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Investimentos

O que está na carteira dos ‘super-ricos’: CEO da Azimut comenta os principais ativos

Ao E-Investidor, Wilson Barcellos falou que o risco fiscal do País obriga os investidores a serem conservadores nos seus investimentos

Por Daniel Rocha

17/02/2025 | 3:00 Atualização: 17/02/2025 | 18:07

Wilson Barcellos é CEO da Azimut Brasil Wealth Management (Foto: Azimut Brasil)
Wilson Barcellos é CEO da Azimut Brasil Wealth Management (Foto: Azimut Brasil)

Para 2025, nenhuma grande novidade nos portfólios das grandes fortunas geridos pela Azimut Brasil Wealth Management. As carteiras dos super-ricos vão continuar priorizando os ativos que prometem ser mais uma vez as grandes estrelas do mercado: os indexados à inflação, como os títulos IPCA+. Wilson Barcellos, CEO da gestora de patrimônio do grupo Azimut, que possui R$ 48 bilhões sob gestão no País, diz que esses investimentos apresentam a melhor relação risco-retorno para os investidores, em cenários tanto otimistas quanto pessimistas para o ambiente doméstico.

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“Se tivermos um cenário de não-austeridade fiscal, teremos um aumento da inflação“, diz o executivo. “E se houver uma melhora dentro do cenário doméstico, esses ativos tendem a se valorizar também (na marcação a mercado)”, complementa Barcellos. O estresse em torno das contas públicas que elevou o risco fiscal do Brasil ao longo de 2024 é o grande responsável pelas vantagens dessa estratégia. Como mostramos aqui, o governo apresentou uma proposta de corte de gastos que frustrou as expectativas do mercado.

A reação refletiu na precificação dos ativos. Os títulos prefixados do Tesouro Direto, por exemplo, superaram pela primeira vez o patamar dos 16%, enquanto os indexados à inflação alcançaram o prêmio inédito de IPCA+ 8%. O dólar também disparou e chegou a ser negociado acima dos R$ 6 no fim do ano passado.

Já o Ibovespa, principal índice da B3, encerrou 2024 com uma queda anual de 10,36%. “O governo parece estar flertando com o precipício. Se continuarmos buscando mais gastos, a aprovação do público do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ficar mais baixa do que ele gostaria”, diz Barcellos.

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Diante deste cenário, a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos é “café pequeno” para os problemas internos, ressalta Barcellos. “A agenda tarifária, por exemplo, pode gerar alguma volatilidade no mercado e afetar as relações comerciais. No entanto, o impacto direto disso sobre a economia brasileira tende a ser secundário em comparação com os desafios internos”, destaca.

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E-Investidor – Em 2024, houve uma mudança brusca nas expectativas para o cenário doméstico. Como a Azimut Wealth Management protegeu o patrimônio dos investidores com o estresse fiscal e a perspectiva de uma agenda mais protecionista nos EUA?

Wilson Barcellos – No início do ano passado, carregamos muitos investimentos de crédito privado high grade (ou seja, menor risco) e com prêmios mais atrativos. Mas vimos que o spread (diferença entre as taxas dos títulos imobiliários e dos títulos públicos) do crédito privado estava ficando magro (reduzido). Já os ativos atrelados à inflação ganharam destaque devido ao risco fiscal. Por isso, começamos a priorizar as NTN-Bs (títulos públicos indexados ao IPCA) e outros ativos indexados à inflação porque passaram a ter uma relação risco-retorno mais interessante.

Então, não houve espaço nos portfólios para ativos de maior risco, como a Bolsa?

As NTN-Bs são investimentos com um risco extremamente elevado. Se você investir um tesouro IPCA com vencimento para 2050, a volatilidade desse papel se equipara ao do Ibovespa. A diferença é que muitos investidores não fazem a marcação a mercado, mas a volatilidade dele é extremamente alta. Então, não acho correto afirmar que, ao investir em uma NTN-B, o investidor não tomará risco. Pelo contrário, está tomando um risco muito grande por causa do tempo de duração do papel.

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Para 2025, com o retorno de Donald Trump à Casa Branca, dólar a R$ 6 e risco de dominância fiscal no Brasil, a renda fixa dominará o portfólio dos “super-ricos” ou há espaço para uma estratégia diversificada?

Para esse ano, iremos fazer mais do mesmo. A lógica é simples. Se a gente for para um cenário de não-austeridade fiscal, teremos ativos estressados e um aumento da inflação. E por isso, torna-se interessante estar posicionado em ativos de inflação, como NTN-Bs ou debêntures incentivadas. E se houver uma melhora dentro do cenário doméstico, esses ativos tendem a se valorizar também (na marcação a mercado). Então, para mim, esta parece ser  a melhor relação risco-retorno no momento, além de ativos atrelados ao CDI que trabalhamos para períodos de mais curto prazo. A grande verdade é que estamos em um momento muito binário. O governo parece estar flertando com o precipício. Se continuarmos buscando mais gastos, a aprovação do público do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ficar mais baixa do que ele gostaria.

O retorno de Donald Trump à presidência dos EUA poderá piorar as condições econômicas do Brasil?

Não estamos passando por um cenário internacional apocalíptico. Lá fora, está tudo tranquilo. O que temos é muito ruído. O presidente Donald Trump tomou posse e assinou inúmeros decretos. A agenda tarifária, por exemplo, pode gerar alguma volatilidade no mercado e afetar as relações comerciais. No entanto, o impacto direto disso sobre a economia brasileira tende a ser secundário em comparação com os desafios internos. O Brasil precisa focar em suas reformas estruturais e na consolidação fiscal e menos em discursos políticos.

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O bitcoin tem se consolidado cada vez mais como um ativo de reserva de valor. Hoje, faz sentido para os investidores super-ricos adotarem criptomoedas em suas carteiras?

Não faz sentido para um investidor que já tem um patrimônio relevante colocar 100% ou 50% do seu capital em bitcoin. O que faz sentido seria colocar 2% em criptomoedas. E para mim, essa alocação seria mais curiosidade do que investimento de fato. Honestamente, não temos nenhum cliente com um investimento desta natureza.

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