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Investimentos

Itaú: Está na hora de o investidor apimentar um pouco o portfólio

Nicholas McCarthy, CIO do Itaú, faz um diagnóstico sobre a bolsa de valores. Veja os detalhes

Por E-Investidor

08/08/2022 | 17:37 Atualização: 09/08/2022 | 10:26

Nicholas McCarthy, CIO do Itaú. Foto: SM2 Estúdio.
Nicholas McCarthy, CIO do Itaú. Foto: SM2 Estúdio.

(Isaac de Oliveira, especial para o E-Investidor) – Responsável pela área de investimentos do maior banco privado do Brasil, Nicholas McCarthy, Chief Investment Officer do Itaú, aponta que o mercado está no melhor momento para o investidor apimentar um pouco o portfólio.

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“A Bolsa está muito barata. Não só para níveis brasileiros, mas também mundiais”, diz McCarthy. O executivo avalia que os setores mais sensíveis aos juros altos, como tecnologia, construção e consumo, estão mais descontados. Na outra ponta, bancos e commodities se destacam.

O sobe e desce do juros é um fator preponderante na atual conjuntura, uma vez que ele ditará os rumos da inflação e os investidores devem ficar atentos às oportunidades. Na reunião da ultima semana, o Copom elevou a Selic para 13,75% ao ano.

O CIO do Itaú tem suas dúvidas sobre uma escalada mais acentuada da Selic. Da mesma forma que o Banco Central brasileiro antecipou o movimento e foi um dos primeiros países a subir os juros, McCarthy acredita que o país sairá na frente no processo de redução. Existe uma chance não desprezível de que o Brasil terá um dos primeiros BCs a diminuir os juros quando o cenário mundial deixar isso acontecer, em meados do ano que vem”, diz.

E com a inflação  no radar, o executivo reforça que esta pode ser uma boa aliada na escolha de títulos de renda fixa, queridinha dos investidores neste momento de maior desconfiança. “Se estivermos errados e a inflação de fato não cair, o investidor estará protegido”, afirma McCarthy.

Leia os principais trechos da entrevista:

E-Investidor – A escalada dos juros vai ditar o tom do segundo semestre?

Nicholas McCarthy – O Brasil foi relativamente bem no primeiro semestre, se compararmos com o mercado internacional. O BC brasileiro ficou na frente do resto dos outros países no processo de alta dos juros. Parece que o mundo acordou e viu que a inflação seria um tema que deixaria os investidores mais nervosos, dada a magnitude da alta. Com o resto do mundo também entrando nesse movimento de juros altos, a economia mundial deve desacelerar e o Brasil também não escapará dessa desaceleração.

Como já estamos no final do processo de alta de juros, existe uma chance não desprezível de que o Brasil terá um dos primeiros BCs a diminuir os juros quando o cenário mundial deixar isso acontecer, em meados do ano que vem. Da mesma forma que o juro a 2% deslocou a inflação para 10%, acreditamos que os juros neste patamar entre 13% e 14% deslocarão a inflação para baixo.

Quais oportunidades de investimento vocês estão identificando no momento?

McCarthy – Houve um processo de queda da bolsa no ano passado. Este ano, o Ibovespa chegou a subir 10%, mas depois caiu 15%. Houve volatilidade e o índice está muito próximo do zero a zero no ano, contra uma bolsa mundial caindo perto de 20%. Neste primeiro semestre, muitas pessoas aproveitaram a oportunidade para realizar um pouco de lucros e aplicaram na renda fixa.

No mercado brasileiro, onde já estamos perto de um juro real de 6%, toda a parcela de papéis isentos de impostos, como CRAs, CRIs, LCIs, LIGs, é uma oportunidade muito importante para os clientes. Sejam os investidores que não sofreram nada na queda da bolsa ou os clientes que tenham novos recursos para investir nesses títulos de até dez anos.

Qual é o seu diagnóstico da Bolsa?

McCarthy – A Bolsa está muito barata. Não só para níveis brasileiros, mas também mundiais. O Ibovespa está próximo dos 100 mil pontos e, neste nível, o investidor que está comprado é interessante manter as posições. Quem não tem nada em bolsa, parece ser um momento interessante para colocar um pouquinho de dinheiro em risco.

Nós acreditamos que o Ibovespa só vai realmente começar a andar quando as pessoas vislumbrarem que em algum momento, nem que seja daqui a 12 ou 18 meses, haverá uma possibilidade de queda de juros. Enquanto isso não estiver claro, dificilmente a bolsa vai andar muito.

Veja aqui o resultado financeiro do Itaú Unibanco no segundo trimestre de 2022.

A renda fixa é uma saída até lá?

McCarthy – No curto prazo, as oportunidades de renda fixa estão em papéis isentos e gostamos muito de ativos indexados à inflação. Se estivermos errados e a inflação de fato não cair, o investidor está protegido. Não estou falando de renda fixa CDI e de prazo de um ano. O interessante é que seja por um período mais longo porque em algum momento a inflação vai ceder e o juro vai ter uma oportunidade importante de cair. O investidor deve pensar um pouco mais a médio prazo e não tanto no CDI, que é do agora.

Uma pesquisa recente do Itaú mostrou interesse de herdeiros em investir em startups, além dos negócios da família. Isso vai se consolidar ou diminuir com a recente crise global no setor?

McCarthy – Este é um tipo de produto que precisa ter um horizonte de investimento de pelo menos cinco anos. Para as pessoas de alta renda é um interesse constante, porque é uma forma de deslocar um pouco de capital para empresas que estão começando. Não acreditamos que esse interesse vai desaparecer.

Quando o juro está muito baixo é mais fácil para estas empresas fazerem rodadas de capital e captar dinheiro, do que quando o juros já está alto, como está no Brasil, ou começando a subir. E elas também sofrem com essa alta de juros porque precisam de dinheiro para manter e viabilizar o negócio.

Há um processo de reprecificação de ativos mundiais e as empresas que estão mais bem posicionadas são as que vão sobreviver. O importante para a pessoa quando compra ou investe nisso é não olhar tanto para o curto o prazo e tentar olhar mais quem é o gestor.

Por quê?

McCarthy – Qualquer gestor erra. Todo mundo erra. As pessoas acham que se ganha dinheiro neste movimento de comprar e vender. O importante é ir balanceando, ter um pouquinho mais de renda fixa, depois um pouquinho menos, ter um pouco de renda variável, depois menos. Ao longo do tempo você captura isso, sabendo que vai ter anos muito bons e anos muito ruins.

Considerando que a bolsa brasileira está descontada, quais setores estão interessantes?

McCarthy – Nós preferimos recomendar a bolsa como um todo e não um setor específico. A nossa alocação normalmente é de 75% via gestores e 25% via índice, porque este dá um pouco mais de mobilidade de entrar e sair com uma certa flexibilidade.

Todos os setores que são mais ligados a juros sofreram mais, como os de consumo, de construção e de tecnologia. Já o setor de bancos sofre um pouquinho menos na alta de juros. O de commodities também.

Por que preferem fazer a recomendação via gestores?

McCarthy – Porque os gestores têm tarefas que 99% das pessoas não têm. Eles são obrigados a ler o balanço das empresas com afinco. As pessoas físicas não fazem isso. Eles têm o trabalho de ver o momento econômico antecipado. Provavelmente, os gestores já estão olhando agora quando será que pode ter um corte de juros no Brasil e quais setores vão se favorecer por conta disso. As pessoas físicas, de uma forma geral, não têm nem tempo, nem agenda, nem como fazer isso.

Agora, os fundos estão passando por um momento em que estão entrregando menos rentabilidade do que os índices. Mas faz parte. O que o gestor está querendo mostrar para os clientes é que não adianta olhar um ou dois anos. Isso aqui é um processo de perpetuidade de capital para as heranças, as futuras gerações e para eles mesmos poderem se aposentar com mais tranquilidade.

No caso das commodities, cujo setor é um dos de maior peso na bolsa, acredita que elas estão chegando ao fim do ciclo de alta ou ainda há espaço para avançar mais?

McCarthy – Esses ciclos de commodities são um pouco mais longos, mais próximos de cinco anos. Quem liderou o crescimento mundial nos últimos dez anos foram os Estados Unidos. Parece que há uma oportunidade olhando para frente de que o resto do mundo cresça um pouco mais e os Estados Unidos desacelerem um pouquinho. Quando acontece isso, há um novo ciclo de investimento e isto faz com que o poder aquisitivo dos países emergentes aumente, assim como o consumo de alimentos e commodities como petróleo, minério, metais.

Não acho que as commodities vão subir muito mais, mas acredito que o ciclo delas é um pouco mais duradouro. Agora, o mercado exagera. Sobe muito, depois cai e fica nesse vai e vem. Este é um setor interessante olhando para frente.

Como o investidor deve se posicionar em relação a volatilidade, considerando as eleições no cenário doméstico, o risco de recessão no exterior e a continuidade da guerra na Ucrânia?

McCarthy – O investidor tem que ter uma posição que durma bem. Seja de 10% de bolsa, de câmbio ou de renda fixa. Vai da posição que se sinta confortável para poder navegar em um período de maior volatilidade, mas consciente de que nestes momentos normalmente também se criam várias oportunidades. Se a bolsa ficou barata, compra um pouco. Se subir, vende um pouquinho do que comprou a mais. É interessante fazer pequenas movimentações.

A ansiedade acaba atrapalhando. Não achamos que a volatilidade brasileira hoje está muito diferente do tradicional. Aliás, o mercado internacional está com mais volatilidade do que o tradicional.

Mesmo assim, é interessante manter aplicações no exterior com este cenário?

McCarthy – É sempre interessante ter exposição internacional ao longo do tempo. Se não tem nada e vai começar agora, o momento é um pouco mais delicado. Mas ter exposição internacional é importante para todos.

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