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- A última sessão da semana começa com sinais predominantemente negativos nos principais mercados internacionais
- Na China, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) veio abaixo das expectativas
A persistente aversão ao risco internacional aliada à discussão local em torno das metas de inflação devem limitar o apetite dos investidores o Brasil nesta sexta-feira (10). Em paralelo, os dados do setor de serviços serão monitorados e podem apontar para alguma expansão em dezembro.
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A última sessão da semana começa com sinais predominantemente negativos nos principais mercados internacionais, com as Bolsas da Europa registrando perdas ao redor de 1%, enquanto os índices futuros de Nova York apresentam quedas menos pronunciadas, mas sugerindo que Wall Street poderá ter o terceiro pregão seguido de perdas. Em geral, o pano de fundo continua sendo o mesmo para os negócios: os rumos dos juros em meio a economias mais enfraquecidas.
O contrapeso vem justamente do maior parceiro comercial brasileiro, a China, onde a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) veio abaixo das expectativas, o que reforça a percepção de que estímulos são necessários e podem ser até bem-vindos na atual fase do ciclo econômico por lá.
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Em outros mercados, os contratos futuros de petróleo operam em alta de mais de 2% nesta manhã de sexta-feira, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram alta de 0,76% em Dalian, cotados ao equivalente a US$ 127,04 por tonelada.
Agenda econômica
Brasil: Os dados sobre o volume de serviços prestados no País em dezembro (9h) são os destaques do dia, sendo que a mediana sugere alta de 1,1%, após apresentar estabilidade em novembro. No mercado, o Banco Central começa a rolagem do vencimento de 306.925 contratos de swap cambial (11h30) e o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, tem reuniões institucionais fechadas, em São Paulo.
Além de outros compromissos em Washington durante o dia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontra-se com o presidente norte-americano, Joe Biden, (17h30) e concede entrevista coletiva de imprensa (19h30).
EUA: A Universidade de Michigan divulga os dados preliminares do índice de sentimento do consumidor de fevereiro e de expectativas de inflação de 1 e 5 anos (12h). O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) da Filadélfia, Patrick Harker, concede entrevista (11h) e faz um discurso (18h), e o diretor do Fed Christopher Waller participa também de evento público (14h30).
Europa: São esperadas declarações da integrante do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Isabel Schnabel e do economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, no mesmo horário (11h).
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China: A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) acelerou para 2,1% em janeiro, ante 1,8% em dezembro, mas ficou um pouco abaixo das expectativas.
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