O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos títulos de renda fixa mais comuns no mercado. Ele apresenta diferentes condições, a depender da instituição financeira contratada, e possui ao menos três modalidades: prefixado, pós-fixado e híbrido.
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Considerado seguro e previsível, esse ativo financeiro é um forte aliado de investidores menos experientes e dos mais avessos aos riscos (chamados de conservadores). Em partes, isso se deve à cobertura oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Caso a instituição financeira contratada não pague o que deve aos credores, o investidor recebe seu dinheiro de volta, observado o limite máximo de R$ 250 mil. Dessa forma, a chance de calote é reduzida.
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Se o investidor aplicasse hoje R$ 100 mil no CDB prefixado, com rendimento de 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), o investimento retornaria cerca de R$ 656 ao mês. Em 12 meses, o rendimento obtido seria de R$ 8,7 mil. Os cálculos já descontam a cobrança do Imposto de Renda (IR) sobre esses títulos de renda fixa.
Vale lembrar aos leitores que as alíquotas do IR se aplicam aos CDB de maneira regressiva. Desse modo, aplicações mais longas (e com aportes iniciais maiores) tendem a ser mais vantajosas do ponto de vista da remuneração final. Confira as alíquotas para cada faixa de tempo abaixo:
- Até 180 dias de aplicação: 22,5%;
- Entre 181 e 360 dias: 20%;
- Entre 361 e 720 dias: 17,5%;
- Acima de 720 dias: 15%.
Antes de comprar qualquer produto de renda fixa, a consulta a um especialista em finanças é sempre recomendada. Desse modo, não só as necessidades do cliente são identificadas, como o perfil do investidor também será levado em consideração na hora de escolher o CDB que melhor se adequa a ele.