

Os rumos da política monetária de cada país, especialmente suas decisões sobre as taxas básicas de juros, têm o poder de impactar toda a economia e, consequentemente, o mercado financeiro.
A alta ou queda das taxas afetam a geração de emprego, inflação e os valores cobradas pelas instituições financeiras, bem como a remuneração de seus investimentos.
Quando essas decisões acontecem no mesmo dia no Brasil e nos Estados Unidos, geralmente às quartas-feiras, o mercado financeiro cunhou um termo para definir a data: a “Super Quarta”.
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Esta quarta-feira, 1º de fevereiro, foi um desses dias: o Fed aumentou os juros básicos, enquanto o Copom resolveu manter o atual nível da Selic. Mas não é sempre que ele ocorre.
O Comitê de Mercado Aberto (Fomc), órgão do Federal Reserve (Fed), define os juros básicos da economia oito vezes por ano. O resultado geralmente é divulgado às 16h no Brasil. Já o Comitê de Política Monetária (COPOM), órgão do Banco Central (BC), define a Selic a cada 45 dias.
No total, haverá seis “Super Quartas” em 2023:
- 31 de janeiro e 1º de fevereiro
- 21 e 22 de março
- 2 e 3 de maio
- 19 e 20 de setembro
- 31 de outubro e 1º de novembro
- 12 e 13 de dezembro
Em junho deste ano, enquanto o Fed definirá a taxa básica da economia nos dias 13 e 14, o Copom definirá a Selic nos dias 20 e 21. Em agosto, haverá apenas uma reunião do Copom: o Fed não definirá os juros no mês, mas, sim, antes, em julho.