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Na terça-feira (18), a Micro Strategy, empresa norte-americana de business intelligence e serviços baseados em nuvem, aproveitou o momento de baixa do Bitcoin para ir às compras. No total, a companhia adquiriu 229 unidades da criptomoeda pelo preço médio de US$ 43,6 mil, totalizando US$ 10,1 milhões. As informações sobre a aquisição foram divulgadas via fato relevante.
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Dados da plataforma BitcoinTreasuries, que acompanha as empresas que compram a cripto para compor o seu caixa, mostram que a Micro Strategy, a maior detentora de Bitcoins, agora tem em suas reservas 92.079 bitcoins, o que equivale a cerca de US$ 3,5 bilhões. A Tesla, que se encontra em segundo lugar, possui 43.200 unidades.
Nesta quarta-feira (19), às 10h05, o Bitcoin era cotado a US$ 32.855,42, menor valor desde fevereiro, e acumula queda de 25,41% nas últimas 24 horas, segundo informações da plataforma Coinmarketcap.
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Desde que atingiu a sua máxima histórica de US$ 64,8 mil, no dia 14 de abril, o Bitcoin já perdeu 49,34% do seu valor. Entretanto, o movimento de baixa não está limitado somente ao BTC.
Das 10 maiores criptomoedas segundo sua capitalização de mercado, excluindo o Tether – um ativo digital estável e não sofre volatilidade -, todas estavam em queda, com destaque para Polkadot e Cardano, com quedas de 47,07% e 46,11%, respectivamente.
A estremecida no mercado de criptomoedas começou com a publicação de Elon Musk no Twitter anunciando que a Tesla suspendeu as negociações de veículos elétricos com o Bitcoin como meio de pagamento. Desde que a mensagem foi publicada, no dia 12 de maio, a capitalização do mercado como um todo caiu de cerca de US$ 2,5 trilhões para US$ 1,6 trilhão, o que equivale a uma desvalorização de 36%.
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