O Itaú BBA reforçou a recomendação de compra para as ações da Meta (META), dona do Facebook, com preço alvo de US$ 835 – o que significa um potencial de alta de 23% em relação ao fechamento da última quarta (29).
A instituição financeira reforça que a Big Tech reportou resultados sólidos no 4º trimestre de 2024, bastante em linha com o esperado, principalmente em relação a faturamento e margem bruta. No período, a gigante de tecnologia registrou receita de US$ 48,4 bilhões, um aumento de 21% na comparação com o mesmo período de 2023, enquanto o lucro cresceu 48%, para US$ 20,8 bilhões.
Em apresentação dos resultados, a Meta também reforçou a estratégia de investir fortemente em inteligência artificial e demonstrou otimismo com a melhoria do retorno sobre investimentos dos anunciantes na plataforma. “A teleconferência teve tom otimista, reforçando o forte momento da empresa. Negociando a 22x P/L 2026, reafirmamos nossa preferência pela Meta entre as empresas de tecnologia”, diz o BBA, em relatório.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O lançamento do DeepSeek R1, nova IA lançada pela startup chinesa DeepSeek, também não pareceu assustar o fundador e CEO da Meta. “Mark Zuckerberg expressou otimismo sobre inovações, ao mesmo tempo que destacou que espera que o ano de 2025 seja marcado pela crescente adoção de motores de busca baseados em IA (indicando que a monetização da Meta AI, inteligência artificial da Meta, não é uma prioridade por enquanto). Ele também se posicionou claramente a favor dos modelos de código aberto”, reforça a instituição.
Até às Xh desta quinta-feira (30), as ações da Meta subiam 3,86% na Nasdaq, aos US$ 702,61. Já os BDRs, títulos da gigante de tecnologia negociados na B3 sob o código M1TA34, subiam 4,83%, aos R$ 147,81.