A ação que pode disparar 139% até o fim de 2024, segundo a Genial

O tom otimista é ditado pela fusão da empresa com a Enauta (ENAT3), visto que a corretora espera que a fusão entre as duas empresas destrave valor devido às sinergias, que podem chegar a US$ 1,5 bilhão. “No curto prazo, as ações devem responder ao processo de fusão com a Enauta. Maiores informações sobre a conclusão do processo em si devem ser anunciadas em breve”, diz Vitor Sousa, que assina o relatório da Genial.

Além da fusão com a Enauta, o analista afirma que os dados de produção da 3R Petroleum relacionados ao mês de maio foram neutros. A companhia produziu 46.981 barris de óleo equivalente por dia (boed). Uma alta de 6% na comparação com abril. No caso do petróleo, a alta é de 10,3% na produção da empresa, que chegou a 37.811 boed. Já a produção de gás da companhia recuou 8,4% na comparação entre maio e abril, com a produção de 9.170 boed.

Melhora na produção da 3R Petroleum foi puxada pelo Polo Papa Terra

O analista lembra que o crescimento da produção de petróleo pode ser considerado algo positivo. Entretanto, ele comenta que tal evolução na produção aconteceu devido à performance do Polo Papa Terra, enquanto os demais clusters apresentaram pequenas quedas em sua produção.

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“Se por um lado houve uma evolução baseada no investimento e no redesenvolvimento do Polo Papa Terra. Por outro lado, a empresa começou a reconhecer a partir de abril a fatia pertencente à sua parceira comercial, a Nova Energy, no ativo. Ou seja, a participação da 3R no Papa Terra foi para 85% ante 53,3% anteriormente”, explica Sousa.

As pequenas empresas de petróleo ganharam destaque na Bolsa nos últimos meses após a Petrobras reduzir seu pagamento de dividendos. Nesta semana, O Itaú BBA e o Santander revisaram suas recomendações para a PetroReconcavo (RECV3) após a companhia anunciar o pagamento de R$ 410 milhões em dividendos. É possível conferir as estimativas dos bancos nesta reportagem.

Ainda assim, a Petrobras (PETR3; PETR4) continua sendo a empresa de petróleo mais vigiada do país. Analistas do mercado discutem se a recente disparada do dólar e a queda do preço do petróleo podem ter algum impacto nos dividendos da empresa. Para mais detalhes, leia esta outra notícia.

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