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Dividendos do maior FII da B3 mal compram um bombom. Por que isso não é ruim?

O Maxi Renda (MXRF11) é considerado o maior fundo imobiliário em número de cotistas da B3

Dividendos do maior FII da B3 mal compram um bombom. Por que isso não é ruim?
Os fundos imobiliários se tornaram populares no mercado com o pagamento mensal de dividendos e isenção do IR (Foto: Adobe Stock)

A última distribuição de dividendos do Maxi Renda (MXRF11), o maior fundo imobiliário em número de cotistas da B3, ocorreu no dia 14 de novembro. Nesta data, os investidores receberam uma remuneração de R$ 0,09 por cota referente aos resultados de outubro. O último pagamento que mal compra um “bombom” está em linha com as distribuições realizadas desde janeiro deste ano. Como mostramos nessa reportagem, os proventos pagos em 2024 variavam entre os valores por cota de R$ 0,11 a R$ 0,09.

A baixa remuneração pode desagradar os investidores, mas a análise em torno do provento não deve ser pautada apenas em torno do valor nominal. Felipe Sant´Anna, especialista em mercado da Star Desk, afirma que os cotistas precisam considerar a cotação dos papéis do fundo imobiliário na B3. “A cota hoje está custando em média R$ 9,44. Se o fundo distribui R$ 0,10, está rentabilizando ao investidor mais de 1% ao mês, livre de imposto de renda (IR)”, destaca Sant´Anna.

Ao observar o dividend yield (DY) no acumulado dos últimos meses, esse porcentual de retorno chega a 12,61%, superior à rentabilidade dos ativos de renda que possuem o desconto do imposto de renda. “O percentual importa mais do que o valor em reais”, informa Sant´Anna. No acumulado de novembro, as cotas do Maxi Renda (MXRF11) apresentaram uma desvalorização de 2,41%. Já em 2024, as perdas chegam de 1,74%.

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