Os mercados ainda operam em compasso de espera por importantes indicadores de inflação, mas dessa vez as principais bolsas europeias e os índices futuros de Nova York operam em alta.
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Ontem, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que já seria hora de deixar a postura de “máxima acomodação para trás”, o que aumentou a tensão entre os investidores e inverteu os sinais em praticamente todos os mercados.
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta selecionada de moedas, opera em baixa nesta manhã de quarta-feira, com destaque para a alta do euro, em reação às falas da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, sobre a primeira alta de juros da instituição vir “algum tempo” depois do fim do APP (Asset Ourchase Programmes, ou Programas de Compra de Ativos), o que pode significar um período de apenas algumas semanas.
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Entre as commodities, os contratos futuros do petróleo operam em alta de mais de 2%, devolvendo parte das fortes perdas que acumularam durante as duas últimas sessões.
Internamente, o alívio da bandeira verde de energia elétrica e dissolução dos impactos do último reajuste de combustíveis devem conter o avanço da inflação, ajudando a reduzir a pressão sobre os juros futuros.
Agenda econômica 11/05
Brasil: Destaque para a leitura do IPCA (9h) de abril, indicador que mede a inflação oficial ao consumidor. Mesmo com a desaceleração em abril, mostrando alta de 1,06%, contra 1,62% em março, essa foi a taxa mais elevada para o mês desde 1996 (1,26%).
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Em 12 meses, o IPCA subiu para 12,13%, de 11,30% em março, o nível mais alto desde outubro de 2003 (13,98%). O indicador superou, levemente, as expetativas do mercado, tanto em base mensal como anual. Em 12 meses, o IPCA subiu para 12,13%, de 11,30% em março, o nível mais alto desde outubro de 2003 (13,98%).
EUA: Sai o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), às 9h30, além da divulgação dos estoques de petróleo pelo Departamento de Energia (11h30).
Europa: Na Alemanha, o CPI de abril mostrou alta de 7,4% em base anual, contra 7,3% em março, o maior nível desde 1981, embora tenha vindo em linha com o esperado.
China: A inflação ao consumidor, também medida pelo CPI, subiu 2,1% na comparação anual em abril, a partir de 1,5% em março, vindo 0,1 ponto porcentual acima das projeções.
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