimento Responsável da Itaú Asset. “Para o investidor institucional, entrega eficiência operacional e controle de risco; para o varejo, democratiza o acesso a uma estratégia sofisticada, transparente e líquida.”
É uma estratégia que já ganhou tração no mercado de renda fixa local, com outros produtos semelhantes. O diferencial da novidade da Itaú Asset, segundo a gestora, é o menor prazo de vencimento da carteira. O prazo médio desde o histórico iniciado em 2016 é de 465 dias; a maioria dos produtos do mercado possuem prazo em torno de 1450 dias. O objetivo da duration menor é manter uma volatilidade mais baixa no produto, limitando a perda máxima da estratégia.
Por causa do vencimento inferior a 180 dias, a alíquota de Imposto de Renda do ETF é de 25%. A taxa de administração é de 0,15% ao ano, com aplicação mínima a partir de R$ 50. O market maker do LFTI11 é o Santander.