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Investimentos

Por que o preço do petróleo oscilou tanto em 2020?

Analistas explicam causas da volatilidade e perspectivas para o setor

Por Jenne Andrade

24/06/2020 | 14:46 Atualização: 08/07/2020 | 14:53

(Argus Mordant/ Reuters)
(Argus Mordant/ Reuters)

A montanha-russa do preço do petróleo no primeiro semestre do ano impressiona. Depois de o barril de WTI (petróleo negociado nos EUA) começar 2020 cotado em US$61, veio a derrocada que desafiou o velho ditado ‘se cair, do chão não passa’. Em 20 de abril, a commodity ultrapassou o ‘chão’ e foi negociada a preços negativos, em -US$37,63.

Leia mais:
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O tombo foi grande, mas a recuperação veio rápido. No fechamento desta terça-feira (23),  a cotação do WTI estava em US$ 40,73 – primeira alta acima dos US$ 40 desde o início de março. Mas, o que aconteceu com o petróleo e quais são as perspectivas para os próximos meses?

Conflitos políticos pressionaram os preços

O primeiro ponto para entender o cenário do petróleo é  que a cotação da commodity é totalmente influenciada por circunstâncias políticas – e a volatilidade no primeiro semestre do ano deixa isso muito claro. As disputas entre os países membros de Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) podem afetar diretamente a produção, o que, em última instância, pressiona o preço.

“No início do ano, o conflito entre EUA e Irã fez os preços subirem bastante”, diz Ilan Arbetman, analista de equity research de Ativa Investimentos. Logo nos primeiros dias de janeiro, o assassinato do general iraniano Qassem Suleimani por soldados norte-americanos alimentou rumores de confronto no país do Oriente Médio, que também é o décimo maior produtor de petróleo no mundo.

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O temor relacionado à provável diminuição da oferta por conta de conflitos na região fez os preços do barril de Brent (negociado na Opep, entre países europeus e asiáticos e pela Petrobras) saltarem 3,55% no dia 03 de janeiro, passando de US$66,25 para US$68,60.

Coronavírus e tensão entre Arábia Saudita e Rússia

Conforme a covid-19 avançava pelo mundo e obrigava nações a entrarem em isolamento social, o consumo de combustíveis diminuía. Com isso, a demanda por petróleo também enfrentou uma baixa drástica.

“Quando se trabalha com um preço muito baixo de petróleo, você inviabiliza a continuidade de vários produtores e isso afeta o mercado”, afirma José Cataldo, head de research da Ágora Investimentos.

Para conter os preços da commodity em um patamar viável, a Opep iniciou um acordo para baixar os níveis de produção e, assim, reduzir a oferta global em torno de 10%. A medida foi proposta pela Arábia Saudita, maior produtora de petróleo e uma “líder” não declarada do grupo, ainda em março. Entretanto, a Rússia rejeitou a orientação.

Em retaliação, a Arábia Saudita aumentou a produção de petróleo e gerou ainda mais excesso de oferta. Com a medida, os preços foram pressionados fortemente para baixo e o brent chegou a cair 24% no dia 9 de março, passando de US$45,27 para US$34,36.

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“Vimos uma demanda fraca e uma oferta muito forte com dois grandes produtores se recusando a cortar produção. Isso não é viável”, pontua Henrique Estéter, analista da Guide Investimentos.

A queda prejudicou vários países produtores, inclusive a Rússia, que ficou impelida a aceitar os cortes na produção. O episódio ficou conhecido como a ‘Guerra de Preços’ entre as duas potências e terminou em 12 de abril, quando em uma nova reunião a Opep e aliados decidiram pela diminuição em 9,7 milhões de barris por dia e a nação russa não foi contrária.

Vendedores pagando para compradores

Mesmo com os cortes, a diminuição brusca da demanda por petróleo em função do distanciamento social continuou pressionando os preços para baixo. O brent chegou à cotação mínima do ano em 22 de abril, quando chegou a ser negociado a US$15,98. O patamar representava uma queda de cerca de 70% em comparação à cotação dos primeiros dias do ano.

Contudo, nada foi comparado à queda no preço do WTI. Em 20 de abril, o barril negociado nos EUA passou a ser negociado a preços negativos, fechando o dia em -US$37,63, na mínima histórica. “Isso significa que os estoques estavam extremamente cheios, então os vendedores tinham que pagar para os compradores levarem os contratos futuros”, diz Estéter.

O tombo, em comparação ao pregão anterior, foi de 305%. Nas semanas seguintes, no entanto, o barril foi restabelecendo sua cotação. Para Cataldo, essa situação foi pontual. “Não acho que teremos outra queda como essa, a tendência é um realinhamento entre oferta e demanda”, diz.

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De fato, a expectativa de reabertura econômica e fim do isolamento social tem trazido o preço do petróleo de volta para níveis razoáveis. “Na volta da movimentação, em deslocamento, pensamos em combustíveis e, por consequência, em petróleo”, diz Arbetman.

Petrobras e PetroRio sentiram o impacto

Toda a volatilidade afetou as empresas de petróleo brasileiras, como Petrobras (PETR4) e PetroRio (PRIO3), que tiveram que adiar projetos de investimento, fazer gestão e lidar com aumento de custos devido o excesso de barris em estoque.

“As empresas tiveram que colocar os barris em plataformas em alto mar, além de enxugar folha de pagamentos”, afirma Paloma Brum, analista da Toro Investimentos. Todas essas ações teriam diminuído as margens de lucro, mas não inviabilizaram o negócio. “São companhias com boas gestões e mantemos as recomendações de compra para ambas.”

Arbetman, da Ativa, também tem visão positiva para os papéis da Petrobrás. “Eles se prepararam para uma situação adversa no início do ano, projetando o valor do petróleo em US$25 no fim de 2020”, explica. “Na PetroRio o escopo de atuação é um pouco menor, então a companhia consegue ganhar mais em redução de custos e despesas e em momento de crise. Isso fica mais limitado, por isso temos uma visão mais neutra para a empresa.”

A Petrobras é recomendação de compra da Ágora Investimentos, com preço alvo de ação em R$29. Até esta segunda-feira (22), os papéis estavam cotados em R$20,95.

Para onde vai o preço do petróleo?

De acordo com os especialistas consultados pelo E-Investidor, é difícil fazer previsões de longo prazo, principalmente por conta das questões relacionadas à pandemia. “Não sabemos se ocorrerá uma segunda onda do coronavírus, se os países voltarão a entrar em conflito, são muitas variáveis”, afirmou Estéter. “Mas acreditamos que a estabilização do preço do petróleo em torno de US$40 deve continuar pelo menos nos próximos meses.”

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Para Brum, até o fim do ano será difícil retomar o patamar de preço que o óleo estava em janeiro, mas que o viés é de recuperação. “Se não tivermos mais nenhuma mudança e cenário se manter estável, a gente pode ter um petróleo mais elevado, em US$50”, conclui Brum.

Essa também é a análise de Cataldo. “Se ficar mais em casa realmente for o novo normal, com menos utilização de carros e combustíveis, nós projetamos o preço entre US$40 e US$45 por barril até 2021”, disse.

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