• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Tarifaço de Trump derruba juros: veja como proteger seus investimentos em renda fixa

Novas tarifas do governo americano abrem janela para renda fixa de curto prazo, mas risco fiscal pesa

Por Leo Guimarães

04/04/2025 | 3:00 Atualização: 03/04/2025 | 21:19

As taxas do Tesouro Direto derivam da curva de juros futuros. Foto: AdobeStock
As taxas do Tesouro Direto derivam da curva de juros futuros. Foto: AdobeStock

O tarifaço de Donald Trump ainda vai levar um tempo para redefinir o comércio mundial, mas seus efeitos já podem ser sentidos nos juros. Desde a quarta-feira (2), dia do anúncio, as taxas do Tesouro Direto não pararam de corrigir para baixo, num reflexo da curva de juros futuros, que passaram a projetar menor inflação, inclusive no Brasil. Mas cautela ainda é a chave para proteger o patrimônio e, na renda fixa, os papéis de curto prazo parecem entregar a melhor solução, por enquanto.

Leia mais:
  • Onde investir R$ 200 mil? Veja as melhores oportunidades para ter bons retornos
  • Dólar cai 1,2% com tarifaço de Trump e fecha a quinta-feira no menor valor desde outubro de 2024
  • Mercados internacionais tombam após tarifas de Trump; S&P 500 tem maior queda desde 2020
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“As taxas do Tesouro Direto derivam da curva de juros futuros. Por definição, os títulos mais longos estão suscetíveis a maior volatilidade e as políticas tarifárias tendem a reduzir o patamar de juros”, explica Laís Costa, analista da Empiricus Research.

Na quarta-feira (2), o presidente dos Estados Unidos anunciou uma nova leva de tarifas recíprocas a países que impõem impostos de importação a produtos americanos. O Brasil ficou no grupo dos países taxadas com o piso mínimo de 10%, enquanto  as importações chinesas serão taxadas em 34% pelos EUA e as do Vietnã, no teto de 46%.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

No Brasil, houve efeito imediato do anúncio nos títulos do Tesouro. O Tesouro Prefixado com vencimento em 2028 saiu de 14,50% no início da quarta (2) para 14,20% na tarde de quinta (3), enquanto o Tesouro IPCA+ com vencimento em 2029, caiu de 7,86% para 7,84%. A menor diferença, na quinta, entre a taxa nominal dos juros prefixados e a taxa real do IPCA+ indicam que os investidores também estão precificando uma menor inflação por aqui. Entenda neste artigo o conceito de inflação implícita.

Brasil tem seus próprios problemas

Mas por que investir no curto prazo, se as taxas estão caindo? Laís Costa alerta que o movimento reflete a agenda do governo Trump de dólar mais fraco e uma taxa de 10 anos em patamares menores. A moeda americana fechou a sessão desta quinta-feira (3) com forte queda de 1,20%, a R$ 5,6281. O problema, no entanto, é que o Brasil tem sua própria agenda. “Uma reprecificação significativa das taxas longas no Brasil passam, obrigatoriamente, por uma redução do risco fiscal”, reforça.

No curto prazo, por outro lado, as tarifas protecionistas de Trump são vistas como inflacionárias, com estimativas de aumento de até 1,5% na inflação dos EUA. Apesar disso, o risco de recessão, associado a um crescimento global mais fraco, aumenta a probabilidade de cortes de juros. E é dentro desse caldeirão de forças contrárias que o investidor precisa tomar a decisão de onde colocar seu dinheiro. “Por isso, mantemos nossa preferência por títulos pós-fixados de curto prazo neste momento.”

Apesar de concordar que pós-fixados como Tesouro Selic são uma boa opção, Alexandre Dellamura, mestre em economia e head de conteúdo da Melver, prefere avaliar os impactos de curto prazo. Para ele, a tarifação de Trump pode fazer o sentido oposto e desvalorizar o real frente ao dólar, estimulando o aumento de preços. Por isso, avalia, as taxas para produtos de renda fixa atrelados à inflação e prefixados, como Tesouro IPCA e Tesouro Prefixado, poderiam aumentar.

“Em momentos de tensão externa, os investidores tendem a exigir prêmio maiores para emprestar dinheiro ao governo, o que pode deixar esses títulos mais atraentes”, afirma. Ele concorda, no entanto que, diante das incertezas, o melhor é optar por vencimentos mais curtos. “O investidor pode evitar a compra agora para vencimentos longos, já que as taxas podem subir mais nos próximos dias, oferecendo melhores oportunidades.”

Diversificando no  longo prazo

Para o economista Enrico Gazola, sócio-fundador da Nero AI Consultoria, diversificação é essencial. “Pós-fixados trazem segurança no curto prazo, enquanto NTN-Bs (Tesouro IPCA +) intermediárias (2029–2035) oferecem bom carrego com proteção inflacionária”, diz. Para quem tem horizonte longo e tolera volatilidade, títulos longos também abrem oportunidades nesses momentos de estresse. “O segredo é balancear o duration (prazo médio do título ajustado ao risco de juros) e estar atento ao Fed.”

Publicidade

A analista sênior de Produtos Financeiros de Renda Fixa da Ágora Simone Albertoni concorda que os investimentos de menor duração dão mais segurança. Ela explica que títulos de longo prazo mostram maior sensibilidade, especialmente aqueles de remuneração prefixada ou indexados a juros reais, como o IPCA+. “Títulos atrelados ao CDI apresentam maior resiliência, ajustando-se de forma mais eficiente às oscilações e proporcionando menor volatilidade aos investidores.”

Contudo, avalia, há oportunidades nos níveis atuais de juros para estratégias de buy and hold (compra e segura). “Títulos com remuneração prefixada ou atrelada à inflação (juros reais) têm se mostrado especialmente vantajosos”, diz. Na opinião dela, para horizontes de longo prazo, títulos públicos indexados à inflação, como as NTN-Bs (Tesouro IPCA+), representam uma escolha de baixo risco. “Já para investidores com maior apetite ao risco, debêntures incentivadas oferecem prêmios superiores aos das NTN-Bs, configurando-se como uma alternativa atrativa”, ressalta.

A especialista ainda identifica boas taxas nos CDBs prefixados emitidos por bancos de médio porte, com prazos de até três anos. “Esses instrumentos contam com a proteção do FGC, adicionando segurança à estratégia.” O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) cobre até R$ 250 mil por CPF e instituição em caso de quebra de bancos, corretoras ou financeiras.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Donald Trump
  • Renda fixa
  • tarifas
  • Tesouro IPCA+ com juros semestrais
  • Tesouro Prefixado
Cotações
18/11/2025 20h30 (delay 15min)
Câmbio
18/11/2025 20h30 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Banco Master sofre liquidação e Daniel Vorcaro é preso: como reaver o dinheiro aplicado em CDBs?

  • 2

    Investia em CDB do Master? Veja o passo a passo para acionar o FGC e recuperar o seu dinheiro

  • 3

    Liquidação do Banco Master: como o mercado interpretou a decisão do Banco Central

  • 4

    Master pressiona CDBs e crédito. Veja por que os spreads devem subir no curto prazo após a liquidação

  • 5

    Mercado Pago lança CDB Black Friday com rendimento de 150% do CDI; veja como funciona

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega-Sena de hoje (18): NOVO HORÁRIO! Confira quando será realizada a extração
Logo E-Investidor
Mega-Sena de hoje (18): NOVO HORÁRIO! Confira quando será realizada a extração
Imagem principal sobre o Banco Master: a linha do tempo completa do sucesso à liquidação pelo Banco Central
Logo E-Investidor
Banco Master: a linha do tempo completa do sucesso à liquidação pelo Banco Central
Imagem principal sobre o Homens também têm direito à pensão alimentícia paga pela ex-mulher?
Logo E-Investidor
Homens também têm direito à pensão alimentícia paga pela ex-mulher?
Imagem principal sobre o Abono de permanência: como fazer a solicitação do benefício?
Logo E-Investidor
Abono de permanência: como fazer a solicitação do benefício?
Imagem principal sobre o Herança: o que acontece quando a pessoa não tem herdeiros?
Logo E-Investidor
Herança: o que acontece quando a pessoa não tem herdeiros?
Imagem principal sobre o 13º salário 2025: veja datas de pagamento, como calcular, regras na demissão e cuidados na Black Friday
Logo E-Investidor
13º salário 2025: veja datas de pagamento, como calcular, regras na demissão e cuidados na Black Friday
Imagem principal sobre o Qual o consumo médio de uma geladeira ao longo do mês?
Logo E-Investidor
Qual o consumo médio de uma geladeira ao longo do mês?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: quem recebe nesta semana?
Logo E-Investidor
Bolsa Família: quem recebe nesta semana?
Últimas: Investimentos
CDBs do Banco Pleno disparam no mercado a 165% do CDI; sócio foi preso junto a Vorcaro, do Master
Investimentos
CDBs do Banco Pleno disparam no mercado a 165% do CDI; sócio foi preso junto a Vorcaro, do Master

Liquidação do Master não afeta os CDBs do Pleno, ex banco-Voiter, que tem operação independente há alguns meses; ainda assim, especialistas alertam para riscos de títulos com taxas tão elevadas

18/11/2025 | 17h50 | Por Luíza Lanza
Master pressiona CDBs e crédito. Veja por que os spreads devem subir no curto prazo após a liquidação
Investimentos
Master pressiona CDBs e crédito. Veja por que os spreads devem subir no curto prazo após a liquidação

Mercado deverá passar a exigir prêmio adicional em CDBs de bancos médios e no crédito privado

18/11/2025 | 12h38 | Por Leo Guimarães
Investia em CDB do Master? Veja o passo a passo para acionar o FGC e recuperar o seu dinheiro
Investimentos
Investia em CDB do Master? Veja o passo a passo para acionar o FGC e recuperar o seu dinheiro

Investidores precisam fazer cadastro no FGC e aguardar lista de credores do Master; limite para ressarcimento é de R$ 250 mil, incluindo rendimentos

18/11/2025 | 12h23 | Por Luíza Lanza
Banco Master sofre liquidação e Daniel Vorcaro é preso: como reaver o dinheiro aplicado em CDBs?
Investimentos
Banco Master sofre liquidação e Daniel Vorcaro é preso: como reaver o dinheiro aplicado em CDBs?

Entenda como solicitar ressarcimento via FGC e o que acontece agora com a instituição financeira

18/11/2025 | 07h20 | Por Jenne Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador