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Abertura de Mercado: Dados fracos da China pressionam Ibovespa

Abertura de Mercado: Dados fracos da China pressionam Ibovespa
Desde 1997, a Bolsa de Valores brasileira implantou o pregão eletrônico, reduzindo a burocracia e democratizando o acesso ao mercado de ações e outros ativos. (Foto: Shutterstock)

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira (15), e a maioria das bolsas europeias opera com sinal negativo, após dados fracos da indústria e do varejo da China reforçarem preocupações sobre a perspectiva de recuperação da economia global. Já os índices futuros das bolsas de Nova York operam em modesta alta, sugerindo que os mercados à vista poderão ensaiar recuperação das perdas de ontem, com investidores à espera de dados industriais dos EUA.

Enquanto isso, os juros dos Treasuries de longo prazo passaram a cair e o dólar opera mais fraco ante outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities. Os contratos futuros do petróleo operam em alta, após o American Petroleum Institute (API) estimar no fim da tarde de ontem que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA teve queda de 5,4 milhões de barris na última semana.

No cenário doméstico, o pouco vigor das bolsas de NY e sinal negativo na maioria das demais praças após indicadores da China abaixo do esperado podem atrapalhar uma recuperação do Ibovespa. Dado que a China é o principal parceiro comercial do governo brasileiro, preocupações de desaquecimento mais forte no país
asiático podem impactar as ações do setor de mineração e de siderurgia.

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Na agenda econômica local, o IBC-Br é o destaque do dia.

Agenda econômica 15/09

Brasil: A agenda traz a divulgação dos dados de julho do IBC-Br.
EUA: Hoje saem o índice de atividade industrial Empire State (9h30) e produção industrial (10h15). O Departamento de Energia informa os estoques de petróleo (11h30).

Europa: A produção industrial da zona do euro cresceu 1,5% em julho ante junho. O resultado superou a média das estimativas de analistas (0,6%). O índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido subiu 3,2% em agosto em relação ao mesmo mês de 2020. O resultado veio acima do esperado por analistas (2,9%). O dado avançou ante julho (2%).

China: As vendas no varejo do país subiram 2,5% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2020, ficando abaixo da média das estimativas de analistas (6,3%). Em julho, a alta fora de 8,5%. Já a produção industrial da China cresceu 5,3% no mês passado ante agosto de 2020. O dado ficou ligeiramente aquém das projeções (5,6%)

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