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Investimentos

O que está por trás da alta anual de 241,5% da Cogna e por que o setor de educação voltou ao radar do mercado

Valorização acelerada da COGN3 reacende o setor de educação, chama atenção para resultados, riscos do EAD e comparações com pares na B3

Por Murilo Melo

24/12/2025 | 5:30 Atualização: 23/12/2025 | 19:59

Cogna (COGN3) distribui dividendos hoje (Foto: Adobe Stock)
Cogna (COGN3) distribui dividendos hoje (Foto: Adobe Stock)

A disparada da Cogna (COGN3) no Ibovespa, com valorização acumulada de 241,51% até o fechamento de terça-feira (23), voltou a colocar o setor de educação no centro das conversas do mercado. O movimento chama atenção porque a companhia vinha de um longo período de reorganização interna, marcado por números pressionados e pouca confiança dos investidores. Agora, a ação passou a circular com força entre mesas de operação e gestores, que tentam entender até onde essa virada pode ir e o que ela diz sobre outras empresas de educação listadas na B3, a bolsa brasileira.

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Entre analistas, a leitura é de que a alta tem explicação concreta. Ao longo dos últimos anos, a Cogna ajustou o foco do negócio, priorizando rentabilidade no ensino presencial, reduzindo despesas administrativas e adotando maior controle sobre os investimentos. Esse processo abriu espaço para uma melhora visível na geração de caixa operacional e para a queda gradual da alavancagem financeira. Com o fluxo de caixa livre e novamente no positivo, o risco de solvência passou a ser visto como menor, o que ajudou a destravar valor para a ação.

Especialistas consultados pelo E-Investidor apontam que a Kroton aparece como peça central dessa engrenagem. A unidade passou a crescer com mais qualidade, sustentando avanço de receita e mantendo margens de Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em um patamar mais confortável. O mix mais equilibrado, com maior peso do ensino presencial e da área de saúde, conforme Lucas Martins, analista da Consultoria Investimentos, reduziu a dependência do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Ao mesmo tempo, houve melhora no ticket médio e maior controle da evasão, enquanto a estratégia deixou de lado a expansão acelerada a qualquer preço.

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Outro movimento observado de perto, de acordo com o analista, foi o ganho de espaço do segmento B2G, sigla para business to government, que reúne contratos com o setor público. “Essa frente passou a contribuir de forma mais relevante para a receita recorrente, ajudando a diminuir a exposição ao ensino à distância (EAD), um segmento mais sensível a mudanças regulatórias”, diz Martins.

Para Alexandre Abu-Jamra, CEO da Klooks, empresa de tecnologia focada em análise financeira, o ponto de partida ajuda a entender por que a reação do mercado foi tão intensa. A ação da Cogna vinha de níveis muito baixos, negociada perto de R$ 1 no início deste ano, depois de anos de prejuízos e desconfiança sobre a companhia. Esse preço, diz ele, embutia uma visão bastante negativa sobre a capacidade de a companhia gerar valor. Quando os números começaram a melhorar, abriu-se espaço para uma reprecificação rápida dos múltiplos, levando o papel de uma condição típica de penny stock, termo usado para ações negociadas a preços muito baixos, para níveis mais próximos dos pares do setor.

A expectativa de queda dos juros ao longo deste ano e 2026, segundo Leonardo Andreoli, analista da Hike Capital entrou como combustível adicional, somada ao fechamento de posições vendidas, conhecido como short covering, e à volta de fundos que estavam fora da ação.

Resultados do 3T25 alavancaram otimismo

No terceiro trimestre de 2025 (3T25), divulgado em 6 de novembro, a Cogna superou as projeções do Bradesco BBI. O Ebitda ficou 6% acima do esperado, e o lucro líquido ajustado somou R$ 73 milhões, ante R$ 22 milhões projetados. A receita cresceu 15% na comparação anual, 2% acima das estimativas.

A Kroton voltou a liderar o desempenho, com alta de 16% na receita. A captação avançou 18% no ensino presencial e 6% no ensino a distância, enquanto o ticket médio subiu 9% e 14%, respectivamente. O Ebitda da unidade cresceu 10% em um ano, também acima do previsto pelo BBI.

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Após reunião com a administração, os analistas do banco reforçaram, em relatório, a expectativa positiva para o segundo semestre deste ano e para 2026, apoiada no ritmo de captação, na possível ampliação da demanda ligada à isenção do imposto de renda prevista para 2026, no crescimento do segmento B2G e na evolução da Vasta na educação básica.

Para 2026, o Goldman Sachs elevou em 1,5% a estimativa de receita da Vasta e passou a projetar crescimento de 14% nas vendas por assinatura, acima dos 8% anteriores, com base no avanço do valor anual dos contratos, o ACV, sigla para annual contract value. Na Kroton, o Goldman Sachs diz que a captação de inverno foi forte, com alta de 7,1% na captação consolidada e de 11,7% no volume de vendas, apoiada por campanhas de marketing e financiamento privado.

Como está a Cogna em relação a seus pares?

Para Andreoli, o desempenho recente da Cogna reposicionou o setor de educação no Ibovespa e reacendeu o interesse por pares como Yduqs (YDUQ3), Ânima (ANIM3), Ser Educacional (SEER3) e Vitru (VTRU3), ainda que em ritmos distintos. Ele observa que a Yduqs segue como a empresa de melhor qualidade operacional, com geração de caixa mais previsível e portfólio equilibrado entre ensino presencial e digital, o que ajuda a explicar uma valorização mais moderada.

A Ânima ainda passa por ajustes de integração e carrega margens mais apertadas e endividamento elevado, enquanto a Ser Educacional permanece mais exposta a questões regulatórias e à dinâmica regional do Nordeste. Já a Vitru aparece como uma opção mais defensiva no ensino digital, com modelo asset light, termo usado para negócios com menos ativos físicos, e margens melhores, ainda que com avanço mais lento.

Sobre a Cogna, Andreoli avalia que o consenso do mercado ficou mais ponderado após a forte alta. A melhora operacional é reconhecida, mas grande parte dessa virada já entrou no preço da ação. Segundo ele, o papel deixou de ser uma aposta de recuperação assimétrica e passou a depender de entrega contínua de resultados e redução gradual da alavancagem. Para quem já está posicionado, o argumento segue válido enquanto esses pontos se confirmarem – para novas entradas, a relação entre risco e retorno é vista como menos atraente do que no começo do ano.

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“Os principais gatilhos para o desempenho das ações de educação em 2026 passam por uma queda mais clara e sustentada dos juros no Brasil, melhora consistente do mercado de trabalho e da renda disponível, estabilidade regulatória no ensino superior e comprovação, trimestre a trimestre, de que o ganho de eficiência visto em 2024 e 2025 é sustentável”, diz o analista.

Para ele, no nível micro, redução adicional de dívida, melhora de margens operacionais, avanço no ensino digital com rentabilidade e eventual retomada gradual de dividendos entram na conta dos fatores que podem manter o setor no radar do investidor institucional.

Empresa Código na Bolsa Variação no ano Variação no mês Preço do último fechamento
Cogna COGN3 +241,51% -7,18% R$ 3,62
Ser Educacional SEER3 +110,96% +0,43% R$ 9,24
Ânima ANIM3 +117,42% -12,01% R$ 3,37
Vitru VTRU3 +112,83% -1,23% R$ 13,60
Yduqs YDUQ3 +52,55% -7,86% R$ 12,54

Vale a pena investir na Cogna? Veja riscos e recomendação

Levantamento da LSEG, que reúne avaliações de instituições que acompanham COGN3, mostra que sete casas indicam posição neutra, enquanto quatro recomendam a compra das ações. Após a divulgação dos resultados, o BTG Pactual revisou o preço estimado dos papéis de R$ 3 para R$ 4 ao fim de 2026, mantendo, ainda assim, a orientação neutra.

O Goldman Sachs trabalha com preço estimado de R$ 4 e recomendação de compra, apoiado na expectativa de que os papéis sigam beneficiados pela evolução dos lucros e pela redução do endividamento ao longo de 2026. O Bradesco BBI, por sua vez, manteve avaliação favorável para a ação, com preço estimado em R$ 3,50.

Abu-Jamra, da Klooks, diz que o principal ponto de atenção para a Cogna está na regulação do EAD. O novo marco do Ministério da Educação (MEC) torna esse modelo mais caro e mais exigente, limita cursos que eram altamente rentáveis no formato on-line e força investimentos maiores em polos físicos e qualidade acadêmica. Como essa é justamente a parte mais escalável do negócio da Cogna, a mudança reduz a margem para erros e exige disciplina maior na operação.

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Outro fator citado por Abu Jamra é a necessidade de executar bem várias frentes ao mesmo tempo. A Kroton precisa manter bom ritmo de captação em um EAD mais regulado, enquanto a Vasta depende da renovação e da conquista de contratos com governos. Ele lembra ainda que juros elevados pressionam o custo da dívida e que oscilações na renda das famílias afetam a capacidade de pagamento dos alunos, em um ambiente de competição intensa no EAD de baixo ticket, marcado por disputas agressivas de marketing e preço.

“Faz sentido olhar para Cogna como uma posição tática, não como o ‘coração’ da carteira. Depois de uma alta muito forte, o papel passa a depender de uma sequência longa de acertos em execução e de um ambiente regulatório minimamente estável. Isso aumenta o risco de frustração se algum trimestre vier abaixo do que o mercado espera. Dada a forte alta recente, não é exatamente o papel para ‘dormir tranquilo’. Nesse caso, Yduqs e Ânima apresentam uma posição mais estável e previsível”, explica.

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