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Investimentos

Tarifaço abala ações de frigoríficos: vale a pena investir agora ou é melhor apostar em outro setor?

Ações de frigoríficos reagem a tarifas dos EUA; analistas avaliam impacto e apontam oportunidades em empresas menos expostas

Por Murilo Melo

13/08/2025 | 14:21 Atualização: 13/08/2025 | 15:07

Foto: Adobe Stock
Foto: Adobe Stock

A decisão dos Estados Unidos de aplicar tarifas sobre carnes brasileiras provocou queda acentuada nas ações das principais exportadoras do setor, gerando movimentos distintos entre as companhias listadas na Bolsa: entre os frigoríficos, neste mês a Minerva acumula queda de 0,40%, BRF (BRFS3) tem baixa de 5,64%, Marfrig (MRFG3) sobe 3,80% e JBS (JBSS3) avança 1,72%. Isso levanta uma questão entre os investidores: a queda recente nas ações do setor de carnes representa uma oportunidade ou um risco prolongado? Vale a pena investir agora, esperar o plano de contingência do governo ou migrar para outro setor?

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Segundo analistas ouvidos pela reportagem, o efeito das medidas não é uniforme porque cada frigorífico possui diferentes níveis de exposição ao mercado norte-americano e estruturas operacionais próprias para lidar com a nova realidade. Enquanto parte das empresas deve sentir ajustes na margem e nos custos, aquelas com presença produtiva nos Estados Unidos podem se beneficiar de alternativas como transferência de ativos entre filiais e mudanças na forma de distribuição para suavizar o efeito das tarifas.

“Os outros que basicamente já faziam exportação direta (Brasil/Estados Unidos) sem ter alguma subsidiária interna vão sofrer um impacto maior, mas a maior parte deles já não conta mais com uma exposição tão grande na questão dos Estados Unidos de uma forma direta. Eles têm pesos maiores em outros players do mercado que consomem carne brasileira”, diz Danilo Coelho, economista e especialista em investimentos.

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Para especialistas ouvidos pelo E-Investidor, a Minerva é vista como a mais exposta, com cerca de 5% da receita proveniente da exportação de carne bovina brasileira para os Estados Unidos. Apesar disso, eles apontam que a companhia tem flexibilidade para redirecionar parte da produção por meio de suas operações na Argentina, no Uruguai e no Paraguai, o que pode reduzir os efeitos negativos.

Já a JBS aparece como a menos vulnerável. Apenas entre 1% e 3% de sua receita global depende das vendas brasileiras para os Estados Unidos, e a forte operação local no país oferece espaço para transformar a tarifa em oportunidade, vendendo com preços mais altos diretamente no mercado americano.

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No caso da Marfrig, o efeito direto das tarifas é considerado quase inexistente. Apenas 0,18% do faturamento da companhia vem da exportação de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos. A operação no país norte-americano, por meio da controlada National Beef, e a presença produtiva no Uruguai e na Argentina oferecem proteção, reduzindo a dependência das vendas originadas no território brasileiro.

A BRF, por sua vez, não atua no segmento de carne bovina para os Estados Unidos e, portanto, não sofre impacto direto das tarifas. Especialistas avaliam que a queda recente das ações da companhia reflete mais o humor do mercado com o setor do que mudanças concretas em seus fundamentos. A empresa segue com foco nas exportações de aves e suínos, além de manter forte presença no mercado doméstico.

Medidas do governo serão eficazes?

O governo federal anunciou na segunda-feira (11) que elabora um pacote de medidas para tentar conter os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre a carne brasileira, que chegam a 50% para determinados produtos. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a Medida Provisória (MP) incluirá linhas de financiamento via Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ações tributárias com diferimento de impostos e autorizações para compras governamentais de empresas afetadas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira, 13, a medida provisória (MP) que cria uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para empresas brasileiras prejudicadas pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, conforme reportagem desta terça do Estadão.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que será criado um sistema de crédito voltado à exportação para auxiliar os setores brasileiros afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos. Haddad disse que algumas das medidas anunciadas terão fôlego até 2027, pois a reforma tributária, ao entrar em vigor, vai destravar as exportações “hoje impossíveis”. As declarações ocorreram nesta quarta-feira, 13, no Palácio do Planalto, durante a cerimônia de assinatura da Medida Provisória “Brasil Soberano”. De acordo com o governo, a MP estabelece um conjunto inicial de medidas para mitigar os impactos econômicos do tarifaço de 50% estabelecido pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. “Aproveitamos este ensejo para fortalecer e em certo sentido recriar duas outras pernas do arcabouço, de fortalecimento das exportações”, disse o ministro.

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A primeira perna é o Fundo Garantidor de Exportações (FGE), que passará a contar com recursos liberados para financiar, a custo baixo, os setores afetados pelo tarifaço. Além disso, o FGE irá operar em todo o setor exportador. A segunda perna, segundo Haddad, é a dos sistema de seguro e de crédito, que também vão contar com fundos garantidores para que pequenos exportadores tenham acesso tanto a seguro quanto a crédito. “Além do FGE, nós estamos dando um suporte para o crédito e para o seguro, garantindo o pequeno e o médio exportadores, que hoje se sentem inibidos de exportar, porque não têm a garantia de que vão receber”, afirmou.

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Além das medidas emergenciais, o ministro afirmou que o governo pretende estimular a diversificação dos destinos das exportações, reduzindo a dependência do mercado norte-americano e explorando parcerias com países do Brics e outras regiões. Haddad também mencionou a possibilidade de acionar a lei de reciprocidade, que permite retaliações comerciais, caso haja necessidade.

O economista e especialista em mercado internacional, Paulo Godoi Filho, avalia que o financiamento anunciado pelo governo deve ter alcance limitado diante da dimensão do problema. Isso porque estimativas do mercado apontam que entre R$ 100 bilhões e R$ 200 bilhões em carnes já prontas para serem exportadas aos Estados Unidos podem ficar paradas devido à tarifa de 50%, que torna inviável o envio desses produtos.

Nesse contexto, ele afirma que dificilmente o governo teria capacidade de oferecer linhas de crédito em volume suficiente para cobrir integralmente as perdas do setor. “O efeito dessas linhas de crédito vai depender de como o recurso será direcionado. Se ficar concentrado nas grandes empresas, que já têm estrutura para absorver o custo extra, o benefício será limitado. Agora, se houver prioridade para produtores menores com participação nas exportações para os Estados Unidos, aí, sim, pode servir como um alívio temporário e evitar que eles sejam excluídos desse mercado”, afirma.

Para o o professor Carlos Honorato, da FIA Business School, a promessa de ampliar linhas de crédito para exportação é um alívio pontual, não uma solução estrutural. “O histórico brasileiro mostra que burocracia e lentidão minam o efeito imediato dessas medidas. As empresas mais expostas devem confiar mais na própria capacidade de reposicionar vendas para outros mercados do que na agilidade do Estado”, recomenda.

O que o investidor deve fazer?

O setor de frigoríficos continua sendo uma alternativa válida para compor a carteira, mesmo com o efeito das tarifas impostas pelos Estados Unidos, segundo Coelho. A perspectiva, diz ele, segue positiva e o impacto tende a ser pontual, sem comprometer o desempenho no longo prazo. Para investidores com visão de médio a longo prazo, pode ser uma oportunidade de entrada, especialmente nas companhias menos afetadas pelas medidas ou que possuem operações nos Estados Unidos, seja por meio de subsidiárias, filiais ou controladas, o que permite atravessar o período com menor pressão sobre as margens.

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Especialistas como Filho e Honorato recomendam manutenção das posições em JBS, ressaltando a estrutura consolidada da companhia nos Estados Unidos e o potencial de ganhos no contexto atual. A Marfrig também permanece como recomendação de manutenção, embora com atenção redobrada devido ao impacto reduzido das tarifas e às incertezas ligadas à fusão com a BRF. Para BRF e Minerva, a orientação é de reduzir exposição. No caso da BRF, a justificativa está ligada à volatilidade regulatória, enquanto a Minerva enfrenta maior dependência do mercado norte-americano.

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Para as ações do setor, o Bradesco BBI tem recomendação neutra com preço-alvo de R$ 23 para a BRF, recomendação de compra e preço-alvo de R$ 48 para a JBS. A XP Investimentos mantém a recomendação de compra para a JBS, com preço-alvo de R$ 112,20 para o final de 2026. O Safra, por outro lado, identifica a JBS como top pick do setor, com preço-alvo de R$ 112 para o BDR JBSS32 e US$ 19 para a ação classe A negociada na Bolsa de Nova York (Nyse), o que indica um potencial de alta de 41%. Já a Marfrig (MRFG3), a Genial mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 26. O banco americano Bank of America reforça a classificação neutra para a empresa com preço-alvo também em R$ 26.

Fora do setor de carnes, Honorato aponta oportunidades em energia e instituições financeiras, segmentos que oferecem estabilidade e pagamento forte de dividendos. O agronegócio não ligado à proteína animal também é citado como alternativa, por poder se beneficiar de um câmbio favorável sem enfrentar tarifas adicionais. “As tarifas são um golpe cirúrgico, mas não fatal. JBS e Marfrig saem praticamente ilesas; Minerva e players menores precisarão de estratégia e agilidade. Ao investidor, o momento pede mais precisão que emoção — e diversificação é a chave para atravessar o cenário sem perder valor”, diz o professor.

 

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