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- A retomada dos negócios após o feriado é negativa para a maioria dos mercados internacionais, uma vez que as principais bolsas da Europa e os índices futuros em Nova York estendem as perdas
- A expectativa por mais aperto monetário de 0,25 ponto percentual, nesta quarta-feira, se tornou praticamente unânime
- Os investidores esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a taxa Selic inalterada em 13,75%
Os investidores brasileiros esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a taxa Selic inalterada em 13,75% no anúncio desta quarta-feira. Enquanto isso, eles devem adotar uma postura mais cautelosa, especialmente após a confirmação do governo de aumento no salário mínimo e da faixa de isenção do Imposto de Renda, colocando ainda mais pressão sobre a aprovação do arcabouço fiscal e para que os prêmios sejam, enfim, retirados da curva a termo local.
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A retomada dos negócios nesta terça-feira (2) após o feriado é negativa para a maioria dos mercados internacionais, uma vez que as principais bolsas da Europa e os índices futuros em Nova York estendem as perdas dos mercados à vista registradas ontem nos Estados Unidos. Se por um lado a compra do First Republic pelo JP Morgan ontem ajudou a reduzir (em muito) os temores sobre um risco sistêmico no mercado bancário da maioria economia do mundo, por outro lado cresceu a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) talvez não tenha tanta urgência assim em reduzir o ritmo do aperto monetário por lá.
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A expectativa por mais aperto monetário de 0,25 ponto porcentual, nesta quarta-feira, se tornou praticamente unânime, assim como os investidores aparentemente entendem que um ajuste adicional possa ser implementado. Essa perspectiva também é refletida em outros mercados, com dólar mais forte frente a outras moedas, os contratos futuros do petróleo operando em baixa moderada e os preços futuros do minério de ferro encerrando em queda de 0,97% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 103,31 por tonelada.
Agenda econômica
Brasil: Estão previstos hoje o boletim Focus (8h25) e os dados da balança comercial de abril (15h). Para a balança é esperado um superávit de US$ 8,60 bilhões, após saldo positivo de US$ 10,956 bilhões em março. Entre os eventos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e todos os outros diretores participam da primeira sessão da Reunião do Copom para Análise de Conjuntura (10h e 14h).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebe o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Ulisses de Pina Correia e Silva (12h30) para agenda bilateral e, em almoço no Itamaraty, reúne-se com o ministro da Agricultura, Carlos Favaro (15h) e encontra-se com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, no Palácio da Alvorada (17h).
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Nos próximos dias, serão publicados os dados de abril do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) (amanhã) e índice de Preços ao Consumidor Fipe (IPC-Fipe) (quinta-feira).
EUA: O Fed anuncia sua decisão de juros amanhã, que será seguida de coletiva de imprensa do presidente da instituição, Jerome Powell. Entres os indicadores, destaque para os Índice de Gerentes de Compras (PMI) de abril (amanhã) e o relatório do mercado de trabalho de março, o famoso payroll (sexta-feira). Também nos próximos dias, os dirigentes do Fed James Bullard, de St. Louis, e a diretora Lisa Cook participam de eventos na sexta-feira.
Europa: Mais cedo, a Markit revelou quedas do PMI industrial da zona do euro, Alemanha e Reino Unido em abril – embora todos tenham vindo acima das leituras preliminares. O PMI alemão atingiu o menor nível desde maio de 2020 e as vendas no varejo do país tiveram queda de 2,4% em março ante fevereiro, contrariando apostas de alta e realimentando receios de uma recessão na maior economia da região.
Nos próximos dias, o Banco Central Europeu (BCE) anuncia sua decisão de política monetária, na quinta-feira, com entrevista posterior de sua presidente, Christine Lagarde. Os principais indicadores programados para a semana são os PMIs adicionais da zona do euro (na quinta-feira)
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