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![Uma das vantagens da poupança é que o investidor pode sacar os recursos a qualquer momento. Foto: AdobeStock](https://einvestidor.estadao.com.br/wp-content/uploads/2025/02/adobestock-9621730821_130220254728.jpg-710x473.webp)
Para o investidor que busca alternativas mais rentáveis à poupança sem abrir mão da segurança, há diversas opções no mercado, e até mesmo novidades, como as Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD), cujas primeiras emissões foram feitas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em dezembro.
“A poupança é mais líquida do que a LCD, mas, olhando do ponto de vista de segurança e rentabilidade, pode ser uma alternativa atrativa para esse investidor diversificar seus investimentos“, comenta a analista sênior de Produtos Financeiros de Renda Fixa da Ágora, Simone Albertoni.
Quando ela fala em liquidez, toca numa das boas vantagens da poupança, já que o investidor pode sacar os recursos a qualquer momento, sem perda de rentabilidade, desde que respeite o aniversário do depósito para obter os juros. Produtos como LCDs, LCIs e LCAs têm liquidez consideradas baixas, ou seja, não é possível resgatar o dinheiro investido a qualquer momento.
Muitos desses papeis têm liquidez diária após um período mínimo de aplicação e, caso haja necessidade em resgatar o investimento antes do prazo, é possível tentar vendê-lo no mercado secundário, mas esse tipo de operação não garante a rentabilidade acordada e pode trazer perdas.
Segurança na aplicação
“O rendimento da poupança de 0,67% ao mês é menor do que o rendimento do CDI, que fechou janeiro em 1,01%”, compara Luigi Wis, especialista em investimentos da Genial. “Em ambientes de juros muito altos, a poupança perde muita atratividade em relação a outras alternativas de renda fixa.”
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As alternativas à poupança são consideradas aplicações seguras, por causa do FGC. O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) protege investimentos como CDBs, LCIs e LCAs em até R$ 250 mil por CPF e instituição.
Todas têm rentabilidade superior à poupança. “Para um investidor que está dando um primeiro passo em diversificar seus investimentos, não descartaria começar pelos títulos públicos”, menciona Albertoni, destacando a segurança e maior acessibilidade para investidores com poucos recursos e a boa rentabilidade com os patamares de juros atuais.
Para o investidor conservador que não abre mão da liquidez, e tem até R$ 10 mil para investir em reserva de emergência, o Tesouro Selic é uma excelente opção, completa Luigi Wis. “Até esse valor não há cobrança da taxa de custódia de 0,2%”, justifica.
Risco e retorno
Outra alternativa sem custo são os CDBs de liquidez diária, especialmente aqueles que rendem 100% do CDI. Wis alerta que CDBs de liquidez diária que oferecem rentabilidade muito superior a 100% do CDI, no entanto, podem oferecer risco maior, mesmo contando com a garantia do FGC. “É importante lembrar que, em caso de falência do banco, o ressarcimento pelo FGC pode demorar semanas”, pondera.
Fundos de Renda Fixa DI com taxa de administração muito baixa (até 0,15%, por exemplo) também são uma boa opção para reserva de emergência. “São produtos que proporcionam liquidez e custo inferior ao do Tesouro Selic em aplicações superiores a R$ 10 mil”, diz, ao comentar sobre alternativas à poupança.
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