Nesta manhã de terça-feira, as bolsas no exterior operam com fôlego limitado, com os investidores na
expectativa pela divulgação dos dados de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA que vem se mantendo elevada (já está no maior nível em 40 anos) em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia, levando o Fed a sinalizar que pretende acelerar a retirada de estímulos monetários nos próximos meses.
Nesse cenário, as bolsas da Europa operam em baixa. Na Alemanha, a taxa anual do CPI atingiu 7,3% em março, como esperado, e o índice ZEW de expectativas econômicas caiu para -41 pontos em abril, mas ficou acima das expectativas, o que ajudou a conter a desvalorização do euro. Nos EUA, os índices futuros em Nova York operam mistos, os juros dos treasuries operam em alta, e o dólar tem sinal misto ante outras moedas emergentes, enquanto são aguardados discursos de dirigentes do Fed. Os contratos futuros do petróleo mostram recuperação e operam em alta.
Aqui no Brasil, o fôlego limitado no exterior pode conter o apetite ao risco. Os juros curtos podem ser influenciados ainda pelo dado de serviços, que deve mostrar melhora em fevereiro, com alta esperada de 0,7%, após a queda de 0,1% em janeiro. O aumento da mobilidade após a fase mais aguda da Ômicron, em janeiro, e impulsos como o Auxílio Brasil devem sustentar a recuperação do setor.
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Agenda econômica 12/04
Brasil: O destaque é o volume de serviços do mês de fevereiro. A mediana das estimativas aponta para alta de 0,7% na margem, após -0,1% em janeiro.
EUA: A agenda hoje traz a divulgação da inflação ao consumidor dos Estados Unidos medida pelo CPI (9h30) e três dirigentes do Fed discursam. Ainda nos EUA, saem os estoques API de petróleo (17h30). A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) publica seu relatório mensal.
