Nesta quarta-feira (5), quem olhou o balanço referente ao primeiro trimestre de 2021 do Mercado Livre teve uma grande surpresa além dos resultados. A companhia anunciou a compra de US$ 7,8 milhões em Bitcoin, o que equivale a cerca de R$ 40,9 milhões.
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“A aquisição faz parte da estratégia de tesouraria do Mercado Livre. Os Bitcoins serão alocados entre os ativos intangíveis de duração indefinida”, informou a empresa.
Esse não foi o primeiro movimento em direção às criptos. No dia 28 de abril, a companhia anunciou o lançamento de uma seção exclusiva em sua plataforma dedicada para a negociação de imóveis com o Bitcoin como meio de pagamento. A oferta será realizada inicialmente na Argentina e já conta com 617 imóveis à venda.
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Em entrevista para o jornal argentino Clarín, Juan Manuel Carretero, gerente comercial de veículos, imóveis e serviços do Mercado Livre, falou que a companhia sempre está atenta às mudanças que ocorrem no mercado. “O Bitcoin oferece múltiplas vantagens para as operações imobiliárias, tanto para o comprador quanto para o vendedor. Longe de ser uma moda, vemos que é uma tendência que vai se consolidando com o tempo”, disse.
Diversas empresas começaram a alocar partes do seu caixa em Bitcoin, o maior exemplo é a fabricante de carros elétricos Tesla, que em fevereiro anunciou a compra de US$ 1,5 bilhão da criptomoeda.