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Abertura de Mercado: exterior instável tende a trazer volatilidade à B3

Abertura de Mercado: exterior instável tende a trazer volatilidade à B3
Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Nesta manhã de quarta-feira (16), as bolsas europeias operam voláteis, próximo da estabilidade, em meio à divulgação de indicadores da região. O avanço da produção industrial em dezembro na zona do euro superou as expectativas dos investidores, mas a inflação ao consumidor no Reino Unido acelerou a 5,5% em janeiro, o que pressiona a bolsa de Londres.

Os índices futuros das bolsas de Nova York estão voláteis desde cedo e operam em leve baixa, após relatos de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse não ter visto sinais de que a Rússia está de fato retirando tropas da área fronteiriça com a Ucrânia, como anunciou. Os juros dos Treasuries e o dólar também
recuam. Os investidores seguem de olho no cenário geopolítico e à espera de dados econômicos dos EUA e da última ata da reunião de política monetária do Federal Reserve. Já o petróleo avança, reagindo a uma queda nos estoques da commodity nos EUA na última semana.

Aqui no Brasil, sem indicadores de peso na agenda interna hoje, o exterior sem direção definida e o vencimento de opções sobre Ibovespa tendem a trazer volatilidade à B3. Os investidores também devem monitorar o pacote de projetos para baixar os preços dos combustíveis e acompanhar as negociações comerciais e o encontro dos presidentes do Brasil e Rússia. Os investidores devem repercutir também balanços de empresas de vários setores divulgados desde ontem à noite, como Carrefour, Caixa Seguridade, Banrisul, BTG Pactual e Petrorio.

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Agenda econômica 16/02

Brasil: Os dados semanais de fluxo cambial saem às 14h30.

EUA: As vendas no varejo dos EUA em janeiro serão divulgadas às 10h30, a produção industrial do país, às 11h15. A ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve sai às 16 horas.

Europa: O índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido subiu 5,5% em janeiro ante igual mês do ano passado, acelerando em relação ao ganho anual de 5,4% observado em dezembro. O resultado de janeiro, o mais alto desde 1992, superou a expectativa de analistas que previam ganho de 5,4%, e afastou ainda mais a inflação britânica da meta do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que é de uma taxa de 2%. Em relação a dezembro, o CPI do Reino Unido caiu 0,1% em janeiro. Neste caso, a projeção era de queda de 0,2%.

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China: O índice de preços ao produtor (PPI) da China subiu 9,1% em janeiro, ante igual mês do ano passado, e desacelerou em relação aos 10,3% registrados em dezembro. O resultado ficou abaixo da previsão de 9,5% dos economistas. Na comparação mensal, o PPI registrou deflação de 0,2% ante dezembro.

O índice de preços ao consumidor (CPI), por sua vez, avançou 0,9% na comparação anual de janeiro, em linha com a previsão do mercado, e abaixo da taxa de 1,5% registrada em dezembro. Na comparação mensal, o CPI teve alta de 0,4%, após queda de 0,3% no mês anterior

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