• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Direto da Faria Lima

“Se consertar o problema fiscal, o Brasil decola”, diz Walter Maciel, CEO da AZ Quest

Gestora com R$ 36 bi em ativos sob gestão aposta nas eleições de 2026 como gatilho para mudar o fiscal e fazer ativos brasileiros "voarem"

Por Luíza Lanza

28/04/2025 | 3:00 Atualização: 08/07/2025 | 14:04

Walter Maciel, CEO da Az Quest. (Foto: Danylo Martins/Az  Quest)
Walter Maciel, CEO da Az Quest. (Foto: Danylo Martins/Az Quest)

Walter Maciel, CEO da AZ Quest, não perdeu o otimismo com o Brasil. Em outras entrevistas ao E-Investidor, feitas em diferentes momentos do mercado, o executivo tinha análises mais positivas do que a média vista à época. Nas eleições presidenciais de 2022, por exemplo, a visão era de que os investidores estavam mais pânico do que o necessário. Depois, em 2023, a gestora embarcou na proposta do arcabouço fiscal e conseguiu um dos melhores retornos da indústria de multimercados graças ao otimismo com o mercado local. Em 2024, no entanto, sofreu junto dos gestores que haviam apostado no “pacote Brasil”.

Leia mais:
  • Bolsa barata demais? Brasil é “apartamento no centro que ninguém quer morar”, diz gestor
  • Investidor institucional prioriza NTNBs e não deve mudar de alocação tão cedo, diz Itajubá
  • Crise dos fundos multimercado leva Anbima a agir; veja o plano de resgate do setor
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Hoje, Maciel reconhece que a regra fiscal foi uma decepção; não porque a proposta era ruim, mas pela falta de disposição do governo federal de cortar gastos para entregar os resultados prometidos. A avaliação do CEO à frente de um negócio de R$ 36,4 bilhões em ativos sob gestão é que este é o único problema do Brasil. Grave, mas solucionável, se houver disposição.

Cético com as intenções da atual gestão, a possibilidade de resolução do fiscal fica para 2027, após a disputa presidencial do próximo ano. É o que o mercado tem chamado de trade de eleição, um posicionamento mais favorável para ativos domésticos caso o cenário político dos próximos meses indique que o presidente Lula (PT) tem menos chances de se reeleger. “Nós temos um problema fiscal grave que não vai ser tratado nesse governo. Me resta achar que quanto maior a chance de vir uma outra administração, maior a probabilidade desse problema ser encarado”, diz.

Publicidade

Invista com o apoio de conteúdos exclusivos e diários. Cadastre-se na Ágora Investimentos

Ainda assim, Maciel mantém o tom positivo com o País no longo prazo. “A assimetria atual é para cima e tenho uma visão ultra otimista. Se consertar o problema fiscal, o Brasil vai decolar.”

E-Investidor –  Temos visto um início de ano mais positivo para o Brasil em 2025, com a Bolsa indo bem e alívio no câmbio. Esse movimento vai continuar ou o fiscal ainda voltará a pesar?

Walter Maciel – É complexo. O governo Bolsonaro e o governo Temer, juntos, fizeram reformas que mudaram a produtividade do Brasil. Tanto que, durante cinco anos, a economia cresceu 3% a mais do que os economistas esperavam. Mas a aversão a risco durante o governo Lula retraiu os investimentos, levou as pessoas para a renda fixa. Isso tudo tirou a força do crescimento econômico, que acabou sendo substituído pelo aumento da massa salarial. De um lado, o fiscal está metendo o pé no acelerador, enquanto, do outro, a política monetária está com o pé no freio. O carro fica só dando solavancos e não sai do lugar. Projetamos um PIB de 1,7% em 2025 e de 1,2% para o ano que vem, enquanto a inflação deve ficar em 5,5% este ano e em 4,5% no próximo. Agora, após as tarifas de Trump, ainda é preciso analisar como ficará o crescimento global. Se a gente conseguir se dar bem pelo setor externo, aí sim tenho uma visão ultra otimista para o Brasil daqui a cinco anos. É só não estragar demais o fiscal agora.

Gestores têm apontado que o trade de eleição já está fazendo preço, justamente pela possibilidade de mudança na condução da política fiscal. Qual a sua avaliação?

Publicidade

A situação do governo hoje é de gastos obrigatórios já quase do mesmo tamanho que a arrecadação. É um problema seríssimo? É. Mas é um problema só, resolvível, desde que haja boa vontade e boa execução. O mercado vai melhorar quando achar que as chances de resolução do problema aumentaram; e é com a alternância de poder. E só não está decolando ainda, porque há um entendimento de que podem vir barbaridades fiscais para o atual governo tentar se reeleger. Todos os presidentes, sem exceção, no último ano de mandato, fizeram alguma em algum nível. A assimetria hoje é para cima, se a popularidade continuar caindo e reforçando a perspectiva de alternância de poder. No entanto, se no início de 2026 vier o aumento de salário mínimo, Bolsa Família e gastos parafiscais, aí o dólar volta para R$ 6,5, o juros tem que ir a 16% e a Bolsa cai para 90 mil.

É por isso, então, que está positivo com o futuro, mas não com o momento.

Exatamente. O Brasil vive hoje uma transformação no setor externo que já está acontecendo. A nossa produção do pré-sal continua crescendo e nos próximos anos seremos o quarto maior produtor e terceiro maior exportador de petróleo do mundo. E há uma perspectiva de aumentar em 35% a produção agrícola até o fim da década, uma estimativa da Embrapa que vemos como conservadora. Diferente daquele ciclo de minério e aço, que veio da infraestrutura chinesa, mas passou, comida e petróleo não passam. Dá para transformar um país pelo setor externo. Se consertar o problema fiscal, o Brasil vai decolar.

De que forma isso se traduziria no mercado de investimentos?

Publicidade

Em tudo. O dólar já deveria estar a R$ 4. A inflação projetada para o ano que vem é de 5,5%, com os juros indo para 15%, estamos falando de 10% de juro real. Com uma política fiscal decente, o juro real brasileiro deveria estar em 4%, 4,5%. É um outro País e um outro preço de Bolsa. Temos um problema fiscal grave e não vai ser tratado nesse governo. Me resta achar que quanto maior a chance de vir uma outra administração, maior a probabilidade desse problema ser encarado. É racional. E o mercado está olhando assim e esperando para voar nos ativos. Enquanto isso, com juros de 15% ao ano, o investidor não quer o pôr risco, pois consegue produtos bons, em alguns casos isentos. É muito assimétrico esse nível de juros real comprando título do governo, onde não se corre risco nenhum.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • AZ Quest
  • Bolsa de valores
  • Conteúdo E-Investidor
  • Eleições
  • Renda fixa
Cotações
03/11/2025 9h35 (delay 15min)
Câmbio
03/11/2025 9h35 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    O tempo em que a Bolsa falava (muito) alto — e com gestos: as incríveis histórias de 110 anos do pregão viva-voz

  • 2

    Trabalho remoto funciona, diz pesquisa: 83% das empresas relatam alta produtividade e a maioria sem monitorar funcionários

  • 3

    Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

  • 4

    Ibovespa reage e fecha outubro nas máximas do ano. Veja as melhores ações e as perspectivas para novembro

  • 5

    Ibovespa fecha semana acima dos 149 mil pontos; Usiminas (USIM5) é principal destaque

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Saldo do FGTS: saiba como usar valor para reduzir a dívida com um imóvel
Logo E-Investidor
Saldo do FGTS: saiba como usar valor para reduzir a dívida com um imóvel
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: qual é o valor do prêmio?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: qual é o valor do prêmio?
Imagem principal sobre o 4 maneiras de retirar o botijão pelo programa Gás do Povo
Logo E-Investidor
4 maneiras de retirar o botijão pelo programa Gás do Povo
Imagem principal sobre o Como funciona o saque por representante legal do cartão previdenciário “INSS”?
Logo E-Investidor
Como funciona o saque por representante legal do cartão previdenciário “INSS”?
Imagem principal sobre o Gás do Povo: veja o que está incluso no programa
Logo E-Investidor
Gás do Povo: veja o que está incluso no programa
Imagem principal sobre o Qual o prazo para sacar o benefício com o cartão do INSS?
Logo E-Investidor
Qual o prazo para sacar o benefício com o cartão do INSS?
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Últimas: Direto da Faria Lima
Risco de crise de crédito? A gestão cautelosa da Sparta tem a ver com outro motivo
Direto da Faria Lima
Risco de crise de crédito? A gestão cautelosa da Sparta tem a ver com outro motivo

Receio maior está na reação dos investidores ao mês em que boa parte dos fundos não conseguiu superar o CDI; mas mantém caixa para capturar oportunidades, especialmente nos fundos listados

03/11/2025 | 06h00 | Por Luíza Lanza
Kinea reduz posição em ouro e amplia foco em ações de tecnologia nos EUA
Direto da Faria Lima
Kinea reduz posição em ouro e amplia foco em ações de tecnologia nos EUA

No Brasil, a gestora manteve preferência por renda fixa e diminuiu a alocação em renda variável

03/11/2025 | 05h15 | Por Beatriz Rocha
“Quando houver ajuste fiscal, vai faltar papel na Bolsa”, diz Dalton Gardimam, da Ágora
Direto da Faria Lima
“Quando houver ajuste fiscal, vai faltar papel na Bolsa”, diz Dalton Gardimam, da Ágora

Economista-chefe da corretora vê possibilidade de uma alta repentina com diminuição de incertezas sobre as contas públicas

03/11/2025 | 04h00 | Por Jenne Andrade
Educação é peça-chave para ETF deslanchar no Brasil, apontam especialistas
Direto da Faria Lima
Educação é peça-chave para ETF deslanchar no Brasil, apontam especialistas

Profissionais da área afirmam que têm recebido diferentes pedidos para implementar cursos sobre fundos

30/10/2025 | 15h34 | Por Beatriz Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador