A última sessão da semana é de pouca tração no exterior, ainda em função da sinalização mais dura do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense), Jerome Powell, de que um novo aumento de juros é possível.
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Vale relembrar que os investidores já apostavam que o Fed teria encerrado seu ciclo de aperto monetário, após deixar as taxas básicas inalteradas em suas duas últimas reuniões. Nesse ambiente, as principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York se ajustam em baixa.
O dólar opera perto da estabilidade em relação a outras moedas fortes, enquanto os contratos futuros do petróleo operam em alta modesta e os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos de 2,56% na madrugada em Dalian, cotados a US$ 131,99 por tonelada.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,24% em outubro, desacelerando em relação a setembro, quando registrou alta de 0,26%, e abaixo da expectativa do mercado, de 0,29%. O Brasil acumula 4,82% de inflação em 12 meses. No ano, a alta é de 3,75%.
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Os dados de inflação, a bateria de balanços trimestrais, como os da Petrobras, e as pautas no Congresso podem tracionar os negócios no país, indo na direção oposta do exterior.
Agenda econômica
Brasil: Entre os eventos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de evento em Chicago, nos Estados Unidos (20h00).
EUA: Dois dirigentes do Federal Reserve discursam: a presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan (9h30) e o do Fed de Atlanta, Raphael Bostic (11h00). Sai ainda a pesquisa da Universidade de Michigan sobre a confiança e as expectativas de inflação dos consumidores (12h00).
Europa: A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participa de conversa durante Painel Global do Financial Times (9h30)
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