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Investimentos

“Não estou muito animado com a Bolsa”, diz ex-BC e chairman da JiveMauá

Ex-diretor do BC recomenda Tesouro IPCA+ e debêntures isentas diante de juros altos e risco fiscal

Por Leo Guimarães

14/04/2025 | 3:00 Atualização: 10/04/2025 | 10:55

Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do BC e atual chaiman da JiveMauá. Foto: Divulgação JiveMauá
Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do BC e atual chaiman da JiveMauá. Foto: Divulgação JiveMauá

Para Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de política monetária do Banco Central e atual presidente do conselho da JiveMauá, não há dúvidas de que o BC faz um trabalho de credibilidade no combate à inflação, mas esbarra na limitação do governo no sentido oposto, que amplia crédito e aquece a economia. Se esse cenário persistir, avalia, pode ser que o BC não consiga reduzir os juros até o final do ano.

Leia mais:
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O corte da taxa Selic é um cenário considerado possível, devido aos últimos sinais de desaceleração da economia. Mesmo assim, o juro real brasileiro (Selic descontada da inflação) ainda será “altíssimo por muito tempo”, diz o executivo em entrevista ao E-Investidor.

Por isso, Figueiredo acredita que ativos ligados à economia real deveriam ser evitados pelos investidores e que a oportunidade está na renda fixa vinculada à inflação (Tesouro IPCA+ de longo prazo), hoje com prêmios muito elevados. Debêntures isentas de longo prazo emitidas por empresas grandes, de baixo risco e em projetos de infraestrutura sólidos, também seriam um caminho a ser trilhado para não tomar riscos excessivos neste cenário de incertezas.

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Confira os principais trechos da entrevista

E-Investidor – Como o Sr. avalia o momento de mercado para a renda variável?

Luiz Fernando Figueiredo – Os ativos brasileiros sofreram muito no ano passado. A virada do ano acabou trazendo uma pequena recuperação diante da enorme piora que veio do pacote fiscal. De lá para cá, um novo governo nos Estados Unidos acabou trazendo muita incerteza e houve uma certa “fuga do dinheiro” para outros países. Houve, portanto, uma redução de posições negativas contra o Brasil, o que acabou gerando um certo alívio. É o que estamos vendo, tanto na parte de câmbio, que está depreciando quase 10% esse ano, quanto na Bolsa em dólar que está subindo mais de 15%.

Como o investidor deveria posicionar o seu portfólio no atual cenário de incerteza?

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Gosto muito dos títulos que são indexados à inflação, principalmente os de médio e longo prazo, que pagam taxas mais altas. Para dar uma ideia, os títulos mais longos, o NTN 2050 (Tesouro IPCA + com vencimento em 2050) paga inflação mais 7,40%, o NTN 2032, paga 7,65%. São taxas muito altas acima da inflação. Por mais que paire todo esse risco fiscal, esses ativos estão em nível de oportunidade.

A renda variável é arriscada demais neste momento?

A Bolsa recuperou bastante esse ano, mas tenho uma certa dificuldade em comprar ações hoje porque vamos ficar com o juros altos por muito tempo. Mesmo que o Banco Central comece a reduzir no final do ano, o juro real ainda será altíssimo. O segundo ponto é que o Brasil, que cresceu nos últimos anos 3%, 3,5%, vai crescer menos de 2% nos próximos dois anos, provavelmente. Isso para ativos mais ligados à economia real, como ações, não é bom. Não estou muito entusiasmado com a Bolsa.

No fim do ano passado, havia uma discussão maior sobre o risco de dominância fiscal. Hoje, o dólar mais fraco tem ajudado o Brasil. Ainda há risco de o BC perder credibilidade da política monetária?

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Eu não vejo o Banco Central na linha de decisões que reduzam a sua credibilidade. O BC está tomando decisões na linha de quem está realmente fazendo o seu trabalho. Esse é um aspecto. O segundo é, se o governo acelerar demais no fiscal, no parafiscal, soltando muito crédito e uma série de coisas nessa direção, pode atrapalhar muito. Dessa forma, os juros vão ter que ser muito altos durante muito tempo. Mas a política monetária tem os seus limites. É como tomar um antibiótico, vai até um certo ponto. Dependendo do que for, você precisa tomar outras coisas muito mais fortes. O Banco Central não está perdendo credibilidade, mas a política monetária está menos eficaz. Vejo que a política fiscal tem sido incompatível com a política monetária.

Mas tem um limite? Qual seria o ponto de não retorno?

Os últimos dados que saíram são bons (desaceleração da economia). Eles vão na direção de mais controle e não de menos controle (da inflação). Mas vai depender do que o governo vier a fazer daqui para frente. Dá um certo receio aos agentes econômicos quando o presidente fala que a economia vai crescer mais de 3% este ano. Todos sabem que, se isso acontecer, a inflação vai subir muito e o juro vai ter que ficar muito mais alto. Enquanto isso é só um discurso, vamos aguardando com o tempo. Por enquanto, existe uma série de medidas na direção oposta ao que o Banco Central está tentando fazer, mas ainda não têm uma dimensão de jogar todo o trabalho do BC por terra.

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