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- Após perdas nas últimas duas sessões, influenciadas por preocupações com a desaceleração da economia mundial e o downgrade da nota de crédito dos Estados Unidos, os mercados internacionais esboçam uma tímida reação
- O banco central chinês prometeu ser mais flexível e usar instrumentos de política monetária, incluindo cortes de compulsórios, para garantir liquidez "razoavelmente ampla" no sistema bancário, o que ajuda a explicar parte da melhora dos humores
- Essa melhora no ambiente externo sugere um clima melhor para as negociações locais hoje, mas o humor deve depender ainda das reações dos investidores a uma série de balanços de empresas
Após perdas nas últimas duas sessões, influenciadas por preocupações com a desaceleração da economia mundial e o downgrade da nota de crédito dos Estados Unidos, os mercados internacionais esboçam uma tímida reação nesta manhã de sexta-feira (04). As oscilações são contidas pelas expectativas para o resultado do payroll, um indicador determinante para a trajetória dos juros americanos daqui para frente, como sugeriu o Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
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O banco central chinês prometeu ser mais flexível e usar instrumentos de política monetária, incluindo cortes de compulsórios, para garantir liquidez “razoavelmente ampla” no sistema bancário, o que ajuda a explicar parte da melhora dos humores. Nesse ambiente, as principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York exibem ganhos contidos agora cedo.
O dólar opera perto da estabilidade, os contratos futuros do petróleo estão subindo e os preços futuros do minério de ferro registram recuo de 0,30% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente a US$ 113,86 por tonelada.
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Essa melhora no ambiente externo sugere um clima melhor para as negociações locais hoje, mas o humor deve depender ainda das reações dos investidores a uma série de balanços de empresas, especialmente da Petrobras (PETR4).
Agenda econômica
Brasil: Sem indicadores previstos, os destaques ficam para a agenda de eventos, sendo que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem compromissos em São Paulo e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca para Parintins (9h).
EUA: O payroll é o grande destaque do dia, conhecido ainda antes da abertura dos negócios (9h30). A expectativa é de que a economia dos Estados Unidos tenha gerado 205 mil empregos em julho, com a taxa de desemprego se mantendo em 3,6%, enquanto o salário médio por hora deve ter crescido 0,3% ante o mês anterior e 4,2% na comparação anual.
Caso esses números se confirmem, o resultado de criação de vagas praticamente repetirá os 209 mil postos gerados em junho. Durante a tarde, saíra o relatório semanal de poços de petróleo em operação (14h).
Europa: As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,3% em junho ante maio, segundo dados publicados pela Eurostat, frustrando a expectativa de alta de 0,2% das vendas no período. Em relação a igual mês do ano passado, as vendas do setor varejista do bloco sofreram contração de 1,4% em junho. Em paralelo, a Eurostat revisou para cima as vendas de maio ante abril, de estável para alta de 0,6%, e também da comparação anual, de queda de 2,9% para declínio de 2,4%.
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Além disso, as encomendas à indústria da Alemanha cresceram 7% em junho ante maio, segundo dados com ajustes sazonais da Destatis, bem acima das expectativas de queda de 1,5% no período. Houve expansão das encomendas externas, que registraram avanço de 13,5% em junho ante o mês anterior, mas queda das encomendas domésticas, que viram recuo de 2% no mesmo intervalo.