• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Desaceleração global aumenta prêmios de juros no Brasil, diz Felipe Guerra, da Legacy

Gestor diz que a economia brasileira vai bem e que BC pode encerrar ciclo de alta de juros nesta quarta-feira (7), com Selic em até 15% ao ano

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

05/05/2025 | 13:09 Atualização: 09/05/2025 | 15:25

Felipe Guerra é o CIO da Legacy Capital (Foto: Legacy Capital/Diviulgação)
Felipe Guerra é o CIO da Legacy Capital (Foto: Legacy Capital/Diviulgação)

A guerra comercial entre os Estados Unidos e China tem trazido muita incerteza para o mercado global e nacional. Entre os anúncios de tarifas, retaliações e acordos, os mercados acionários e as curvas de juros futuros passam por dias de grandes perdas ou ganhos astronômicos. No entanto, o CIO da Legacy Capital, Felipe Guerra, enxerga uma possibilidade em meio ao cenário conturbado: o prêmio dos juros no Brasil fica atrativo com a desaceleração global causada pela guerra comercial.

Leia mais:
  • Com juros americanos nas máximas há oportunidade ou IPCA+ ainda é melhor?
  • Santander, Petrobras e mais 33 empresas pagam dividendos em maio; veja a lista completa
  • Santander revela potencial de crescimento após balanço do 1º tri; vale investir na ação?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Antes com uma visão neutra sobre a renda fixa brasileira, Guerra passou a considerar a classe mais atrativa com a perspectiva de desaceleração da economia global — efeito colateral da guerra comercial. A expectativa de queda nos juros internacionais eleva a atratividade do prêmio dos juros no Brasil, especialmente nos papéis de curto prazo. “Vejo o País como uma alternativa na renda fixa dado o quadro de desaceleração global e a força deflacionária vinda sobre a oferta de bens. Isso torna os juros brasileiros atraentes para os investidores, com foco nos títulos de curto prazo”, disse Guerra em entrevista ao E-Investidor.

Já para os ativos de risco, Guerra recomenda cautela, especialmente nos mercados acionários globais. No cenário doméstico, ele diz que a economia vai bem e, por isso, diz acreditar que o setor bancário brasileiro, por ser resiliente, é atrativo para o investidor. Outros segmentos, como saneamento e elétricas, entram na carteira da Legacy em meio ao cenário difícil para as commodities, que caem no acumulado do ano, justamente devido à estimativa de desaceleração global. Confira os principais trechos da entrevista:

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

E-Investidor — A volatilidade nos mercados com a guerra tarifária abre oportunidade de compra para os investidores?

Felipe Guerra — Estamos em um momento de incerteza muito elevada com as medidas que Trump colocou em relação às tarifas. Esperávamos que a incerteza pudesse ter sido reduzida no dia do Liberation Day, no começo de abril. No entanto, ele colocou tarifas tão altas que gerou ainda mais confusão, com os países podendo negociar, mas também podendo ter retaliação. Por isso, é muito difícil tentar prever Trump. Enquanto não tivermos uma clareza maior sobre onde essa história vai terminar, vemos uma grande imprevisibilidade para os mercados globais. O processo de descalar as tarifas está em curso. Quanto mais rápido e intenso isso acontecer, menor a chance de recessão.

Qual será a rota das curvas de juros pelo mundo e pelo Brasil?

O legado de toda essa história com Trump é um crescimento global mais baixo. Apesar de a medida ser inflacionária e fazer com que a inflação [americana] possa sair dos 2,5% para perto dos 4%, ela será temporária, pois, após o choque de preços, deverá retornar para 2,5%. Boa parte do mundo terá espaço para os bancos centrais poderem cortar juros para fazer algum estímulo como contrapartida da desaceleração da atividade provocada pelas tarifas.

Publicidade

No Brasil, tivemos uma alta entre 0,50 ponto porcentual na próxima reunião, com a Selic chegando a 14,75%. O Banco Central vai acabar o ciclo de alta após essa reunião e o mercado vai começar a olhar adiante e precificar um ciclo de corte mais intenso a partir do final do ano por conta do cenário internacional e devido ao elevado nível de juro real vigente no País. Importante destacar o excelente trabalho que o Banco Central fez nesse processo, recuperando a credibilidade e trazendo o país para uma situação de mais normalidade, a despeito das politicas do governo.

Quais ativos de renda fixa é melhor ter nesse momento?

Vemos os países desenvolvidos e os que serão impactados pelas tarifas como os melhores para alocar recursos, como Estados Unidos, México e Europa. Nesses países o ideal é investir em papéis de curto prazo. Enxergo que o Brasil é uma opção para aplicar, assim como os outros países. Vejo o nosso país como uma alternativa na renda fixa dado o quadro de desaceleração global e a força deflacionária vinda sobre a oferta de bens. Isso deixa o prêmio dos juros brasileiros atraentes para os investidores, tanto em juros nominais como juros reais.

Alguma medida do Copom ou do governo pode melhorar a perspectiva fiscal?

Publicidade

Não esperamos nada positivo do governo em termos de medidas estruturais. O que estimamos, num horizonte mais curto, é que daqui até a eleição o governo deve fazer medidas muito populistas e a intensidade dessas medidas deve prejudicar o ambiente para negócios. Então, dependendo se for muita medida populista, vai prejudicar o ambiente de negócio, vai desorganizar a economia. Se for pouca medida, é possível conviver com isso.

Diante desse cenário, os investimentos em Bolsa no Brasil estão baratos ou caros?

Na Bolsa no Brasil tem boas oportunidades, mas são oportunidades mais específicas. Empresas de setores mais regulados, como saneamento e elétricas, é possível ter um pouco mais de previsibilidade nesse momento de incerteza. O setor bancário também pode ser uma boa opção por ser resiliente. A economia doméstica no Brasil não está mal. A economia está bem, estamos crescendo 2% por ano e o desemprego está baixo. O crédito está crescendo, mas temos um desequilíbrio da inflação por causas dos estímulos dos últimos anos.

Se o governo não inventar e não atrapalhar muito, o cenário do Brasil poderia se diferenciar com relação ao cenário internacional. Todavia, o governo frequentemente adota medidas que dificultam esse equilíbrio macroeconômico. Agora, a Bolsa na totalidade, tirando esses segmentos específicos, é difícil dizer. A Bolsa tem um peso muito grande de commodities e esses produtos estão em queda no mercado internacional. Estamos em um momento que o Brasil tem juros altos e commodities caindo. Esse é um cenário que atrapalha muito a Bolsa, mas isso não quer dizer que não existam boas oportunidades, assim como os juros no Brasil.

Publicidade

 

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Banco Central
  • Conteúdo E-Investidor
  • Economia
  • Guerra comercial
  • Juros
  • Mercados
  • Selic
Cotações
19/12/2025 13h47 (delay 15min)
Câmbio
19/12/2025 13h47 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Ministério Público denuncia Nelson Tanure por operações feitas na Gafisa

  • 2

    Onde investir em 2026? Material exclusivo reúne análises e estratégias

  • 3

    13º salário com Selic a 15%: como investir com baixo risco e retorno maior

  • 4

    Ibovespa hoje fecha em alta atento ao CPI dos EUA, projeção de inflação do BC e pesquisa eleitoral

  • 5

    FIIs de escritórios ganham fôlego, mas liquidação do Banco Master deve testar setor

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o CNH do Brasil: como vai funcionar o reteste sem custo?
Logo E-Investidor
CNH do Brasil: como vai funcionar o reteste sem custo?
Imagem principal sobre o IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como e onde pagar o IPVA 2026
Logo E-Investidor
IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como e onde pagar o IPVA 2026
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram do Paraná?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram do Paraná?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (19/12)
Logo E-Investidor
Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (19/12)
Imagem principal sobre o Mega-Sena 2953: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO; veja qual
Logo E-Investidor
Mega-Sena 2953: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO; veja qual
Imagem principal sobre o Moradores de Paraibuna (SP) podem solicitar saque calamidade do FGTS; veja até quando
Logo E-Investidor
Moradores de Paraibuna (SP) podem solicitar saque calamidade do FGTS; veja até quando
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: o que olhar na hora de fazer um bolão?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: o que olhar na hora de fazer um bolão?
Imagem principal sobre o Atestmed: o que é o sistema para aposentados do INSS?
Logo E-Investidor
Atestmed: o que é o sistema para aposentados do INSS?
Últimas: Investimentos
13º salário com Selic a 15%: como investir com baixo risco e retorno maior
Investimentos
13º salário com Selic a 15%: como investir com baixo risco e retorno maior

Método e liquidez importam mais do que promessas de rentabilidade; veja o que dizem os especialistas em investimentos

19/12/2025 | 09h05 | Por Isabela Ortiz
PGBL vale a pena até na declaração simplificada e pode aumentar sua restituição no Imposto de Renda
Investimentos
PGBL vale a pena até na declaração simplificada e pode aumentar sua restituição no Imposto de Renda

Veja como transformar a declaração simplificada em completa e pagar menos imposto com este plano de previdência privada

19/12/2025 | 05h30 | Por Leo Guimarães
Liquidação do Master completa um mês: veja o que fazer se você ainda tem dinheiro a receber
Investimentos
Liquidação do Master completa um mês: veja o que fazer se você ainda tem dinheiro a receber

Expectativa é de que o FGC dê início ao ressarcimento dos investidores dos CDBs do Master ainda este ano

18/12/2025 | 11h45 | Por Daniel Rocha
Bolsa barata, mas risco alto: o que a análise da Genial revela sobre investir agora
Investimentos
Bolsa barata, mas risco alto: o que a análise da Genial revela sobre investir agora

Mesmo negociando abaixo das médias históricas, ações brasileiras enfrentam juros reais elevados e prêmio de risco menor, exigindo seletividade e horizonte de longo prazo do investidor

18/12/2025 | 11h36 | Por Isabela Ortiz

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador